A Polícia Federal investiga se Fernando de Sousa Oliveira estava em
aplicativo de mensagem no dia 8 de janeiro.
A Polícia
Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal para que seja realizada uma "simples análise
complementar" dos dados do “Difusão”, um dos grupos de Whatsapp de
policiais e autoridades de segurança do Distrito Federal e usado no dia 8 de janeiro, quando houve a invasão às sedes dos
Três Poderes em Brasília. O pedido partiu da Polícia Civil e foi
enviado pela PF. A PF quer saber quando Fernando de Sousa Oliveira, na época
secretário-executivo de Segurança Pública do DF (SSP-DF), foi incluído e
excluído do grupo. "Cumpro informar que o programa utilizado para
extração do conteúdo eletrônico informa todos os participantes que estiveram
presentes no(s) grupo(s) pelo período em que o usuário do aparelho celular
analisado esteve presente em tal grupo, razão pela qual todos os participantes
foram qualificados no Relatório de Análise", disse o delegado Raphael
Astini. A PF quer investigar se o então gestor alertou o grupo antes dos
atos extremistas de 8 de janeiro e se foi ignorado. "O pedido se
deve ao fato de que o requerente exercia função de natureza administrativa na
SSP-DF, sem relação com a atividade finalística, e não integrava o referido
grupo antes do dia 9 de janeiro de 2023, data em que a SSP-DF já estava sob
gestão da Intervenção Federal. O esclarecimento é necessário para evitar
possíveis conclusões equivocadas que possam prejudicar a esfera pessoal e
funcional", firmou trecho do pedido. CPI Oliveira afirmou em depoimento na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do DF, que investiga
os atos extremistas em Brasília, que as ações acordadas por representantes das
forças militares na sexta-feira anterior ao dia 8 de janeiro não foram
seguidas. "As ações executadas no dia 8 não condizem com o que foi
acordado na sexta. Eu não tive acesso aos planos de cada força, não tive acesso
a nenhum planejamento operacional especificando quantitativos. Nós fizemos uma
reunião logo depois que assumi o cargo", explicou Oliveira ao responder a
uma pergunta feita pela deputada distrital Jaqueline Silva (Agir).(
Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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