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domingo, 12 de fevereiro de 2023

VIDANEWS - Afogamentos crescem 12% em um ano no estado de SP; veja cuidados.

 

Não entrar no mar se estiver alcoolizado e designar uma pessoa para acompanhar as crianças são medidas básicas.

O estado de São Paulo teve 3,1 mil afogamentos em 2022, um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior, quando ocorreram 2,8 mil casos. Os dados são dos bombeiros e chamam a atenção para os riscos existentes em locais como praias e psicinas, que ficam cheios neste época do ano, e para os cuidados que devem ser tomados. A maior dos casos se deu nas praias do estado. Apenas nas cidades do litoral ocorreram 2,3 mil afogamentos em 2022. Segundo os bombeiros, isso ocorre em razão da imprudência, como o ato de frequentar a praia embriagado, sendo este o principal agravante dos afogamentos. Há ainda outros fatores como o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores no mar, como colchões infláveis, e as brincadeiras de risco dentro de áreas com maior profundidade. Segundo o capitão André Elias, porta-voz dos bombeiros, pessoas não acostumadas a ambientes como praias fazem viagens de "bate e volta" nesta época do ano e não se atentam a cuidados básicos. Além de não entrar no mar se estiver alcoolizado, é importante acompanhar a diversão das crianças e respeitar as sinalizações existentes nas praias e as recomendações dos guarda-vidas, explica André Elias. Confira algumas dicas para evitar afogamentos: • Designe uma pessoa específica para tomar conta de crianças. Essa pessoa deve, por exemplo, reduzir o consumo bebida alcoólica e se concentrar nos cuidados dos pequenos • Não confie na falsa impressão de segurança que os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno das piscinas • No clube, lembre-se de que o salva-vidas tem muitas pessoas para observar e que a visão dele pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação das pessoas • Em locais de correnteza, jamais desobedeça à sinalização do Corpo de Bombeiros • No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista para que ele não seja surpreendido por depressões no solo ou ondas e correntes inesperadas • Se for para o fundo usando uma boia, jamais a abandone, mesmo que perca o controle da situação • Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza para poupar o fôlego e evitar a fadiga. Sinalize pedido de ajuda com os braços e procure boiar • No caso de perder o controle do corpo em rio, nade no mesmo sentido da correnteza e procure avançar lentamente pelas laterais até alcançar as margens • Não mergulhe de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constantes transformações. O choque com o fundo pode causar de desmaios a sérios danos à coluna vertebral, expondo à vítima ao agravante de afogamentos • Não entre na água caso esteja alcoolizado. A bebida alcoólica faz com que o banhista perca seu senso crítico relação ao mergulho • Evite mergulhos solitários. Sempre tenha uma companhia, que possa ajudá-lo no caso de imprevistos• Evite ou redobre a atenção com mergulhos noturnos, há risco de acidentes com redes de pescadores (no caso de mares e rios) e a visibilidade do ambiente fica bastante limitada Cuidados com crianças Segundo a médica Luci Yara Pfeiffer, presidente do Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria, as causas de mortes por afogamento são "evitáveis" e são necessários cuidados básicos. “Um deles é que crianças com idade até 10 anos precisam de um acompanhante próximo, na distância de até um braço.”Ela explica que pequenos de até 4 anos que ficam no colo de adultos não precisam de uma proteção extra. Mas, se forem ficar na água, é importante que vistam um colete salva-vidas, especialmente se for um lugar onde não der pé, explica a especialista. Prestando socorro Tão importante quanto evitar o afogamento é saber como prestar socorro. O ideal é que pessoas sem treinamento apropriado não tentem fazer salvamentos sozinhas com o próprio corpo, colocando a própria vida em risco. O mais adequado é fornecer para a vítima objetos que flutuem ou que sirvam como uma corda. Uma simples garrafa pet pode ajudar a evitar um afogamento. É fundamental buscar socorro de salva-vidas ou bombeiros em caso de risco. A remoção da vítima deve ser feita pelos membros (pernas e braços) e jamais pode haver a compressão do abdômen. Fora d’água, a vítima deve ser colocada de lado, ter sua roupa molhada removida e ser aquecida até que haja atendimento profissional.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

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