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sábado, 3 de dezembro de 2022

VIDANEWS - 9 em cada 10 instituições de ensino vão aumentar a mensalidade acima da inflação.

 

Reajustes projetados para 2023 devem superar 10% de aumento na maioria das escolas, segundo pesquisa.

Pesadelo de pais e estudantes ao final de cada ano, o reajuste das mensalidades escolares terá um sabor amargo em 2023. Enquanto 87% das instituições de ensino projetam elevar as cobranças acima da inflação estimada, 63% vão aumentar as prestações em pelo menos 10%.Os dados levam em conta que um terço dos reajustes (34%) serão entre 10% e 11%. Outros 29% estudam altas acima de 12% e 24% querem revisões entre 7% e 10%. Para este ano, as projeções para a inflação oficial figuram em 5,9%, segundo estimativas do mercado financeiro. Por outro lado, apenas 2,86% das escolas falam em não reajustar as mensalidades e outros 5% projetam aumentos abaixo da inflação estimada. Os números foram revelados por um estudo realizado pela Meira Fernandes, empresa que assessora cerca de 1.500 escolas particulares em oito estados brasileiros.Mabely Meira Fernandes, diretora da empresa responsável pelo estudo, atribui os aumentos significativos aos custos acima da inflação que “castigam” as finanças das instituições de ensino. “Durante este ano, o reajuste salarial dos professores de São Paulo foi de 10,57%, a PLR em 15% e, para 2023, a PLR dos professores já está sacramentada em 18%”, afirma ela. A pesquisa mostra ainda que os aumentos estimados para as mensalidades a partir de janeiro correspondem a uma reposição dos prejuízos causados pelas incertezas e endividamento diante dos efeitos da pandemia. No total, mais de 63% das escolas afirmaram que os atrasos mensais superaram a casa dos 5% ou mais de todos os alunos frequentadores dos bancos escolares. Outros 37% tiveram atrasos que variaram entre 0,5% e 4% todos os meses.Para 74% dos donos de escolas, a inadimplência das mensalidades deve virar o ano entre 1% até no máximo 7%, o que impacta o caixa das escolas. Mabely aposta que o pagamento do 13º salário deve permitir que os pais e alunos quitem as dívidas existentes e já renovem o vínculo com as escolas para 2023. Conforme o levantamento, nenhuma das instituições de ensino pesquisadas tinha 100% das matrículas renovadas até o fim de novembro. Por outro lado, 16% ainda estão abaixo dos 50% de revalidação do vínculo e outras 76% estão entre 50% e 90% das rematrículas efetivada.“As escolas têm sido cada vez mais proativas e criativas nas campanhas de rematrículas e aberto o período cada vez mais cedo. Algumas instituições que vem trabalhando a questão desde agosto e ainda não atingiram os 100%”, lamenta a diretora.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

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