No Brasil, as áreas mais ao Norte terão melhores condições para observar o fenômeno, principalmente nas primeiras horas da madrugada.
A noite desta sexta-feira (13) promete um
grande espetáculo no céu de todo o hemisfério Sul, com a última chuva de meteoros
visível do ano: as Geminídeas, que atingirá seu pico na noite de hoje e
madrugada de sábado (14). Visibilidade ideal Em condições
ideais, será possível avistar até 150 meteoros por hora durante o pico.
Contudo, a proximidade da Lua cheia pode reduzir a visibilidade dos meteoros.
Mesmo com a interferência da luminosidade lunar, os meteoros mais brilhantes
ainda poderão ser vistos, especialmente nas primeiras horas da madrugada. Para
uma melhor observação, basta olhar para longe da Lua. Não será necessário o uso
de telescópios ou binóculos. De acordo com o Observatório Nacional (ON),
vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), as Geminídeas
se diferenciam das outras chuvas de meteoros por terem como origem o asteroide
3200 Phaethon, e não cometas. Atenção especial Quando o
asteroide se aproxima do Sol, ele libera partículas que, ao longo dos anos,
entram na atmosfera da Terra, criando os rastros luminosos observados no céu. O
Observatório Nacional aponta que a atividade dessa chuva tem crescido a cada
ano, com previsão de atingir o auge por volta de 2050. Os astrônomos recomendam
que, para observar os meteoros, as pessoas busquem locais com baixa poluição
luminosa e olhem para longe da Lua. “Mesmo com o impacto da luminosidade lunar,
meteoros mais brilhantes e bólidos ainda podem ser vistos, especialmente nas
primeiras horas da madrugada. É importante dar tempo para os olhos se adaptarem
à escuridão – cerca de 20 minutos. Não será necessário usar telescópios ou
binóculos. O ideal é deitar em uma cadeira confortável e aguardar pacientemente
os meteoros surgirem”, orientou o observatório. Junte-se aos grupos de WhatsApp
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