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terça-feira, 23 de agosto de 2022

VIDANEWS - Marcelo Queiroga diz ser contra fim do rol taxativo da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

 

Ministro diz que obrigar planos de saúde a cobrir tratamentos não previstos pela ANS vai ameaçar sustentabilidade de empresas.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (23) que é contra a aprovação do projeto de lei que busca obrigar os planos de saúde a cobrir procedimentos médicos que não estejam previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que derrubaria o chamado rol taxativo, durante uma audiência no Senado. A medida será apreciada pelos senadores. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS é uma lista com mais de 3 mil itens, incluindo consultas, tratamentos, cirurgias e exames. A ANS atualiza periodicamente essa lista, para a inclusão de novas coberturas. Atualmente, procedimentos que estão fora do rol não são aceitos pelos planos de saúde. Na próxima segunda-feira (29), o projeto de lei que buscar dar fim a esse rol será analisado pelos senadores. O texto já teve o aval da Câmara dos Deputados. Queiroga alertou que, caso a matéria seja aprovada também pelo Senado, os usuários dos planos de saúde podem ser penalizados. "Na hora de se optar por ter mais procedimentos, mais medicamentos no rol, seguramente vêm atrelados custos que serão repassados para os beneficiários, e parte deles não terá condições de arcar com esses custos. Essa é a realidade", ponderou.Leia mais: Pacheco confirma votação de projeto que obriga planos a cobrir tratamentos fora do rol da ANS "O objetivo é ampliar acesso, mas é ampliar acesso com qualidade. Porque o que ocorre se não houver essa avaliação percuciente é automaticamente repassar para os beneficiários da saúde suplementar os custos de incorporações que não estejam consonantes com o melhor da evidência científica", acrescentou o ministro.Além disso, Queiroga frisou que a medida pode afetar a sustentabilidade das empresas. "Nós temos um Sistema Único de Saúde, a iniciativa privada participa suplementando. Não são dois sistemas, eles se comunicam. E a melhor maneira de garantir o acesso é ter sistemas de saúde que sejam sustentáveis."Leia mais: Entidade pede ao STF que suspenda lei que criou piso salarial da enfermagem O ministro da Saúde disse também que o atual processo para inclusão de procedimentos médicos ao rol da ANS funciona muito bem e que alterar isso seria um erro. "A legislação já traz, de maneira muito clara, um processo administrativo para incorporação de tecnologias no âmbito da saúde suplementar, estabelecendo previsibilidade, critérios claros, uma lógica de avaliação de tecnologia em saúde, que é um novo ramo da ciência médica que permite segurança e equidade nas incorporações de tecnologias em saúde" afirmou."O que antes demorava dez anos para ser incluído no rol, hoje, existe um prazo de seis meses para todas as terapias e de 120 dias para as terapias oncológicas. Nesse período, a agência tem que fazer o devido processo legal, ou seja, avaliação da evidência científica adequada, análises econômicas apropriadas, deve discutir amplamente com a sociedade civil através de um processo próprio de accountability, de forma a prover um acesso equilibrado às inovações", finalizou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

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