CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

terça-feira, 6 de abril de 2021

VIDA NOTICIAS- COMO MORAR NA NOVA ZELÂNDIA CONTAM BRASILEIRAS

 

Brasileiras contam como é morar na Nova Zelândia na pandemia.

Ações rápidas do governo e senso de coletividade contribuíram para país registrar apenas 2.350 casos e 26 vítimas da covid-19.

Ruas cheias, todos sem máscara e nenhuma preocupação. Este é o atual cenário da Nova Zelândia, o país que melhor lidou com a pandemia da covid-19, segundo uma pesquisa global realizada pelo instituto de pesquisa australiano Lowy. De março do ano passado até esta quarta-feira (24), a ilha de cinco milhões de habitantes registrou 2.350 casos de covid-19 e 26 mortes em decorrência da doença. O tamanho da população da Nova Zelândia, de fato, contribuiu para o sucesso do país no combate à pandemia — mas este não foi o único fator, tampouco o principal, para as brasileiras Erika Brabyn, 46 anos, que mora em Auckland, a cidade mais populosa da Nova Zelândia, e Isabelle Gasparini, 33 anos, residente em Opua, um pequeno vilarejo de 1.137 habitantes na chamada Baía das Ilhas. "No primeiro lockdown, a Jacinda [Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia] pediu para que nos mantivéssemos unidos e todos abraçaram a causa", afirma Erika. "Não se ouvia carro passando, voltou-se a ouvir o barulho dos pássaros, aquela coisa da natureza. As pessoas até saíam para fazer exercício físico, mas era uma coisa bem controlada.". "O consenso é de que o governo fez tudo que podia para proteger a população", diz Isabelle. "Além disso, as pessoas aqui têm um senso de coletividade muito grande. Para se ter uma ideia, um dia eu estava na marina [centro portuário de recreação], onde trabalho atualmente, e um homem, dono de um dos barcos, acenou para mim por detrás da porta. Eu disse 'pode entrar', mas ele disse que não podia. Uma menina da escola da filha dele estava com covid e ele tinha vindo avisar que não havia encostado em nada e que iria passar uma semana isolado em seu barco." Em 24 de março de 2020, foi decretado o primeiro lockdown, que durou dois meses e valeu para todo o país. Cinco meses depois, os moradores de Auckland enfrentaram um segundo confinamento, desta vez de duas semanas, após o governo ter identificado 29 casos de transmissão local, quase todos na cidade. De acordo com as brasileiras, o primeiro lockdown veio como uma surpresa e deixou todos em estado de choque. Durante a imposição da medida, considerada a mais rígida para conter o avanço de doenças contagiosas, os cidadãos ficam impedidos de cruzar fronteiras e circular em áreas públicas sem que haja um motivo emergencial, como o reabastecimento de alimentos, remédios e outros itens essenciais. "O que passou pela nossa cabeça foi 'comida, comida, comida'", afirma Erika. "Eu me abasteci ao máximo que pude e fiquei por volta de duas semanas sem sair de casa. Foi aquele caos. Nós íamos ao mercado e víamos as pessoas brigando por leite em pó, água sanitária e outros mantimentos básicos. O vírus trouxe à tona ações e reações que não esperávamos ver, foi algo que realmente me chocou. Mas é a lei da sobrevivência, 'né'." "Foi um susto, porque em um dia nós estávamos ouvindo falar desse vírus lá na China e dois dias depois já estavam falando sobre medidas sanitárias e desinfetar os ambientes", diz Isabelle. "Uma vez decretado o lockdown, você tinha que ficar na sua própria 'bolha'. Como moro sozinha, decidi que iria ficar confinada com uns amigos que moram em outra ilha. Tive 48 horas para empacotar tudo, dirigir doze horas, pegar uma balsa e chegar lá." Rotina durante o lockdown O esforço de Isabelle valeu a pena. Durante dois meses, a rotina da brasileira consistiu, basicamente, em fazer caminhadas, assistir filmes, cozinhar e passar bons momentos com os colegas de confinamento. "Contando comigo, tinham seis pessoas na minha 'bolha': um  amigo meu, a mãe e a irmã dele e um casal de alemães que estavam visitando e acabaram passando todo o lockdown lá. No final das contas, viramos uma grande família e foi muito gostoso.". Já Erika ficou confinada em sua casa em Auckland com o marido e os dois filhos, de 9 e 17 anos. No início, a quebra da rotina causou estranheza, mas eles logo encontraram um jeito de contornar a situação. "Em um primeiro momento, nós tentamos fazer a nossa rotina normal, como se não estivéssemos em lockdown — hora para isso, hora para aquilo. Depois, vimos que não tínhamos condições de continuar daquele jeito e decidimos ficar 'livres'. Eu dizia aos meus filhos: 'se você quiser tomar banho mais tarde você toma, se você quiser estudar mais tarde você estuda, se você quiser comer a qualquer hora, você come'." "Mais tarde, para passar o tempo, começamos a investir em pequenos projetos dentro de casa, como arrumar a garagem e cuidar do jardim — coisas que já estávamos precisando fazer, mas não tínhamos tempo porque um final de semana não era o suficiente. Eu e meus filhos fizemos um teamwork [trabalho em equipe] mesmo e estávamos sempre juntos", completa. Crise econômica Durante os dois meses de lockdown, Erika e Isabelle contaram única e exclusivamente com um auxílio do governo. Erika, dona de uma loja de artigos para casa, se viu obrigada a suspender as atividades de seu negócio, e Isabelle, que trabalhava levando turistas de outros países para passear de barco, perdeu o emprego devido ao fechamento das fronteiras. Atualmente, a vida na Nova Zelândia já voltou ao normal — isto é, estabelecimentos não essenciais voltaram a funcionar e as pessoas podem circular livremente nas ruas sem máscara, exceto dentro de transportes públicos. Apesar disso, é claro que os efeitos da crise ainda permanecem. Segundo Erika, muitas empresas faliram, e ela mesma chegou a pensar que seria obrigada a fechar as portas de sua loja. "A minha sorte foi que pelo fato de as pessoas terem passado muito tempo confinadas, elas passaram a observar mais atentamente suas casas e, após o lockdown, houve uma explosão nas vendas desse setor." "Além disso, em agosto, quando houve o segundo confinamento em Auckland, decidi que começaria a usar meus tecidos para produzir máscaras de proteção facial. Em três semanas, cheguei a vender duas mil máscaras", completa. "Novo normal" Apesar de a vida na Nova Zelândia já ter voltado à normalidade, algumas medidas ainda estão em vigor no país para evitar um novo surto de covid na ilha. Uma delas, talvez a mais inusitada de todas para os brasileiros é o aplicativo "NZ Covid Tracer", uma ferramenta de rastreamento lançada pelo Ministério da Saúde em 20 de maio do ano passado. Cada usuário tem um QR code, como se fosse um código de identificação, que precisa ser escaneado tanto na entrada quanto na saída de qualquer estabelecimento. Desta forma, o governo consegue ter um controle de quem passou por determinado lugar com precisão de dia e horário. "Muita gente não gosta porque acha que o governo está usando isso com segundas intenções, mas posso dizer que pelo menos 90% da população escaneia. Aqueles que não gostam de escanear têm a opção ainda de deixar o bluetooh ligado, o que também possibilita o rastreamento", afirma Erika. "Todas as pessoas que entram na minha loja eu peço para escanear. Aquela pessoa comprando ou não, eu sei que ela esteve no meu estabelecimento naquele dia e horário. Se acontecer de eu ou alguma pessoa que passou pela minha loja ser diagnosticada com covid, eu serei comunicada e terei que ficar em quarentena, bem como a outra pessoa", completa.Vacinação A Nova Zelândia deu início à campanha de vacinação no último sábado (20). Em um primeiro momento, o país imunizará os 12 mil trabalhadores da linha de frente das fronteiras, o que deve levar pelo menos algumas semanas. Tanto Erika quando Isabelle pretendem se vacinar e estão aguardando ansiosamente por este momento. Atualmente, as fronteiras estão fechadas e devem pernamenecer assim até que toda a população esteja imunizada. Com isso, apenas cidadãos e residentes podem entrar na ilha, com a condição de desembolsarem NZ$ 3.100 (R$ 11 mil) e se isolarem em um hotel por 14 dias — tempo máximo que o novo coronavírus demora para se manifestar no organismo. Mesmo após imunizadas, no entanto, Erika e Isabelle garantem que ainda deve levar algum tempo para que venham visitar a família no Brasil. "Eu e meu irmão, que também mora na Nova Zelândia, estávamos com passagem marcada para o dia 8 de abril do ano passado", diz Erika. “Felizmente, o lockdown foi decretado antes e conseguimos reaver o dinheiro. Agora não sei quando poderemos ir ao Brasil. Pelo que tenho acompanhado, a vacinação aí está caminhando a passos lentos e minha família certamente não será imunizada tão logo."Isabelle partilha da mesma preocupação. "Não quero ir para ficar confinada. Quero ir para poder passear e circular livremente sem preocupações — e, infelizmente, acho que esta é uma realidade ainda muito distante no Brasil."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

VIDA NOTICIAS- NOVA ZELÂNDIA LIBERA VIAGENS PARA AUSTRÁLIA

 

Nova Zelândia libera viagens para Austrália sem quarentena.

Governo australiano já permite entrada de neozelandeses sem necessidade de isolamento em algumas regiões.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, aprovou as viagens à Austrália sem a necessidade de quarentena contra a covid-19, o que cria uma "bolha" de livre circulação entre os dois países."Confirmo que as viagens sem a necessidade de quarentena começarão dentro de duas, às 23h59 de 18 de abril", anunciou Ardern. A decisão foi adotada mais de um ano depois de a Nova Zelândia fechar as fronteiras para enfrentar a pandemia, e seis meses depois do governo da Austrália permitir que os neozelandeses visitem certos estados australianos sem a necessidade de passar por uma quarentena. Ardern celebrou os resultados de seu país, com apenas 26 mortes provocadas pela covid-19 em uma população de cinco milhões de habitantes. A Austrália registrou menos de mil óbitos em uma população de 25 milhões. "Aprecio a medida que o governo da Nova Zelândia anunciou hoje", afirmou o primeiro-ministro australiano Scott Morrison."Daremos as boas-vindas, da mesma maneira que os Kiwis (neozelandeses) dão as boas-vindas aos Aussies (australianos)", completou.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- VENEZUELA POLICIAIS E MILITARES MATARAM 2.853 PESSOAS

 

Policiais e militares mataram 2.853 pessoas na Venezuela em 2020.

ONG venezuelana destacou que a grande maioria das mortes foi de responsabilidade da Polícia Nacional Bolivariana .

Ao menos 2.853 pessoas teriam sido mortas pelas diferentes corporações armadas do Estado venezuelano ao longo de 2020, denunciou nesta terça-feira (9) a ONG Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea).A corporação apontada como responsável por mais mortes é a Polícia Nacional Bolivariana (PNB), principalmente através do grupo de elite das Forças de Ações Especiais (FAES), cuja dissolução foi solicitada pelo Escritório da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, segundo um comunicado da Provea. A PNB "foi responsável por 672 assassinatos, o que representa 23,55% do total", destaca a ONG, que coleta esses dados como parte da iniciativa "Lupa pela Vida", um projeto de investigação e divulgação do impacto da violência policial e militar, focado nas execuções extrajudiciais. O principal "centro de operações" das FAES "são as favelas onde os pobres vivem nas cidades e povoados da Venezuela e algumas zonas rurais". Logo atrás está o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalistas (Cicpc), com 593 casos, o que representa 17,52%. Por outro lado, as forças policiais autônomas dos estados foram responsáveis por 721 supostas execuções (25,71%), de acordo com os dados da Provea. Para a ONG, "chama a atenção a letalidade das polícias estaduais de Zulia, responsável por 262 assassinatos, Aragua, com 104 mortes, e Carabobo, com 101. O projeto detectou que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) é responsável por 359 casos durante 2020. A "grande maioria" é responsabilidade da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), uma força policial ligada à FANB. O estudo também indica que a polícia municipal foi responsável por 134 supostas execuções. Vítimas jovens e humildesSegundo os dados da Provea, "a maioria das vítimas eram jovens de setores de baixa renda, entre 18 e 30 anos de idade, o que indica um padrão de discriminação que coloca em risco a vida dos jovens". Em 2020, o estado de Zulia (na fronteira com a Colômbia) registrou o maior número de mortes, 667, seguido por Aragua (297), Bolívar (269) e Lara (193)."Este fato, juntamente com a exclusão deste grupo etário do acesso a outros direitos como educação e trabalho, entre outros, mostra a crescente migração forçada de jovens que procuram proteção em outros Estados", observa a ONG. Os dados mostram que o confinamento para frear a pandemia de covid-19 "não parou as ações da polícia e dos militares". Segundo a investigação, a polícia e os militares "agem com total liberdade, dada a certeza de que a sua conduta não será investigada ou sancionada e porque têm o apoio de governadores, ministros e outros altos cargos da gestão pública"."Na maioria dos assassinatos perpetrados pelas forças de segurança pública, através do testemunho de familiares, são fornecidos elementos suficientes que levam à presunção de que se tratam de execuções extrajudiciais", informa a denúncia. "De fato, existem provas de falsos confrontos, que não são mais do que uma montagem da cena do crime em que as autoridades apresentam os fatos como se as vítimas utilizassem efetivamente armas contra a polícia e os militares", explica a Provea. Na realidade, de acordo com Provea, "em muitos casos, as pessoas são detidas e posteriormente mortas". Para a ONG, uma execução ocorre em "todas as ações em que o agente de segurança, esteja ou não de serviço, dispara com o objetivo de causar a morte da vítima".E são extrajudiciais, segundo a organização, porque "acontecem em um país onde constitucionalmente não existe pena de morte, e o funcionário, violando o devido processo que implicaria um julgamento justo, decide tomar a justiça nas suas próprias mãos e executar a pessoa"( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- 8 MILITARES MORTOS NA VENEZUELA NA FRONTEIRA

 

Venezuela confirma 8 militares mortos em combates na fronteira.

Ministro da Defesa confirma que os soldados tiveram confronto com membros de grupo de ex-FARC na divisa com a Colômbia.

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou nesta segunda-feira (5) que oito militares do país morreram — o dobro do que se sabia até então — durante os combates com dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em uma região de fronteira. Ainda de acordo com Padrino, que concedeu um pronunciamento à imprensa, sem que pudessem ser feitas perguntas, houve nove mortos entre o grupo formado por integrantes da extinta guerrilha colombiana. Os combates começaram em 21 de março no estado de Apure, na fronteira entre os dois países, e desde então é cercado de dúvidas sobre sua origem e o número de baixas. As autoridades militares venezuelanas haviam confirmado até domingo quatro mortes em suas fileiras e a "neutralização" de nove "terroristas" — sem esclarecer se eles haviam morrido ou sido presos. As informações divulgadas até agora por fontes militares ou oficiais — incluindo o pronunciamento de Padrino — têm sido muito escassas e nem mesmo esclareceram qual grupo armado as Forças Armadas venezuelanas estão enfrentando, embora tenham divulgado fotos de uniformes apreendidos nos quais podem ser vistos logotipos e iniciais das Farc. Várias organizações que monitoram os combates confirmaram que os militares venezuelanos enfrentam dissidentes da extinta guerrilha. Segundo Padrino, além dos oito soldados mortos, outros 34 soldados ficaram feridos "e receberam assistência médica na rede de saúde militar", dos quais 21 receberam alta. Durante a operação, eles desativaram 16 minas terrestres instaladas pelo grupo armado e desmantelaram seis acampamentos.Ampliação da defesa Padrino disse ainda que, por ordem do presidente Nicolás Maduro, uma "zona operacional especial temporária de defesa integral" foi ativada na região, que será comandada pelo major general Alejando Javier Benitez Marcano com "uma equipe de coordenação".Também foi ativada uma brigada integral, chamada "Negro Primeiro", sob o comando do general Wilfredo Alexander Medrano, "a quem serão designadas as unidades e equipamentos militares necessários".O ministro da Defesa explicou que Maduro "ordenou medidas extraordinárias", incluindo a criação de "uma zona de segurança nos municípios de Páez, Muñoz e Romulo Gallegos", todos em Apure, onde a maior parte dos combates tem acontecido.Como parte destas medidas, o Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas venezuelanas projetará e executará "planos especiais de segurança pública para enfrentar ações desestabilizadoras" que ameaçam a paz, a segurança pessoal e "a proteção de instalações e propriedades públicas e privadas" para "garantir a ordem interna, a paz cidadã e os direitos humanos". Ele também comentou que este comando, através da zona operacional de defesa integral de Apure e juntamente com as autoridades civis, regionais e municipais, "com o objetivo de salvaguardar os direitos humanos", estabelecerá restrições e horários para o tráfego de pessoas. Da mesma forma, serão impostas "restrições aos horários de funcionamento de locais públicos e privados" e implementadas medidas de controle de segurança "para garantir os serviços públicos e a paz cidadã". Inspeções militares Padrino também disse que os militares destacados na região "poderão realizar inspeções de bens móveis e imóveis de acordo com as leis e regulamentos em vigor", assim como "despejar ocupações ilegais de bens públicos que afetem a segurança e a defesa da nação". Ele também advertiu que as unidades militares "intervirão para restabelecer o livre trânsito em áreas urbanas ou rurais em caso de interrupção", além de lançar "outras ações para garantir o livre desenvolvimento e a paz na região". Segundo o ministro, após três semanas de confrontos e 17 mortes, "a região está voltando ao normal".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

VIDA NOTICIAS-SEGUESTRADOS ENCONTRADOS NA NIGÉRIA.

 

Cinco estudantes sequestrados são encontrados na Nigéria.

Jovens foram rapturados há cerca de um mês em uma escola na periferia do estado de Kaduna.

Cinco estudantes de uma escola do estado nigeriano de Kaduna sequestrados há cerca de um mês com 34 colegas foram encontrados, anunciaram autoridades locais nesta segunda-feira (5). Elas alertaram para aqueles que tentarem negociar com os sequestradores."O Exército nigeriano informou às autoridades estaduais que cinco estudantes sequestrados no Liceu de Afaka, em Kaduna, foram encontrados nesta tarde", anunciou o ministro do Interior local, Samuel Aruwan. Os estudantes passam por exames médicos. Autoridades haviam comunicado pouco antes que as pessoas que tentarem negociar com os responsáveis pelo sequestro, ocorrido há cerca de um mês, serão processadas. Aruwan desmentiu os rumores que circulam na imprensa local segundo os quais o governo nomeou representantes para conversar com os sequestradores. "O governo de Kaduna quer deixar claro que nenhum intermediário foi nomeado", afirmou.VEm 11 março, homens armados atacaram o internato de uma escola na periferia da capital do estado, para tentar um novo sequestro de estudantes. O Exército conseguiu resgatar cerca de 180 estudantes de ambos os sexos. No entanto, outros 39 - 23 mulheres e 16 homens - permaneciam reféns. Os sequestradores, que têm em seu poder atualmente 34 estudantes, publicaram vídeos nos quais são vistos açoitando as vítimas e pedem resgates. Nesta segunda-feira, os pais dos estudantes sequestrados reagiram ao comunicado governamental e denunciaram "insensibilidade" e crueldade" por parte do governo.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS-CINTURÃO DE SEGURANÇA NO ORIENTE MÉDIO

 

Israel articula criação de cinturão de segurança no Oriente Médio.

Fundadora de entidade ligada à segurança diz que acordos com países do Golfo também são para se contrapor à ameaça iraniana.

Algo que para muitos era impossível, em tese, já se tornou uma possibilidade real para estrategistas do Exército de Defesa de Israel, segundo a tenente-coronel (reserva) Sarit Zehavi, CEO e fundadora da Alma Research and Education Center -  organização sem fins lucrativos e centro de pesquisa e educação especializado nos desafios de segurança de Israel. Zehavi considera que os acordos entre Israel, Emirados Árabes e Bahrein, assinados no segundo semestre de 2020, e uma aproximação diplomática com a Arábia Saudita, já possibilitam uma troca de informações e cooperação em segurança para neutralizar interesses hostis do Irã. Até mesmo com a possibilidade de haver uma presença concreta de militares israelenses na região, o que antes pareceria impossível."Não há mobilizações de tropas, mas, coloquemos uma ideia do acordo desta maneira: se o Irã pode criar uma frente contra Israel, no Libano e Síria, com o Hezbollah, agora Israel pode criar uma frente israelense para o Irã, no Emirados e Bahrein, países que têm interesse em cooperar com Israel porque também são ameaçados. Estão mais próximos e geograficamente é muito útil essa aliança para neutralizar o Irã", observa."O resultado destas alianças, em curto prazo, já mostra que Israel não está só, não está isolada, que há países da região que veem Israel como um estado legítimo e que é importante cooperar com ele, não só por assuntos de segurança, mas econômicos e sociais também", completa.Para Zehavi, o acordo em geral visa o incremento de relações comerciais, de intercâmbio de tecnologia, mas a segurança é um fator essencial, que possibilita o andamento de negociações em todas as áreas. Para o professor Danilo Porfírio de Castro Vieira, doutor em análise do Desenvolvimento do Terrorismo Contemporâneo pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e autor do livro "Ação política norte-americana e o jihadismo no Oriente Médio", oficialmente, esse tratados com Emirados Árabes e Bahrein e informal com a Arábia Saudita, visam a estabelecer na uma integração econômica, linhas de transporte, circulação de pessoas, na perspectiva do transporte. No entanto, os interesses estratégicos informais, foram fundamentais para a aproximação. "Temos que entender que, formal ou informalmente, estabelecer o alinhamento com Israel desses paíes, que por sinal são sunitas, satélites da Arábia Saudita, é uma iniciativa que vem no intuito de articular ações e discursos uniformes para conter qualquer forma de avanço ou hegemonia do Irã no fortalecimento de um arco xiita na região." Apesar de, na teoria, ele considerar que a aliança possa trazer uma estabilidade na região, ele alerta para algumas arestas que podem servir como empecilho. "A aliança fortalece a Israel e Arábia Saudita, potencialmente enfraquece o Irã, mas, por outro lado, o Irã tem boas relações com a Rússia, que também está presente na Síria e se preocupa com ingerências de Israel dentro da Síria. A Rússia já mostrou insatisfação em relação a isso, minha preocupação é a participação russa nessa nova realidade", observa. Castro Vieira inclui entre os seus temores a possibilidade do aumento do radicalismo em algumas questões, como a palestina. "A princípio, com os acordos de Israel, teremos uma promessa de estabilidade precária, mas estabilidade. No entanto, o acontecerá em seguida, como ficará a questão palestina? Se a Arábia Saudita e outros países do golfo fecharem aliança, as ações de autonomia palestina se enfraquecerão e de alguma maneira o Hamas será mais fortalecido", analisa. Os palestinos terão eleição para o Conselho Legislativo Palestino, com 132 cadeiras, em 22 de maio próximo, enquanto a eleição para a presidência da Autoridade Nacional Palestina, que governa a região, ocorrerá em 31 de julho. Há o risco de nova divisão da Fatah, partido do atual governo, mas que, em 2006, devido à fragmentação, perdeu poder na Faixa de Gaza, que passou a ser controlada pelo Hamas. O grupo radical, considerado terrorista por Israel e Estados Unidos, vislumbra essa nova possibilidade, após desavenças na Fatah, com a concordância de Marwan Barghouti e Nasser al-Kidwa, em se unir na próxima eleição, contra o atual presidente da Autoridade Nacional Palestina. A tenente-coronel Zehavi, porém, acredita que a aliança de Israel com países do Golfo carrega justamente em sua essência a capacidade de enfraquecer grupos como o Hamas. "A perspectiva para o futuro é a importância de se criar um cinturão com cada vez mais países, que dê mais segurança no mar e no ar, diminuir a ameaça do Irã, reduzir cada vez mais o apoio a organizações terroristas, como Hamas e Hezbollah, bloquear influência do Irã em outras áreas, como Líbano, Síria e Iraque. Há um grande a trabalho a ser feito e isso já começou", ressalta.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- IMPOSTO DE RENDA E SAÚDE MENTAL PAUTA NESTA TERÇA FEIRA

