Números foram apresentados ao governador Ronaldo Caiado e ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.
O
documento será também encaminhado a outros gestores municipais. Os indicadores
foram buscados através de várias fontes oficiais Em cartas informativas endereçadas
ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz,
o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Edson Ferrari,
apresentou dez indicadores alarmantes sobre a situação da primeira infância. Em
breve, o documento- apresentado na reunião que resultou na criação do Comitê
Goiano do Pacto Nacional pela Primeira Infância- também será entregue aos
demais prefeitos municipais do Estado. Esse período de vida, que vai de zero
aos seis anos de idade, é considerado o mais importante para o desenvolvimento
humano, por ser determinante para saúde física e mental do indivíduo, com
impactos também nas gerações seguintes. Os indicadores foram levantados de
diversas fontes oficiais, como IBGE, Ministério da Saúde e da Educação,
DataSUS, dentre outras. Os números foram
divulgados durante encontro realizado no Tribunal de Justiça de Goiás reunindo
representantes dos três poderes, órgãos independentes e sociedade organizada do
Estado de Goiás para a assinatura do pacto nacional, coordenado pelo Conselho Nacional
de Justiça (CNJ). Preocupação Ferrari, que
também preside o Comitê Técnico de Avaliação do Pacto Nacional pela Primeira
Infância junto ao Instituto Rui Barbosa, entidade que congrega os tribunais de
contas brasileiros, mostrou dados preocupantes, como a grande quantidade de
mortes maternas, excesso de partos cesarianos e baixa quantidade de crianças
nas creches, dentre outros.O TCE de Goiás foi escolhido pelo CNJ para, a partir
de um portal que o órgão goiano elaborou, com dados de todo os estados e
municípios brasileiros, contendo indicadores – atualmente dez, podendo chegar a
14 – também disponibilizar esses dados aos municípios e estados. Os quadros
mostrarão a situação no Brasil, indo desde o “alerta máximo” (na cor vermelha),
passando pelo “cuidado e alerta” (cor amarela) e o “parabéns”, representado
pela cor verde.Há, ainda, a cor cinza que revela não haver informações
disponíveis, merecendo, portanto, “atenção”.Um dos indicadores apresentados que
mostra um quadro crítico diz respeito à mortalidade materna.Nos três níveis –
federal, estadual e municipal – foi aplicada a cor vermelha, uma vez que no
Brasil foi detectado um índice de 67,9 mortes maternas a cada cem mil nascidos
vivos, número que sobe para 72,3 em Goiás e 72,5 em Goiânia.Também é gravíssima a situação
com relação ao percentual de partos cesáreos, que no Brasil chega a 57,2%,
enquanto em Goiás vai a 68,5% e na capital sobe para 69,7%.Quando se fala na
quantidade de crianças em creches nos municípios, a ordem inversa mostra a
fragilidade desse indicador.No Brasil são apenas 29,8% dos menores de seis anos
de idade matriculados, enquanto nos municípios de Goiás são 20,6% e em Goiânia,
23,9%.Os números também mostram preocupação com relação a outros indicadores:
percentual de nascidos vivos de baixo peso, cobertura de esgotamento sanitário,
vacinação contra a poliomielite.Ainda: taxa de mortalidade infantil, taxa de
mortalidade na infância e percentual de cobertura das equipes da saúde da
família. (Informações da assessoria do TCE-GO – https://portal.tce.go.gov.br)( Fonte Jornal Contexto
Noticias GO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário