Nelma Kodama foi presa em um hotel de luxo em Portugal
na Operação Descobrimento, contra o tráfico internacional de cocaína.
Uma das delatoras da Lava Jato, Nelma Kodama,
é um dos alvos da PF (Polícia Federal) na Operação Descobrimento, deflagrada
nesta terça-feira (19) para combater o tráfico internacional de cocaína. A
empresária foi presa em um hotel de luxo em Portugal, suspeita de atuar como
doleira para o narcotráfico. Ao todo, a PF cumpriu 43 mandados de busca e
apreensão e sete mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, São Paulo,
Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. Em Portugal, com o acompanhamento de
policiais federais, a polícia portuguesa cumpriu três mandados de busca e
apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades do Porto e Braga. Leia também: Doleira presa na
Operação Lava-Jato ganha fama Segundo a polícia, as
investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo
Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou
no aeroporto internacional de Salvador para abastecimento. Após ser
inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da
aeronave. A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a
estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta de
fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela
abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente),
transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela
movimentação financeira do grupo). Figura emblemática do escândalo
Petrobras, Nelma é ex-namorada do doleiro Alberto Youssef e foi presa em 15 de
março de 2014 quando tentava embarcar para a Itália com 200 mil euros
escondidos na calcinha. No mesmo ano, ela chegou a ser condenada a 18
anos de prisão pelo então juiz federal Sérgio Moro, pela lavagem
de R$ 221 milhões em dois anos, e pelo envio ao exterior de outros U$S 5,2
milhões por meio de 91 operações de câmbio irregulares.Ela chegou a ficar dois
anos presa, mas fechou acordo de delação
premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e deixou
a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, com uma tornozeleira eletrônica
em junho de 2016.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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