 

Imposto de Renda e saúde mental estão na pauta desta terça.

O Senado deve votar nesta terça-feira (5) a prorrogação do prazo para a declaração do Imposto de Renda. O prazo final para a entrega das declarações é o dia 30 de abril, mas um projeto a ser analisado pelos senadores estende esse prazo por mais três meses, com fim em 31 de julho. Também estão na pauta a prioridade na restituição do IR para profissionais de saúde e desempregados, além de projetos sobre saúde mental.O PL 639/2021, que estende o prazo para a entrega das declarações do Imposto de Renda, é do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR). O texto aprovado na Câmara determina que o cronograma de restituições não será alterado. O primeiro lote deve ser pago em 31 de maio. O texto autoriza ainda o pagamento da cota única ou das cotas vencidas do IR até 31 de julho sem acréscimo de juros ou penalidade de qualquer natureza.A intenção, com a prorrogação, é possibilitar o cumprimento do prazo apesar do aumento das restrições geradas pela covid-19. Em 2020, a prorrogação do prazo foi feita por meio de instrução normativa da Receita Federal, que passou o prazo final para 30 de junho. O relator do projeto é o senador Plínio Valério (PSDB-AM).Ainda sobre Imposto de Renda, os senadores devem votar o PL 2.981/2020, do senador Jaques Wagner (PT-BA), que tem como relator o senador Rogério Carvalho (PT-SE). O texto dá prioridade no recebimento da restituição aos trabalhadores da área de saúde e aos contribuintes que perderam o emprego em 2020. A regra valerá somente para profissionais de saúde com rendimento de até dez salários mínimos e trabalhadores que estiverem desempregados na data final da entrega da declaração de rendimentos. Saúde mental Também estão na pauta dois projetos relacionados à saúde mental. Um deles é o PL 4.815/2019, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que inclui no Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida) ações de prevenção da depressão e ao suicídio entre os policiais. O texto já foi aprovado em 2019 pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e terá como relator no Plenário o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Para Alessandro Vieira, é preciso cuidar da vida de quem protege a população. “Por questões culturais e institucionais, esses profissionais quase nunca conseguem auxílio dentro de suas corporações, onde enfermidades psiquiátricas, tais como depressão e ansiedade, muitas vezes são vistas como sinais de fraqueza ou de falta de comprometimento profissional”, explica na justificativa da proposta. O outro projeto sobre saúde mental que está na pauta desta terça-feira (6) é o PL 2.083/2020, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O projeto cria, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), um programa específico para acolhimento de pessoas que estão em sofrimento emocional por causa do isolamento social causado pela pandemia. O texto será relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE).  (Agência Senado )

VIDA NOTICIAS- RECOMPENSA PARA INFORMAÇÃO DE VIOLENCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLECENTES

 

Projeto cria recompensa para informante de violência contra crianças e adolescentes.

O Projeto de Lei 846/21 permite que administração pública pague recompensa a quem contribua com informações para proteger crianças ou adolescentes de qualquer tipo de violência. Segundo o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, a recompensa será paga quando a autoridade policial ou o Ministério Público atestarem que a informação foi decisiva para a efetiva proteção do menor. Autor da proposta, o deputado Roberto Alves (Republicanos-SP) afirma que, no Brasil, a figura do “whistleblower” – cidadão que sopra o apito para que as regras sejam respeitadas – ainda é pouco utilizada, sendo decorrente da internalização de normas internacionais. “É indispensável buscar o 'whistleblower' como ferramenta jurídica adicional à proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência. Esse mal que aflige a sociedade demanda esforços preventivos, mais que repressivos”, diz o autor. Atualmente, a lei que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência (13.431/17), que é alterada pelo projeto, determina que qualquer pessoa que tenha conhecimento ou presencie ação ou omissão que constitua violência contra criança ou adolescente tem o dever de comunicar o fato imediatamente ao serviço de recebimento e monitoramento de denúncias, ao conselho tutelar ou à autoridade policial. A lei também obriga União, estados, o Distrito Federal e municípios a promoverem campanhas periódicas de conscientização da sociedade. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Murilo Souza  Edição – Ana Chalub

VIDA NOTICIAS- PENAS DE 20 ANOS PARA O CRIME DE FEMINICÍDIO

 

Proposta aumenta para 20 anos pena mínima do crime de feminicídio.

O Projeto de Lei 1568/19 aumenta a pena mínima para o crime de feminicídio, que passa dos atuais 12 para 20 anos. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta é da deputada Rose Modesto (PSDB-MS) e altera o Código Penal, que hoje prevê para o crime de feminicídio pena de reclusão de 12 a 30 anos. Para a deputada, os altos índices de crimes cometidos contra mulheres no País justificam a mudança. Ela afirma quer a punição mais rigorosa “contribuirá para a efetivação da proteção da vida das mulheres brasileiras.” O projeto também acaba com a progressão de regime para os condenados pelo crime de feminicídio. A medida, porém, já foi efetivada em 2019 pela Lei Anticrime. Tramitação O projeto será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário da Câmara.( Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Janary Júnior Edição – Ana Chalub

VIDA NOTICIAS- OPÇÃO CONTRA O CÂNCER REMEDIO DE HIPERTENÇÃO

 

Remédio de hipertensão pulmonar pode virar opção contra o câncer.

Estudo da USP mostrou capacidade do medicamento ambrisentan em reduzir metástase de fígado e pulmão em camundongos.

