Sem definição sobre reajuste, servidores prometem cruzar os braços. Se não houver acordo farão greve a partir de março .
A sanção do Orçamento de 2022 não encerrou a pressão dos
servidores federais por recomposição salarial. Apesar do texto orçamentário não
definir quais categorias serão contempladas, há a reserva de R$ 1,7 bilhão para
reajuste de servidores. Ainda no ano
passado, o presidente Jair Bolsonaro manifestou o desejo de conceder reajuste
para servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e do
Departamento Penitenciário Nacional, um aceno a sua base de
apoio. A promessa, no entanto, gerou mobilização de outras categorias que estão
sem reajuste há três anos e pedem recomposição das perdas pela inflação de mais
de 20% nos contracheques, como servidores do Banco Central e auditores da
Receita Federal. Apesar de o valor de R$ 1,7 bi não ser suficiente para
recomposição salarial de todas as categorias, o presidente do Sindicato dos
Servidores do Banco Central, Fábio Faiad, acredita que há recursos para uma
recomposição: "Não só foi aprovado R$ 1,7 bi, como também o
presidente vetou R$ 3,1 bi dos ministérios, então há espaço pra algum rearranjo
e a gente vai atrás disso".Como as negociações ainda não avançaram, os
servidores mantém a paralisação prevista para o dia 9 de fevereiro, e podem
ainda fazer greve a partir de março: "Se não tiver nada pra nós e só para
policiais federais, faremos greve por tempo indeterminado a partir de
março". ( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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