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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

VIDANEWS - PT tem disputa interna por mais cargos na transição de governo.

 

Nos bastidores, petistas comentam que há um incômodo de setores do partido com a composição da equipe de Alckmin.

Nos bastidores da transição do governo federal, petistas estão se queixando da falta de espaço do partido na equipe. "O PT vai sempre disputar espaços internos, porque senão a 'direitona' do centrão vai querer dominar", disse uma pessoa do grupo. "Isso deve ocorrer até a definição dos ministros, que vai ser no início de dezembro", completou.Outro membro do PT disse ao R7 que "há um debate interno pela ocupação dos espaços", mas que o clima é "de absoluta normalidade" na legenda. Atendendo a reclamações, "o número de grupos temáticos já foi ampliado de 28 para 31", informou a fonte. Sob a coordenação de Geraldo Alckmin (PSB), a equipe conta com 12 partidos além do PT. São eles: Agir, Avante, MDB, PCdoB, PDT, Pros, PSB, PSD, PSOL, PV, Rede e Solidariedade. Os grupos foram divididos nas seguintes áreas temáticas: agricultura, pecuária e abastecimento; assistência social; centro de governo; cidades; ciência, tecnologia e inovação; comunicações; cultura; defesa; desenvolvimento agrário; desenvolvimento regional; direitos humanos; economia; educação; esporte; igualdade racial; indústria, comércio e serviços; infraestrutura; inteligência estratégica; justiça e segurança pública; meio ambiente; minas e energia; mulheres; pesca; planejamento, orçamento e gestão; povos originários; Previdência Social; relações exteriores; saúde; trabalho; transparência, integridade e controle; e turismo. O governo eleito tem direito a 50 cargos comissionados para levantar informações e preparar os primeiros atos da próxima gestão. O número de voluntários é ilimitado. O período de transição, regulamentado pela lei 10.609/2002 e pelo decreto 7.221/2010, objetiva dar condições para que o candidato eleito possa receber de seu antecessor todos os dados e informações necessários à implementação do programa do novo governo. Os membros da equipe de transição devem ter acesso às várias informações relacionadas às contas públicas, aos programas e aos projetos. O grupo é supervisionado por Geraldo Alckmin, a quem compete requisitar as informações dos órgãos e das entidades da administração pública federal. Geralmente, o coordenador da equipe de transição é nomeado ministro posteriormente. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, negou nessa quinta-feira (10) que o vice se tornará titular de alguma pasta. Em 2018, quando o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), ganhou as eleições, ele havia nomeado Onyx Lorenzoni (PL) para assumir a função. Após a posse presidencial, o aliado se tornou ministro-chefe da Casa Civil. Na transição do governo Bolsonaro para o mandato de Lula, compete à Casa Civil, chefiada atualmente por Ciro Nogueira (PP), disponibilizar aos membros da equipe de transição local a infraestrutura e o apoio administrativo necessários ao desempenho das atividades. As instalações do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília foram o palco de trabalho da equipe de transição do ex-presidente Michel Temer (MDB) para Bolsonaro, em 2018, e funcionam como espaço para a transição para o governo Lula neste ano. O espaço fica a cerca de 4 quilômetros do Palácio do Planalto e a 8 quilômetros do Congresso Nacional e da Esplanada dos Ministérios. Confira a lista dos nomes já anunciados para a equipe de transição: COORDENAÇÃO Coordenação-geral: Geraldo Alckmin Coordenação-executiva: Floriano Pesaro Coordenação de Articulação Política: Gleisi Hoffmann Coordenação dos Grupos Técnicos: Aloizio Mercadante Coordenação de Organização da Posse: Janja da Silva CONSELHO POLÍTICO Antônio Brito (BA), deputado federal pelo PSD Carlos Siqueira, presidente do PSB Daniel Tourinho, presidente do Agir Eliziane Gama (MA), senadora pelo Cidadania Felipe Espirito Santo, integrante da direção do Pros Guilherme Ítalo, integrante da direção do Avante Jader Barbalho (PA), senador pelo MDB Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade José Luiz Penna, presidente do PV Juliano Medeiros, presidente do PSOL Luciana Santos, presidente do PCdoB Renan Calheiros (AL), senador pelo MDB Wesley Diógenes, porta-voz da Rede Wolney Queiroz (PE), deputado federal do PDT ASSISTÊNCIA SOCIAL André Quintão Márcia Lopes Simone Tebet Tereza Campello COMUNICAÇÕES Alessandra Orofino César Alvarez Jorge Bittar Paulo Bernardo DIREITOS HUMANOS Emídio de Souza Luiz Alberto Melchetti Janaína Barbosa de Oliveira Maria do Rosário Maria Victoria Benevides Silvio Almeida Rubens Linhares Mendonça Lopes ECONOMIA André Lara Resende Guilherme Mello Nelson Barbosa Persio Arida IGUALDADE RACIAL Douglas Belchior Givânia Maria Silva Ieda Leal Martvs das Chagas Nilma Lino Gomes Preta Ferreira Thiago Tobias INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS Germano Rigotto Jackson Schneider Marcelo Ramos Rafael Lucchesi SUBGRUPO ESPECÍFICO PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS André Ceciliano Paulo Feldman Paulo Okamoto Tatiana Conceição Valente MULHERES Anielle Franco Aparecida Gonçalves Eleonora Menicucci Maria Helena Guarezi Roberta Eugênio Roseli Fari PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Antonio Corrêa de Lacerda Enio Verri Esther Duek Guido Mantega. ( Fonte R 7 Noticias Brasília)

 

 

 

 

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