Com a mudança, o número de famílias beneficiadas ultrapassaria os 20 milhões. Economia estuda forma de financiamento.
O governo Bolsonaro estuda
estender o Auxílio Brasil a
mais 3 milhões de famílias, de modo que o número de lares atendidos chegue a
mais de 20 milhões. A informação foi confirmada pelo ministro da Cidadania,
João Roma (Republicanos). O pagamento de janeiro começa a ser feito nesta
terça-feira (18) e vai até o dia 31 para 17 milhões de famílias. A ordem de
pagamento segue o NIS (número de identificação social). Em dezembro, foram
beneficiados 14,5 milhões de famílias, com valor médio de R$ 408,84,
totalizando R$ 5,9 bilhões. Se o programa for ampliado e chegar a 20 milhões de
lares, o gasto mensal atingirá a soma de R$ 8,8 bilhões mensais,
considerando-se o mesmo valor médio. Procurado, o Ministério da Economia
não informou como vai bancar a ampliação do programa. Ao aprovar a medida
provisória que criou o Auxílio Brasil, o Congresso incluiu determinação para
que os gastos fossem sempre suficientes para atender todas as famílias
elegíveis, ou seja, para nunca haver fila para o programa. O trecho, no
entanto, foi vetado por Jair Bolsonaro (PL) a pedido da Economia, o que
desobriga o governo a estar com a fila do programa sempre zerada. Em
janeiro, no entanto, a fila foi esgotada, segundo o Ministério da Cidadania. Os
3 milhões de famílias a mais serão incluídos para que haja uma adequação às
faixas de pobreza e extrema pobreza alteradas pelo Congresso Nacional. Ao
sancionar a legislação que criou o Auxílio Brasil, o presidente vetou, a pedido
do Ministério da Economia, o trecho que dizia que as dotações ao programa
deveriam ser suficientes "para atender todas as famílias elegíveis aos
benefícios". Para o veto, a economia argumentou que "a vinculação de
atendimento de todas as famílias consideradas elegíveis alteraria a natureza da
despesa do programa de transferência de renda do governo federal e acarretaria,
consequentemente, a ampliação das despesas".( Fonte R 7 Noticias
Brasil)
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