CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 21 de abril de 2021

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS QUEBRA DE MONOPÓLIO DOS CORREIOS

 

Quebra de monopólio dos Correios é alvo de polêmica na Câmara.

O projeto que quebra o monopólio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) gerou polêmica entre os parlamentares. Os deputados aprovaram nesta terça-feira a urgência do Projeto de Lei 591/21, que autoriza a exploração de serviços postais pela iniciativa privada. A proposta é considerada, por muitos parlamentares, a privatização dos Correios, embora não trate sobre a venda da estatal. O texto determina que a União mantenha para si uma parte dos serviços, chamada na proposta de “serviço postal universal”, que inclui encomendas simples, cartas e telegramas. O motivo, segundo o governo, é que a Constituição obriga a União a ter serviço postal e correio aéreo nacional. Outros serviços poderão ser explorados pela iniciativa privada. A proposta é alvo de forte oposição de partidos contrários ao governo Bolsonaro e também teve voto contrário do MDB. Vários partidos optaram por liberar o voto dos deputados diante da controvérsia. O deputado Edio Lopes (PL-RR), por exemplo, afirmou que o PL foi favorável à urgência mas não tem acordo sobre o tema do projeto. Relator da proposta, o deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA) disse que vai conversar com todos os atores envolvidos e estabelecer amplo diálogo para construir um texto novo. Ele disse que é preciso modernizar a administração pública no contexto de aumento de gastos públicos. “A dívida pública do País cresceu em larga escala durante a pandemia, por isso racionalizar os gastos públicos e modernizar a administração pública devem ser prioridade”, afirmou Cutrim. Ele disse que é preciso criar “instituições fortes sem interferências políticas”. Falando em nome do governo, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) destacou que foi eleito um governo com agenda liberal, o que inclui privatizações. “O governo tem uma pauta liberal, e os setores têm de ser privatizados e regulados pelo governo”, disse. Neto destacou ainda que os Correios só registraram lucro em 2020 “porque acabou a roubalheira”. O lucro de R$ 1,5 bilhão registrado em 2020 foi um dos argumentos contra a privatização da estatal. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que a proposta vai na contramão do crescimento do País. “Em vez de o País ganhar dinheiro, modernizar as atividades dos Correios, em vez de nos espelharmos em mais de 80% dos países que têm serviços nacionais de correio, aqui a prioridade é vender o patrimônio público na bacia das almas”, criticou. O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), destacou que a importância dos Correios aumentou sobremaneira na pandemia. “O que a gente vê é a tentativa de retirar uma empresa pública da concorrência no mercado. Querem acabar com uma empresa eficiente e com equilíbrio”, acusou.( Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Carol Siqueira Edição – Pierre Triboli

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS

 

Câmara aprova urgência para projeto que abre caminho para privatização dos Correios.

Pela proposta, a União deverá manter o chamado "serviço postal universal”, que inclui encomendas simples, cartas e telegramas.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20), por 280 votos a 165, o regime de urgência para o Projeto de Lei 591/21, que autoriza a exploração dos serviços postais pela iniciativa privada, inclusive os prestados hoje em regime de monopólio pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), estatal 100% pública. O regime de urgência permite acelerar a análise do texto, mas ainda não foi definida a data de votação do mérito do projeto. Pela proposta, de autoria do Poder Executivo, a União manterá para si os serviços mais básicos, como encomendas simples, cartas e telegramas (o chamado “serviço postal universal”). A proposta é considerada, por muitos parlamentares, a privatização dos Correios, embora não trate sobre a venda da estatal. O projeto é alvo de forte oposição de partidos contrários ao governo Bolsonaro e também teve voto contrário do MDB. Vários partidos optaram por liberar o voto dos deputados diante da controvérsia. O deputado Edio Lopes (PL-RR), por exemplo, afirmou que o PL foi favorável à urgência mas não tem acordo sobre o tema do projeto. Relator da proposta, o deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA) disse que vai conversar com todos os atores envolvidos e estabelecer amplo diálogo para construir um texto novo. Ele disse que é preciso modernizar a administração pública no contexto de aumento de gastos públicos. “A dívida pública do País cresceu em larga escala durante a pandemia, por isso racionalizar os gastos públicos e modernizar a administração pública devem ser prioridade”, afirmou Cutrim. Ele disse que é preciso criar “instituições fortes sem interferências políticas”. Falando em nome do governo, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) destacou que foi eleito um governo com agenda liberal, o que inclui privatizações. “O governo tem uma pauta liberal, e os setores têm de ser privatizados e regulados pelo governo”, disse. Neto destacou ainda que os Correios só registraram lucro em 2020 “porque acabou a roubalheira”. O lucro de R$ 1,5 bilhão registrado em 2020 foi um dos argumentos contra a privatização da estatal. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que a proposta vai na contramão do crescimento do País. “Em vez de o País ganhar dinheiro, modernizar as atividades dos Correios, em vez de nos espelharmos em mais de 80% dos países que têm serviços nacionais de correio, aqui a prioridade é vender o patrimônio público na bacia das almas”, criticou. O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), destacou que a importância dos Correios aumentou sobremaneira na pandemia. “O que a gente vê é a tentativa de retirar uma empresa pública da concorrência no mercado. Querem acabar com uma empresa eficiente e com equilíbrio”, acusou.( Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira Edição – Pierre Triboli

