PF realizou operação contra oito empresários suspeitos de defender
um golpe de Estado após determinação de Alexandre de Moraes.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ),
filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou nesta terça-feira (23) a determinação de
busca e apreensão contra empresários suspeitos de defender
um golpe de Estado no Brasil. A operação é feita pela Polícia Federal (PF),
após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes."É
insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram
milhares de empregos, alguns conhecidos de ministros do STF (que sabidamente
jamais tramariam 'golpe' nenhum) por dizerem que preferem qualquer coisa ao
ex-presidiário, numa conversa privada de WhatsApp", escreveu o senador em
seu perfil no Twitter. O parlamentar ressaltou que conhece empresários
"com medo de se posicionarem nessas eleições". "Essa operação
foi a favor ou contra a democracia? Agora está sendo contra uma pessoa do seu
lado, amanhã será contra você, seja empresário, empregado, parlamentar,
jornalista…", afirmou.O inquérito que atinge os empresários ainda está sob
sigilo, mas o R7 apurou que são
cumpridos mandados em Fortaleza, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Rio
Grande do Sul e em São Paulo. O ministro Alexandre de Moraes também determinou
o bloqueio das contas bancárias dos empresários, além da proibição do uso das
redes sociais, da quebra de sigilo bancário e da coleta de depoimentos. Ratos do STFNa última segunda-feira (22), atendendo
a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou que a
PF identificasse, no prazo de 15 dias, integrantes de um grupo que havia feito
ameaças à Corte no Telegram. De acordo com as diligências, foi criado, no aplicativo
de mensagens, um grupo chamado "Caçadores de ratos do STF", em que
foram realizadas diversas ameaças ao Supremo. A descoberta da existência do
grupo foi feita durante as
investigações sobre Ivan Rejane Fonte, que divulgou um
vídeo com diversos ataques a ministros do STF. A PGR disse que a PF apresentou
relatório final sobre o caso no qual informava a existência do grupo, com 159
membros, mas não identificou os integrantes.“Nesse contexto, a Polícia Federal,
por meio de exame técnico, constatou a existência de um grupo de Telegram,
denominado 'Caçadores de ratos do STF', que se encontra ativo e tem 159 (cento
e cinquenta e nove) membros. Porém não procedeu à identificação de seus membros
e não esclareceu se foi possível extrair o conteúdo das mensagens de tal
grupo", informou a PGR.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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