O governo do DF estima que o centro administrativo custará cerca de R$ 600 milhões e vai propor pagá-lo em 30 anos.
As negociações para a ocupação do Centrad
(Centro Administrativo do governo do Distrito Federal), construído em
Taguatinga, devem terminar até o fim deste ano. O governador
Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ao R7 que, após o fim das negociações e a compra do complexo, serão
necessários, ainda, pelo menos dois anos de preparação para que o local seja,
de fato, ocupado pelo Executivo local. O atual governo tenta viabilizar
a mudança de parte dos serviços públicos distritais para os edifícios desde o início
da gestão. O preço estimado pelo governo para comprar o Centrad é de R$ 600
milhões. O governo vai sugerir à Caixa Econômica Federal um financiamento com
carência de cinco anos e outros 30 anos para pagar. Há uma expectativa
de que a mudança para o novo endereço possa resultar na criação de um novo
bairro ou setor, mas ainda não há finalidade definida para essa região. Também
já se sabe que nem todos os serviços do governo serão levados para o local, que
poderá, ainda, abrigar parte do campus da futura
Universidade Distrital. A construção custou R$ 1,5 bilhão aos
cofres públicos e é composta por16 edifícios e tem cerca de 182 mil m² em uma
região perto, também, de Ceilândia e de Samambaia. As três cidades concentram a
maioria da população da capital federal. Questionado sobre quanto a mudança do
governo economizaria, o governador disse que é cedo para afirmar e que é
necessário, primeiro, concluir o plano de ocupação. Outro desafio é que a ocupação do edifício só
acontecerá com mudanças viárias na região, exigência necessária para a
liberação do Habite-se. A obra foi feita por meio de uma PPP (parceria
público-privada). À
época, o estipulado era que um consórcio que envolvia as construtoras Odebrecht
e Via Engenharia construiria o centro e, posteriormente, o
governo pagaria para ocupar o espaço. Segundo informações do governo, além dos
R$ 600 miçhões, o governo ainda terá que equipar o prédio com toda a mobília, o
que poderá custar outros R$ 120 milhões. Um levantamento de 2019 aponta que o
valor com pessoal, manutenção e limpeza, por sua vez, trará outros R$
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