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS PAGAMENNTO ADIANTADO PARA INSUMOS NO COMBATE Á COVID-19

 

Projeto autoriza pagamento adiantado na compra de insumos para combate à Covid-19.

Pela proposta, fornecedor que receber o pagamento e não entregar o produto sem justa causa poderá ficar impedido de vender para o setor público.

O Projeto de Lei 1445/20 permite o pagamento adiantando de insumos básicos e equipamentos médico-hospitalares adquiridos, por órgãos públicos, para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O pagamento adiantado dependerá de comprovação de máxima urgência da compra e os produtos deverão estar cotados a preço de mercado. A regra poderá ser aplicada a equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas, respiradores artificiais, itens usados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e suas peças de reposição. O projeto é do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). Ele afirma que a legislação permite, em casos excepcionais, a licitação de produtos e serviços com pagamento adiantado. Mas as exceções consolidadas em jurisprudência não abarcam equipamentos para o combate à pandemia de Covid-19. “É irrefutável que o Brasil atravessa uma situação excepcional que autoriza a realização não apenas de pagamentos antecipados, mas também de diversas outras medidas que, em tempos normais, exigem certas formalidades que demandam largo lapso temporal”, disse Abi-Ackel. Pelo projeto, o fornecedor que receber o pagamento e não entregar o produto sem justa causa poderá ficar impedido de vender para o setor público, além de responder por peculato. Também poderá ser obrigado a pagar multa, cujo teto será de R$ 50 milhões. Tramitação Antes de ir ao Plenário, o projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Janary JúniorEdição – Roberto Seabra

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS ORÇAMENTO PANDEMIA

 

Para Lira, questionar Orçamento na pandemia é injustificável.

Presidente da Câmara destacou necessidade de sancionar Orçamento para fazer repasses a estados e municípios.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o Congresso Nacional encontrou o instrumento legal para que o Orçamento seja sancionado, ao aprovar nesta semana o PLN 2/21, que permite a retomada de programas emergenciais durante a pandemia. Segundo Lira, dessa forma, o Orçamento pode ser sancionado sem questionamentos. “Questionar o Orçamento na pandemia é injustificável”, ponderou. Ele concedeu uma entrevista na noite desta terça-feira (20) à CNN. “Temos que tratar do repasse a estados, municípios, para toda máquina pública”, destacou. Lira voltou a cobrar que os acordos feitos para aprovação da peça orçamentária sejam cumpridos e negou que tenha havido polêmica entre Legislativo e Executivo nesse episódio. “Houve erros, mas isso não era impeditivo para uma sanção”, reiterou. Discurso Questionado na entrevista sobre o pronunciamento feito há um mês no Plenário da Câmara no qual citou “remédios políticos amargos”, Lira afirmou que o Parlamento não iria mais tolerar erros no combate à pandemia. Segundo o presidente, seu discurso foi amplo e propositivo e entendido pelos atores políticos do País como uma fala de união para combater a pandemia. Arthur Lira destacou ainda a votação nesta terça da urgência da proposta que busca introduzir no Código Penal dispositivos legais sobre crimes contra o Estado Democrático de Direito. Na prática, o projeto revoga a Lei de Segurança Nacional, editada ainda no período da ditadura militar. Lira lembrou que embora partidos de esquerda tenham sofrido diretamente as consequências da Lei de Segurança Nacional quando seus quadros foram perseguidos pelo regime, foram os partidos de centro que propuseram uma nova lei para garantir o estado de direito pleno e servir de roteiro para a sociedade trilhar o caminho democrático. CPI Sobre a instalação nesta semana, no Senado, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a condução do governo em relação à pandemia, Lira afirmou que isso pode prejudicar o combate à crise sanitária provocada pela Covid-19. “A imprensa vai deixar de fazer outras coberturas e centralizar sua atenção na CPI, o governo vai se mobilizar pela CPI, o Senado vai se mobilizar pela CPI, o Ministério da Saúde, em vez de buscar alternativas à crise, vai responder à CPI, os governadores vão prestar contas para CPI. Tudo o que aconteceu deveria estar reservado para um momento de mais tranquilidade. Apontar os dedos, olhar para trás, apontar culpados... o momento é inadequado”, afirmou Lira.( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem - Luiz Gustavo Xavier Edição - Geórgia Moraes