Um medicamento usado no tratamento da hipertensão pulmonar reduziu significativamente a capacidade de células tumorais migrarem e invadirem outros tecidos em testes feitos com linhagens de tumores de pâncreas, ovário, mama e leucemia.Além disso, em camundongos com uma forma agressiva de câncer de mama, o fármaco diminuiu em 47% a incidência de metástase no fígado e nos pulmões, bem como aumentou a sobrevida em relação aos animais não tratados. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports. “O medicamento ambrisentan é um inibidor do receptor da endotelina A, que tem um papel na constrição dos vasos sanguíneos. Por isso, é usado para tratar a hipertensão pulmonar [normalmente causada por doenças autoimunes como lúpus e esclerose sistêmica]. No laboratório, vimos que o fármaco tem efeito em células de tumores, evitando a migração dessas células para outros tecidos, além de outros efeitos que ainda estamos investigando”, explica Otávio Cabral Marques, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador do estudo, financiado pela FAPESP.Marques conduziu o trabalho durante o seu pós-doutorado na Universidade de Freiburg, na Alemanha, em colaboração com pesquisadores daquele país e dos Emirados Árabes Unidos. Atualmente, coordena um projeto apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) na modalidade Jovem Pesquisador.O receptor de endotelina tipo A é conhecido por ser expresso no endotélio, a camada que reveste a parede interna dos vasos sanguíneos, e em células do sistema imune. Outros estudos já mostraram também que ele está envolvido no crescimento e na metástase de vários tumores.“Parece que o efeito da droga não é apenas na migração das células tumorais, mas também na neoangiogênese, ou seja, na formação de novos vasos sanguíneos necessários para alimentar o tumor. Estamos realizando experimentos para comprovar isso. Se for confirmado, a droga teria um efeito sistêmico, não apenas inibindo a migração do tumor para outros tecidos, como também bloqueando a geração de novos vasos que o fazem crescer”, conta o pesquisador.O benefício do medicamento para o tratamento do câncer ainda não foi comprovado. O uso sem orientação médica pode trazer risco à saúde, especialmente para gestantes. Experimentos Usando uma técnica para medir a migração celular, os pesquisadores observaram que o medicamento reduziu significativamente esse fenômeno tanto nas células tumorais que receberam um estímulo como na migração espontânea. Foram testadas linhagens de tumor de ovário, leucemia, pâncreas e mama.Em seguida, camundongos no estágio inicial de uma linhagem agressiva de câncer de mama (4T1) foram tratados por duas semanas antes de terem o tumor implantado e duas semanas depois. Nesse experimento, a redução da metástase foi de 43%, aumentando a sobrevida dos animais.“Como a metástase das células 4T1 ocorre muito rapidamente nos camundongos, iniciamos o tratamento antes, para podermos nos aproximar mais do que aconteceria com humanos”, explica.Agora, com outros pesquisadores do ICB-USP, Marques se prepara para a realização de testes clínicos. A ideia é testar o medicamento em um grupo de pacientes que já realiza quimioterapia e observar se eles se recuperam melhor do que um outro grupo (controle) que passa apenas pelo tratamento padrão.Embora o fármaco tenha a vantagem de poder ser administrado por via oral, o pesquisador acredita na possibilidade de fazer uma aplicação direta no tumor, de forma a aumentar seu efeito. Ainda não foi definido em que tipo de câncer serão feitos os testes clínicos.O artigo Ambrisentan, an endothelin receptor type A-selective antagonist, inhibits cancer cell migration, invasion, and metastasis pode ser lido emL Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS-ESQUEMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL

 

Acusado de exploração sexual, influencer Rodrigo Fiúza é solto.

O atleta é suspeito de promover festas para exploração sexual de adolescentes em BH; ele ficou quatro meses detido em um presídio.

O atleta e influenciador digital Rodrigo Fiúza foi solto depois de ficar preso por quase quatro meses, suspeito de integrar um esquema de exploração sexual de adolescentes em Belo Horizonte. Rodrigo estava detido, desde novembro do ano passado, no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele recebeu, da Justiça, o benefício do uso da tornozeleira eletrônica e deixou a cadeia na última quinta-feira (1º), de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). O influenciador, que tinha mais de 90 mil seguidores nas redes sociais e foi candidato a vereador em Belo Horizonte nas últimas eleições, foi preso durante uma operação realizada no ano passado. Ele é suspeito de promover festas em uma casa na região da Pampulha, onde adolescentes entre 13 e 17 anos de idade eram exploradas sexualmente e tinham fotos expostas na internet.  Relembre o caso Em 18 novembro do ano passado, a Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou a operação "Angel", em meio a uma investigação contra a organização criminosa. Na época, três pessoas foram presas e sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A polícia apreendeu HDs com conteúdo de pornografia infantil. Além de Rodrigo, também foram presos um proprietário de agência de viagens e uma mulher. Ele atuava promovendo festas com drogas e bebidas liberadas e é investigado pela prática de estupro de vulnerável de uma adolescente de 13 anos e ela é suspeita de aliciar as adolescentes.( onte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS- DEPOIMENTO EM BELO HORIZONTE

 

Familiares de esposa de promotor morta prestam depoimento em BH.

Lorenza Pinho, de 41 anos, morreu na última sexta-feira (2) em seu apartamento; seu marido, promotor de Justiça é principal suspeito .

Familiares de Lorenza Maria Silva Pinho, de 41 anos, que morreu dentro do seu apartamento na última sexta-feira (2), serão ouvidos pelo Ministério Público de Minas Gerais na tarde de hoje. Ela era esposa do promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, suspeito de ter assassinado a mulher.  O depoimento está marcado para as 15h30, no prédio da Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Como o suspeito do crime é promotor do MP, é o órgão quem conduz as investigações, e não a Polícia Civil. Devem prestar depoimento o pai e a irmã de Lorenza. O corpo de Lorenza segue, desde sexta no IML (Instituto Médico Legal), onde passa por exames, e ainda não tem previsão de ser liberado. Promotor preso André Luís Garcia de Pinho foi preso na manhã deste domingo (4), como principal suspeito de matar a própria esposa.  Fontes da investigação informaram ao R7 que o laudo da necropsia apontou que morte de Lorenza Maria Silva de Pinho foi causada por violência física. O marido dela havia alegado que ela teria se engasgado, mas os familiares da mulher suspeitaram de feminicídio. O promotor teria levado o corpo da esposa diretamente para uma funerária, mas o IML foi acionado. Desde então, o corpo passa por exames de necropsia no local. ( Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS - ISRAEL JULGAMENTO DE BENJAMIN NETANYAHU

 

Justiça de Israel retoma julgamento de Benjamin Netanyahu.

Primeiro-ministro é acusado de corrupção, fraude e de obter benefícios indevidos de meios de comunicação do país.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um "uso ilegítimo" de seu poder - afirmou a promotora do caso, nesta segunda-feira (5), na retomada do julgamento por corrupção do chefe de Governo, ao mesmo tempo em que começam consultas pós-eleitorais cruciais para seu futuro político. O primeiro-ministro de 71 anos, 15 deles como chefe de Governo, é acusado de corrupção, fraude e abuso de confiança em três casos. Ele nega todas as acusações. Netanyahu fez "uso ilegítimo do grande poder governamental que lhe foi confiado, entre outras coisas para exigir e obter benefícios indevidos dos proprietários dos principais meios de comunicação em Israel com o objetivo de promover assuntos pessoais, inclusive quando aspirou a reeleição", afirmou a promotora Liat Ben-Ari na abertura do julgamento. O primeiro-ministro compareceu ao tribunal do distrito de Jerusalém para as declarações iniciais da promotora e saiu antes do anúncio das primeiras testemunhas.Nos arredores do tribunal, grupos de manifestantes exibiam cartazes com frases como "Mentiroso" e "Vigiamos a democracia". Há vários meses, todos os sábados, grupos exigem a renúncia de Netanyahu diante de sua residência. Ao mesmo tempo, na manhã da retomada do julgamento, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, pretendia iniciar as negociações de dois dias com líderes dos partidos. Estas conversas serão decisivas para o futuro político de Netanyahu. O Likud, partido de direita do primeiro-ministro, venceu as eleições legislativas de 23 de março, as quartas no país em menos de dois anos, com 30 das 120 cadeiras da Knesset. E, mesmo que acrescente as cadeiras de seus aliados, o partido não consegue alcançar a maioria de 61 deputados, necessária para formar um governo estável. Muitos partidos rivais querem acabar com seus 12 anos consecutivos de mandato.Sem um líder de consenso entre seus adversários, Netanyahu tem grandes chances de receber o maior número de recomendações, com o apoio dos 16 deputados dos partidos ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá, além dos seis da aliança de extrema-direita Sionismo Religioso. Em geral, designa-se o candidato que recebe mais recomendações, que então terá 28 dias para formar o governo - um prazo que o presidente pode prolongar por 14 dias. Na semana passada, Rivlin insinuou, porém, que os cálculos de cadeiras podem não ser o único fator no momento de tomar uma decisão e que, na quarta-feira, designará um deputado capaz de formar um governo para "curar as divisões (...) e reconstruir a sociedade"."Coalizões fora do comum" Não está descartada a possibilidade de formação de "coalizões fora do comum" para retirar Israel da estagnação política, afirmou o presidente. Como a relação de Netanyahu e Rivlin já teve momentos complicados, o Likud interpretou as declarações como um sinal de apoio tácito ao grupo contra "Bibi", como o primeiro-ministro é chamado por seus simpatizantes. O partido acusa Rivlin, que foi membro do Likud quando era deputado, de extrapolar suas funções, que são apenas honorárias. No bloco de oposição ao primeiro-ministro, o partido Yesh Atid, do centrista Yair Lapid, é o que tem mais cadeiras no Parlamento (17). Mas formar uma coalizão anti-Netanyahu exige uma aliança bastante improvável entre Yair Lapid, Gideon Saar, ex-ministro conservador de Netanyahu, Naftali Bennett, líder da direita radical e ex-aliado do primeiro-ministro, e outros partidos do centro e da esquerda. E, para compor um governo, os dois lados precisam do apoio do partido islamita Raam, de Mansur Abbas, que foi a grande surpresa eleitoral ao conquistar quadro cadeiras na Knesset. Ele se declara aberto a negociar com as duas partes. O partido Sionismo Religioso advertiu que não integrará um governo ao lado do Raam. Se nenhum lado conseguir formar uma coalizão, o país pode ser obrigado a convocar novas eleições, o que prolongaria a crise. O julgamento de Netanyahu não ameaça suas aspirações a curto prazo. Ele seria obrigado a renunciar apenas em caso de uma condenação confirmada e depois de esgotar todos os recursos, o que poderia levar anos. O processo entra, porém, em uma fase mais intensa nesta segunda-feira com a apresentação de provas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- REINO UNIDO MEDIDAS PRA REABRIR AS FRONTEIRAS

