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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

VIDANEWS - Três em cada quatro imigrantes da Venezuela não têm acesso a serviços básicos; ONU pede ajuda.

 

O alerta foi feito em um momento de explosão no fluxo de imigrantes venezuelanos para os Estados Unidos pela perigosa selva de Darién.

O representante da ONU para refugiados e imigrantes da Venezuela, Eduardo Stein, pediu na última quarta-feira (12) o “apoio urgente” da comunidade internacional para ajudar os países latino-americanos e caribenhos que enfrentam o “maior movimento forçado de pessoas da história do subcontinente”, durante uma visita ao Panamá.O chamado foi feito em um momento de explosão no fluxo de migrantes venezuelanos para os Estados Unidos pela perigosa selva de Darién, fronteira entre Colômbia e Panamá. “Enquanto o mundo enfrenta inúmeras crises humanitárias, os venezuelanos e suas comunidades anfitriãs não devem ser esquecidos”, disse Stein durante a apresentação de um estudo que alertou para a situação precária sofrida pelos migrantes da Venezuela."Os países receptores têm demonstrado liderança contínua na resposta à crise, estabelecendo medidas e iniciativas de regularização e facilitando o acesso à saúde, educação e outros serviços sociais. No entanto, suas capacidades estão no limite e exigem apoio internacional urgente", apontou. Apesar dos esforços, dos 5,9 milhões de refugiados e imigrantes venezuelanos acolhidos em 17 países da América Latina e do Caribe, 4,3 milhões — três em cada quatro pessoas — enfrentam dificuldades de acesso a alimentação, moradia, saúde e emprego estável, destacou o estudo. O relatório foi apresentado pela Plataforma de Coordenação Interagências para Refugiados e Migrantes (R4V), composta por mais de 200 organizações, incluindo a Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e a OIM (Organização Internacional para as Migrações).De 2.800 casos no ano passado, o número de venezuelanos que transitaram por Darién disparou para mais de 114 mil em 2022.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

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