VIDA NEWS- REPRESA DA RENASCENÇA EGITO SUDÃO E ETIÓPIA

 

ARTIGO: Represa da Renascença reacende tensões entre Egito, Sudão e Etiópia.

Pesquisador debate os problemas geopolíticos de disputa por barragem às margens do Nilo, que abastece os três países.

Muitas das tensões geopolíticas no Chifre da África são decorrentes da luta colonial e histórica dessa sub-região que envolveu França, Itália, Reino Unido e Etiópia (nação que resistiu à jornada colonial europeia dos séculos passados). Hoje, a herança dessa luta pode ser lida através das disputas territoriais, as indefinições acerca da posse e do uso dos recursos hídricos advindos do Rio Nilo e a crescente onda de migração e refúgio, corolário dos conflitos civis e interestatais que esses países sofreram em seu passado recente. Recentemente, atritos nas relações de Etiópia, Sudão e Egito voltaram ao centro das atenções devido ao acirramento das negociações da construção da barragem no Rio Nilo, projeto e sonho antigos dos governos etíopes. Dadas as instabilidades internas e rivalidades entre esses três países, a possibilidade da militarização dessa região é iminente e chama a atenção. Uma breve retomada histórica das relações tríplices No início de março de 2021, Sudão e Egito assinaram um pacto militar que visava a melhoria das relações entre os dois Estados através de um encaixe coeso no que tange às suas principais políticas de segurança nacional. Este acordo surge no contexto de negociações das barragens momentaneamente interrompidas da Represa do Renascimento (Grand Ethiopian Renaissance Dam — GERD) e a consequente disputa fronteiriça com Sudão e Etiópia. Historicamente, os três países disputam a posse e usufruto dos recursos hídricos do Nilo. Importante ressaltar que a Etiópia é um país montante (mais próximo da nascente) em relação ao Nilo e possui cerca de 85% da extensão do rio, ao passo que Sudão e Egito estão à jusante (mais próximos da foz). Em 2011, Meles Zenawi, à época primeiro-ministro etíope, lançou os fundamentos da GERD. Desde então, reacenderam-se os problemas de cooperação fronteiriça sobre o domínio das águas daquela região, o que contribuiu para o pacto firmado em 2021 pelo Egito e o Sudão. Muito embora ambos os países afirmem que o motivo do pacto tem a ver com as semelhanças em relação aos desafios de segurança nacional e às grandes possibilidades de spillover das suas situações internas, é importante que esse pacto também seja interpretado dentro do contexto geopolítico ampliado. A assinatura do acordo aconteceu após a visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros sudanês, Mariam Al Mahdi, ao presidente egípcio Abdel Fattah El Sisi. Os chefes de pessoal das forças armadas de ambos os países, General Mohammed Farid Hegazy (Egito) e General Mohamed Othman Al Hussein (Sudão), assinaram o pacto na capital do Sudão, Cartum. Em declaração, ambas as partes expressaram a sua gratidão pelo aumento das relações de segurança e cooperação entre os dois países. O General Hegazy declarou que “o Egito está pronto para atender o pedido do Sudão em todos os domínios, incluindo armamentos, formação conjunta, apoio técnico e fronteiras conjuntas de segurança”, aludindo à potencial ameaça iminente que paira sobre ambos os países. Esta declaração serve como uma garantia para os sudaneses, mas um aviso aos potenciais inimigos sobre a disponibilidade de recursos e a prontidão para utilizá-los. À época em que a declaração foi redigida, a Etiópia ainda não havia respondido ao movimento estratégico de Egito e Sudão. Ainda assim, em março de 2021, o Sudão acusou a Etiópia de estar envolvida em disputas relacionadas com a fronteira. A disputa de um século sobre a região al-Fashqa — onde a região de Amhara, na Etiópia, se encontra com o estado sudanês de Gadarif — foi reacendida recentemente. Os tratados anglo-etíopes de 1902 e 1907 atribuíram a terra ao Sudão, mas os agricultores etíopes utilizaram as terras agrícolas ao longo dos anos. Em 2008, o antigo primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, e o governo do Sudão celebraram um acordo bilateral relativo à disputa fronteiriça da al-Fashqa. A Etiópia reconheceria a área como parte do Sudão e, em troca, os agricultores etíopes seriam autorizados a continuar a lavrar as terras agricultáveis.  