 

Reino Unido divulga medidas para começar a reabrir as fronteiras.

Governo pretende realizar testes em massa, criar um passaporte de saúde e realizar rígidos controles com turistas internacionais.

Encorajado pela melhora na situação sanitária no Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou nesta segunda-feira (5) sua estratégia para abrir as fronteiras e responder à pressão para permitir que os britânicos viajem após um longo inverno confinado. Sobrecarregados no início do ano, os hospitais britânicos viram o número de pacientes com covid-19 cair no decorrer de semanas de confinamento e com o avanço da campanha de vacinação, na qual o país com mais mortos pelo coronavírus na Europa (127 mil) baseia suas esperanças. Enquanto um grande passo no desconfinamento na Inglaterra se aproxima na próxima semana, com a reabertura de comércios não essenciais, o governo conservador quer manter certa prudência. Apoia-se em testes em massa oferecidos a toda população, em um polêmico projeto de passaporte de saúde, mas também em rígidos controles de fronteira. Viajar para o exterior está proibido pelo menos até 17 de maio, exceto por razões essenciais, uma vez que as autoridades temem a importação de variantes do coronavírus susceptíveis de resistir às vacinas para as quais uma primeira dose já foi injetada em quase todos os maiores de 50 anos. Apesar dos apelos para aproveitar ao máximo o "Great British summer" passando férias no Reino Unido, muitos britânicos, especialmente os vacinados, desejam agora permissão para se deslocar, como fazem em massa todo o verão, às praias do Mediterrâneo.Depois de se encontrar com seus ministros, Boris Johnson deve dar uma entrevista coletiva à tarde. Ele apresentará um sistema de três cores para classificar os países de acordo com o grau de progresso de vacinação, sua taxa de contaminação, ou a presença de variantes perturbadoras.Passaporte "discriminatório"Os destinos verdes estarão isentos de quarentena no retorno - sendo obrigatório um teste antes da partida e um após a chegada - ao contrário dos países laranja e vermelho.Atualmente, todos os viajantes que chegam ao Reino Unido são obrigados a completar uma quarentena de dez dias em casa ou, para países em risco, em hotéis. As fronteiras estão fechadas para não residentes de um país na lista vermelha.Downing Street disse, porém, que ainda é prematuro estabelecer uma lista de países e continua a desaconselhar as reservas no exterior.No Times, a associação dos operadores turísticos disse temer uma espera de mais um mês até saber como os países serão classificados: "Dificulta muito a montagem dos nossos programas. Isso não se faz da noite para o dia".Os profissionais também estão preocupados com uma lista em constante evolução, potencialmente no meio de estadas, como quando uma quarentena foi imposta no verão passado aos retornos da Espanha. Milhares de turistas ainda estavam por lá.Para manter o vírus sob controle, o governo também planeja testar um sistema de passaporte de saúde para aglomerações na Inglaterra, como jogos de futebol e eventos indoor.Este certificado indicaria que uma pessoa foi vacinada, é negativa para o coronavírus, ou tem anticorpos. Não será exigido nos transportes públicos, nem nos estabelecimentos comerciais não essenciais. A reabertura destes negócios está prevista para 12 de abril, junto com a das áreas externas de bares e restaurantes.Vários testes-piloto serão lançados a partir de meados de abril, principalmente para a final da Copa da Inglaterra de futebol no Estádio de Wembley, que também receberá a final da Eurocopa em 11 de julho.Mas este projeto de passaporte de saúde também desperta críticas e foi recebido com hostilidade por mais de 70 parlamentares britânicos de todo espectro político. A proposta é considerada "discriminatória" - o suficiente para potencialmente fracassar, em caso de votação no Parlamento.Uma autoridade da oposição trabalhista, Rachel Reeves, declarou nesta segunda-feira que tinha "muitas reservas" sobre o dispositivo, dizendo que a prioridade deveria ser a vacinação.Medida adicional para facilitar a reabertura das empresas e "quebrar as cadeias de transmissão", os habitantes da Inglaterra poderão, a partir de sexta-feira, fazer dois testes rápidos de triagem por semana.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

VIDA NOTICIAS- SENADO FEDERAL DECRETO LEI 3.914 DE 1941

 

           Lei que criminaliza stalking é sancionada

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que tipifica o crime de perseguição, prática também conhecida como stalking  (Lei 14.132, de 2021). A norma altera o Código Penal (Decreto-Lei 3.914, de 1941) e prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos e multa para esse tipo de conduta. O ato foi publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira (1º). O crime de stalking é definido como perseguição reiterada, por qualquer meio, como a internet (cyberstalking), que ameaça a integridade física e psicológica de alguém, interferindo na liberdade e na privacidade da vítima. A nova lei é oriunda do PL 1.369/2019, de autoria da senadora Leila Barros (PSB-DF). A matéria foi aprovada em 9 de março como substitutivo da Câmara dos Deputados e teve relatoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL). Leila destaca que o avanço das tecnologias e o uso em massa das redes sociais trouxeram novas formas de crimes. Ela acredita que o aperfeiçoamento do Código Penal era necessário para dar mais segurança às vítimas de um crime que muitas vezes começa on-line e migra para perseguição física. — É um mal que deve ser combatido antes que a perseguição se transforme em algo ainda pior. Fico muito feliz em poder contribuir com a segurança e o bem estar da sociedade. Com a nova legislação poderemos agora mensurar com precisão os casos que existem no Brasil e que os criminosos não fiquem impunes como estava ocorrendo — afirmou após a sanção.Antes, a prática era enquadrada apenas como contravenção penal, que previa o crime de perturbação da tranquilidade alheia, punível com prisão de 15 dias a 2 meses e multa. De acordo com a nova lei, o crime de perseguição terá pena aumentada em 50% quando for praticado contra criança, adolescente, idoso ou contra mulher por razões de gênero. O acréscimo na punição também é previsto no caso do uso de armas ou da participação de duas ou mais pessoas.Por ter pena prevista menor que oito anos, porém, o crime não necessariamente provocará prisão em regime fechado. Os infratores podem pegar de seis meses a dois anos de reclusão em regime fechado e multa.A nova lei também revoga o Artigo 65 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688, de 1941), que previa o crime de perturbação da tranquilidade alheia com prisão de 15 dias a 2 meses e multa. A prática passa a ser enquadrada no crime de perseguição.(Fonte  Agência Brasil e Agência Câmara)

VIDA NOTICIAS- CRISE PODE SER MAIS AGUDA NA AMÉRICA LATINA

 

Crise será mais aguda na América Latina, diz Banco Mundial.