Tanto o Sudão como a Etiópia acusaram-se mutuamente de usurpação. No início de 2021, o Sudão recuperou a zona al-Fashqa e acusou a Etiópia de sobrevoar aviões militares, emboscando soldados sudaneses e matando civis, incluindo cinco mulheres e crianças. A Etiópia alegou que os militares sudaneses tiraram proveito  de sua supervisão e  proteção de  fronteiras para invadir e pilhar propriedades, enquanto abordava o conflito do Tigray. Cartum, por sua vez, alega que Adis Abeba vendeu armas a grupos rebeldes para permitir a desestabilização do país, um ato que os sudaneses entendem como uma tentativa de distração  das verdadeiras questões que afligem ambas as partes e a região, em geral. Estas acusações surgem na sequência da assinatura do pacto militar entre o Egito e o Sudão em março. Interesses, segurança e a Represa da Renascença A GERD tem sido um ponto de inflexão à cooperação na região. Na sequência da decisão unilateral da Etiópia de construir uma barragem de 6.450 megawatts no alto do Nilo Azul, o Sudão e o Egito contestaram a decisão invocando direitos “históricos” ou “coloniais” sobre a via navegável, tal como acordado pelo Tratado Anglo-Egípcio de 1929 e 1959. Na sua busca por desenvolvimento e autonomia, a Etiópia considera a segurança energética como um fator importante e integral. À jusante, Egito e Sudão citaram o risco potencial para a sua segurança hídrica com implicações para a alimentação, o meio ambiente e a segurança humana, mais amplamente, nos seus territórios. Independentemente das suas preocupações, a Etiópia construiu a barragem e a segunda fase de abastecimento  está atualmente em curso. Esta tem sido a fonte do imbróglio entre os três países. O Egito e o Sudão apelaram a um “acordo global” para assegurar que os seus interesses não sejam ameaçados após a conclusão da barragem. Em resposta, a Etiópia rejeitou o pedido de outro acordo e está prestes a iniciar a segunda fase da construção da barragem. O Egito e o Sudão responderam assinando o pacto militar para reforçar a inteligência e a partilha de recursos entre os dois Estados à jusante. Ambiente político interno A dinâmica política interna instável tanto na Etiópia como no Sudão é outro fator que contribui para a recente instabilidade. Após sua ascensão como primeiro-ministro da Etiópia, em 2018, Abiy Ahmed cultivou alianças com o descontente Partido Democrático Amhara (ADP), ao mesmo tempo em que deixou de lado a Frente de Libertação do Povo Tigre (TPLF), da qual Zenawi (o primeiro-ministro que cedeu a al-Fashqa aos sudaneses) era membro. No Sudão, o governo de transição, um acordo de partilha do poder civil-militar foi recebido com desentendimentos e desconfianças. O Sudão tem de gerir conflitos no Porto do Sudão e na região de Darfur. Os conflitos internos resultam frequentemente em migração populacional para áreas menos conturbadas ou regiões vizinhas e crises de refugiados — complicando ainda mais o desacordo fronteiriço entre a Etiópia e o Sudão. O papel dos atores externos A administração Trump, juntamente com o Banco Mundial, liderou o processo de mediação entre os três países, desde novembro de 2019, até meados dos anos 2020. O fracasso dos esforços internacionais ocasionou a passagem do bastão ao então presidente da União Africana (UA), Cyril Ramaphosa. Em 2 de março de 2021, os ministros dos negócios estrangeiros egípcio e sudanês apelaram a uma expansão do quadro de mediação para incluir as Nações Unidas, os EUA, e a União Europeia. A Etiópia rejeitou este pedido, citando que tal gesto mina as “soluções africanas para os problemas africanos”, apresentado por Thabo Mbeki