Neste ano, o banco espera uma retração econômica no Brasil de 8%, uma das maiores do mundo.

A crise causada pela pandemia do novo coronavírus será a mais grave em décadas e a região da América Latina e Caribe sofrerá a pior retração econômica, de 7,2%. A avaliação é do Banco Mundial, em relatório divulgado no último dia 8. Neste ano, o banco espera uma retração econômica global de 5,2%. A renda per capita – importante medida de prosperidade em um país – em todas as regiões do mundo vai diminuir. A resultante, aponta o relatório, será o retorno de milhões de pessoas à pobreza. Na América Latina, o Brasil sofrerá o maior abalo em sua economia, com queda de 8% no seu PIB (Produto Interno Bruto). Os motivos seriam a diminuição brusca nos investimentos, quebras nas cadeias de produção, baixa nos preços de commodities importantes para a pauta exportadora do país e os efeitos do lockdown feito para conter a propagação do vírus. México e Argentina também sofrerão forte baque: de 7,5% e 7,3%, respectivamente. Em toda a região da América Latina e Caribe, a retração deve ser de 7,2%, segundo a estimativa do banco. Os mexicanos viverão o impacto da derrubada nos preços do petróleo, commodity produzida pelo país, paralisação do setor turístico e menor acesso a financiamento externo. A Argentina, por sua vez, passa pela crise externa em um cenário de incerteza causada pela sua própria situação interna. Há inflação, negociações de dívida externa, moratória técnica em credores estrangeiros e baixa demanda por suas commodities no exterior. Na região da América Latina e Caribe, a exceção fica por conta da pequena Guiana. Ali, a indústria de petróleo off-shore vem crescendo de forma exponencial nos últimos anos e deve segurar os efeitos da crise. Europa e Ásia A subregião da Europa e Ásia Central deve ter retração econômica da ordem de 4,7% em 2020. Segundo o Banco Mundial, haverá “recessão em quase todos os países” com a contração no consumo e no investimento. Parte do resultado ruim é puxado pela Rússia, cujo produto deve diminuir cerca de 6% neste ano graças ao preço baixo do petróleo. No sul da Ásia, a paralisação do consumo e do investimento também é uma das responsáveis por uma queda estimada de 2,7% neste ano. A região, que compreende Índia, Paquistão, Afeganistão, Bangladesh e Nepal, também depende das remessas de emigrados. Esse valor deve cair 20% neste ano, e as exportações também seguem em baixa. Já os países asiáticos banhados pelo Pacífico terão retração de 0,5% no PIB em 2020. Parece pouco, mas é o pior número desde 1967. Na região, a economia da Tailândia deve sofrer a queda mais acentuada, de 5%, ante 1% da China. África e Oriente Médio Entre os países do Oriente Médio, o maior baque da crise neste ano será no Irã: a economia local deve contrair 5,3%, mantendo recessão que já dura três anos. É a região que absorverá os maiores impactos da queda nos preços do petróleo. Entre os países africanos, os piores resultados são esperados para a África do Sul, onde o presidente Cyril Ramaphosa impôs duras medidas de lockdown, e para a exportadora de petróleo Nigéria. A contração econômica esperada é de 7,1% e 3,2%, respectivamente. O continente depende de receitas de turismo, commodities agrícolas, minerais e petróleo, além das remessas de expatriados. Instituições como o FMI (Fundo Monetário Internacional), Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e o próprio Banco Mundial já fizeram outros cálculos dos impactos da crise na economia e escalada da pobreza ao longo do ano.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- SUDÃO PROGRAMA DE TRANSFERENCIA DE RENDA

 

Sudão vai trocar subsídios por programa de transferência de renda à população.

Programa distribuirá 500 libras sudanesas, o equivalente a US$ 9 por mês; meta é chegar a 80% da população.

O Sudão vai trocar os subsídios ao pão, aos combustíveis a à eletricidade por um programa de transferência de renda. Em caráter experimental, a política deve ter início já na próxima semana, informou a Reuters. O programa distribuirá 500 libras sudanesas, o equivalente a US$ 9 por mês. O ministro das Finanças, Ibrahim Elbadawi, anunciou que o pagamento começará primeiro em um distrito da capital Cartum. Na sequência, serão incorporados mais quatro regiões do país para testar “mecanismos, planos e intervenções” no programa, segundo a Reuters. A meta é atender 80% da população. Nessa primeira etapa, os recursos são financiados pelo governo e por organizações internacionais. O programa custará, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), US$ 498,7 milhões neste ano. Crise sudanesa O ministro Elbadawi, ex-Banco Mundial, defende a transferência de renda desde que assumiu o cargo, em setembro de 2019. Seria uma forma mais eficiente de garantir sobrevivência da população em um país onde um quarto do orçamento é usado para custear subsídios. O primeiro-ministro Abdalla Hamdok prometeu, há duas semanas, que cortaria subsídios apenas da gasolina e do diesel. O Sudão fechou 2019 com inflação anual de 51%. Para este ano, as estimativas mais recentes indicam mais de 80% de alta nos preços. Os dados são do Banco Mundial. O país tem dívida externa de US$ 62 bilhões, ante um PIB em 2018 de US$ 40,8 bilhões. O Sudão tenta seu primeiro programa de auxílio com o FMI desde 2014 por meio do atual governo, que faz a transição depois da queda do ditador Omar al-Bashir em 2019, após 30 anos no poder. No final de junho, o Fundo termina sua fase de consultas com o país. A princípio, o programa não envolveria financiamento. Seria, segundo o porta-voz do FMI Gerry Rice em coletiva no último dia 4, uma forma de “mostrar bom histórico” para pleitear auxílio em outras fontes. Para lidar com a pandemia do coronavírus, por exemplo, o país recebeu doações das Nações Unidas, da União Europeia, dos EUA, do Banco Mundial e do Banco de Desenvolvimento Islâmico.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- ÁFRICA SUBSAARIANA ENDIVIDADA CORRE RISCO

 


Endividada, África subsaariana ive risco crescente de onda de moratórias.

Coronavírus aumentou gastos sem contrapartida de receita nesses países, que já tinham dívidas antes da crise.

A razão entre dívida e PIB (produto interno bruto) dos países da África subsaariana saltou de 57% para 71% em apenas um ano, o que eleva o risco de uma onda de moratórias entre os países da região. A crise causada pelo novo coronavírus, que diminuiu receita e impulsionou o gasto público, agravou a situação desses países. O dado foi divulgado pela consultoria de risco Fitch, em relatório a clientes do último dia 30. Os preços do petróleo também gerou impacto no PIB desses países – a retração econômica esperada para 2020 na região é de 2,1%. Já o déficit orçamentário tem forte tendência de alta: de 4,9% em relação ao produto nacional em 2019 para 7,4% neste ano. O crescimento nas nações africanas vem em trajetória de desaceleração nos últimos anos. Segundo o relatório, é um reflexo da” baixa nos preços das commodities e de uma taxa medíocre de retorno sobre o investimento”. Ao menos 19 países tiveram o rating de sua dívida rebaixados pela Fitch desde março deste ano. A média dos países da região é de rating B, dado a nações consideradas arriscadas e para investimentos especulativos. As rebaixas acontecem mesmo em meio a tentativas de socorro desses países, empreendidas por credores governamentais e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Entre elas há um aporte de emergência de US$ 8 bilhões do Fundo e o perdão dos pagamentos do serviço da dívida em 2020, que compreende alguns países da África subsaariana.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- TECNOLOGIA EMERGENTE PARA CRESCIMENTO NA ÁFRICA

 

ONU: Tecnologias emergentes podem ser chave para crescimento na África.

Crescente aposta na inclusão digital deve acelerar o processo de ratificação da Zona de Livre Comércio do continente.

A ECA (Comissão Econômica das Nações Unidas para África) destaca que tecnologias emergentes permanecem chave na promoção do crescimento econômico, transformação e expansão do comércio digital na África. A conclusão do Comitê do Setor Privado, Industria e Tecnologia consta de um relatório sobre o desenvolvimento da economia digital.   O documento assinala uma crescente transformação da tecnologia digital em África ao longo dos anos. O continente abriga 11,5% do total de usuários mundiais da internet e o aproveitamento de tecnologias emergentes podem auxiliar a implementação da Zona Continental de Livre Comércio da África. A ECA prevê um aumento de exportação interafricana de produtos industriais de 15 a 25% até 2040 devido à Zona Continental Africana de Livre Comércio, Afctfa. Até janeiro deste ano, 37 países haviam ratificado o pacto assinado por todos exceto a Eritreia. Houve também um aumento de participação africana em tecnologias como parte da transformação do continente e realização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.   O chefe da Seção de Integração Regional da ECA. Francis Ikome, alertou sobre o apoio na elaboração de estratégia nacional sobre a Zona Afctfa para facilitar o processo de ratificação e das duas fases de negociações. Segundo ele, a elaboração de quadros regulamentares da Parceria Público-Privada para financiar o desenvolvimento da infraestrutura é fundamental. Ikome ressalta ainda o recurso a fontes de financiamento alternativas, incluindo fundos de patrimônio privado. Projetos  A Comissão da ONU afirma que a infraestrutura é um dos principais motivadores do desenvolvimento econômico em África e financiar seus projetos permanece o desafio maior dos estados membros, principalmente na área de eletricidade e energia.  Para os especialistas, a inclusão do comércio eletrônico no fortalecimento da mulher, a implementação da Zona de Livre Comércio e os investimentos na ciência, tecnologia e inovação são cruciais para a integração regional e o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação enquanto vetores da economia digital. O continente registrou progressos na implementação da agenda de integração regional, não obstante os desafios de ordem financeira, capacidade humana e segurança, lê-se no relatório que aponta resultados mistos com ritmo lento na implementação do protocolo de livre circulação de pessoas.  Países sem litoral  Como recomendação, o documento enfatiza o apoio das sociedades africanas de responsabilidade limitada na implementação do Plano de Ação de Viena dos Países em desenvolvimento sem litoral, e os esforços de integração regional através de avaliação e negociações sobre o processo da Afctfa. Recomendações incluem o reforço do monitoramento da agenda de integração regional, o aprofundamento do trabalho analítico sobre o impacto e benefícios da Zona Continental de Livre Comércio e o apoio as pesquisas focadas nos impulsionadores basilares da ciência e inovação. O relatório encoraja ainda as Comunidades Econômicas e estados membros a integrarem o Plano de Ação nos programas com a ECA para impulsionar o comércio interafricano. Outra demanda é sobre o empenho na implementação das respectivas políticas de industrialização.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

domingo, 4 de abril de 2021

VIDA NOTICIAS- FRANK McCANN HISTORIADOR MORRE AOS 82 ANOS

 


Morre o historiador Frank McCann, autor de Soldados da Pátria.

Estudioso da política latino-americana, McCann era um dos acadêmicos dos Estados Unidos mais ligados ao Brasil.

Um dos acadêmicos dos EUA mais ligados ao Brasil, o historiador Francis Daniel McCann, conhecido como Frank McCann, morreu na sexta-feira (2), de ataque cardíaco em sua casa perto de New Hampshire. Aos 82 anos, o estudioso da política latino-americana era professor emérito da Universidade de New Hampshire, na qual lecionou até 2007. Era autor entre outros de Soldados da Pátria, Uma História do Exercito Brasileiro, (1989-1937). Professor emérito de Relações Internacionais na UFF, no Rio, Eurico Figueiredo via Frank McCann como "um grande americano e um grande amigo do Brasil" - e que teve papel importante por sua tarefa de "entender, como historiador, o papel dos militares na vida brasileira".McCann, diz ele, "é responsável por uma obra que vai persistir". O brasilianista deixou a mulher Diana, companheira de seis décadas, duas filhas e netos. Em 2014, foi professor e palestrante no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Foi em janeiro de 1964 que ele, com um grupo de estudantes, todos financiados pela Fullbright Associaton desembarcaram pela primeira vez no Rio - e dúzias de viagens se sucederiam, em seguida, numa atividade que misturava aulas, viagens de carro pelo Brasil, busca de documentos históricos, que depois o ajudariam a montar seu Handbook of Latin American Studies - e abriram caminho que se tornasse um dos grandes conhecedores da vida militar brasileira. Além de Soldados da Pátria, editado pela Cia. Das Letras, escreveu The Brazilian American Alliance (1937-1945), que recebeu o Bernarth Prize. Foi autor, também, de Modern Brazil: Elites and Masses in Historical Perspective. Mais recentemente, em 2018, lançou Brazil and USA during World War II and His Aftermath. Para Figueiredo, um dos livros mais marcantes de McCann é A Aliança Brasil-EUA, na qual ele desenvolve uma tese central. Segundo ele, durante a II Guerra Mundial os EUA usufruíram da base militar em Natal, ponto estratégico crucial no contato americano com a África. "No entanto, depois da guerra, prevaleceu uma posição que considerava o Brasil um país 'perigoso' - e assim, 'ao invés de compensar o Brasil por aquele gesto durante a guerra, o País foi reduzido a um igual à Argentina." Para McCann, isso era uma injustiça porque a Argentina não teve comportamento ou posições como as do Brasil na guerra. "Na verdade, os americanos foram ingratos, e é significativo que um estudioso americano é que tenha feito essa observação". Um motivo provável, segundo McCann, era que os EUA não queriam saber de "uma potência predominante" no continente sul-americano, que poderia representar problemas futuros. Nem Brasil, nem Argentina. Como resultado de seu empenho acadêmico, o governo brasileiro decidiu homenageá-lo como comendador da Ordem do Rio Branco, em 1987, e mais tarde, em 1995, o Exército lhe concedeu a Medalha do Pacificador. Sua carreira acadêmica incluiu fases como professor visitante na Universidade de Brasília, na Universidade do México. Além de viajar por vários países latino-americanos McCann esteve também na Polônia, Bulgária, Inglaterra, Nigéria, França e Turquia. A passagem pelo Brasil fez dele um admirador do samba. Fazia parte no Brasil do conselho científico da revista de Ciências Militares publicada pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme). McCann era um crítico do presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a explicação para a presença de tantos militares no primeiro escalão do governo brasileiro leva em conta a própria passagem sem brilho do presidente eleito pelos quartéis. "Bolsonaro está tentando dar ao seu governo a imagem de severo, com base na popularidade da imagem das Forças Armadas. Ele quer que o prestígio dos generais reflita numa melhora de sua imagem. Em outras palavras, o papel deles no governo é prover uma estatura que o próprio presidente não tem."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

Rússia ataca Ucrânia com míssil criado para guerra nuclear, diz Kiev.

  A acusação da Força Aérea ucraniana foi confirmada por analistas consultados pela reportagem a partir de imagens georreferenciadas de rede...