e a agenda pan-africana. Além disso, os esforços estabelecidos por Cyril Ramaphosa antes de ser sucedido por Félix Tshisekedi, da República Democrática do Congo, seriam comprometidos. Para além das negociações regionais, também é necessário pontuar os alinhamentos internacionais que esses países possuem, uma vez que isso influi diretamente no processo negociador do imbróglio. Embora os EUA tenham uma boa relação com o governo egípcio em termos militares, a Etiópia desenvolveu uma das mais fortes relações econômicas com a China no continente. Embora as relações Egito-EUA sejam sublinhadas por tensões em torno de questões de direitos humanos, os primeiros veem os EUA como um aliado influente, sobremaneira na ONU. A Etiópia, antecipando as dinâmicas apresentadas, insiste que a UA seja o principal mediador dos processos de negociação. No esquema mais amplo da Agenda 2063 (programa de desenvolvimento econômico africano, lançado em 2015), a UA tem um papel mais importante a desempenhar na obtenção de um consenso sobre a GERD, no entanto, o ônus recai sobre o Egito para reavaliar a premissa sobre a qual reivindica “direitos adquiridos” aos recursos hídricos da Bacia do Nilo. Por fim, é importante destacar a crescente presença do estado de Israel no Chifre. À medida em que os laços etíopes e israelenses se reforçam, o Egito tem se preocupado com as implicações dessa relação nas negociações das barragens. Dado o histórico de inimizade entre Egito e Israel, é importante mencionar, entretanto, que essas relações evoluíram positivamente, especialmente através das linhas de segurança nacional. Com ambos os países preocupados com a crescente influência do Irã na região árabe e o aumento da insurgência islâmica na Península do Sinai, no Egito, e no território palestino da Faixa de Gaza, a ameaça comum às suas agendas de segurança nacional resultou na cooperação e na coordenação da estratégia entre ambos.  Por que essa questão é importante para a União Africana? Subjacente ao estabelecimento e transição da Organização de Unidade Africana (OUA) para a União Africana esteve a busca de um desenvolvimento orientado para a África que seja anti-colonização, anti-imperialista e anti-imposição externa — uma agenda de desenvolvimento doméstico que vise à plena exploração do potencial da África como ator estratégico e global, englobando a fundação da instituição. Ao traçar a sua trajetória de desenvolvimento, vários tratados e agendas —  tais como o Plano de Ação de Lagos, o Tratado de Abuja, a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (Nepad) e a Agenda 2063 — foram ratificados por todos os países do continente africano. Embora a vontade política e o empenho sejam fundamentais para a implementação bem-sucedida da agenda do desenvolvimento, a paz, a segurança e a estabilidade são de igual importância. Assim, é necessária uma ação da UA para escapar ao conflito interestatal na região, ao mesmo tempo que exorta diplomática e pacificamente todas as partes no sentido de uma (re)solução duradoura. Contudo, no caso de uma guerra em larga escala, é importante examinar os potenciais resultados. Mais do que nunca, o presidente da UA precisa demonstrar liderança no Chifre de África. Uma equipe de mediadores africanos (com a participação periférica e apoio de parceiros internacionais estratégicos como os EUA, China, Rússia, e Nações Unidas) é imperativo e urgente para resistir à tempestade iminente na sub-região.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

 

VIDA NEWS- GOVERNOS AFRICANOS APOIAM Á CAMPANHA DA CHINA EM XINJIANG

 

Governos africanos prestam apoio à campanha da China em Xinjiang.

Governos de Burkina Faso, Congo e Sudão elogiaram ‘sucesso’ da China em meio a denúncias de abusos contra uigures.

Os governos de Burkina Faso, Congo e Sudão elogiaram o “sucesso” das autoridades chinesas em “elevar o padrão de vida” na província de Xinjiang, no oeste do país. em um encontro diplomático em março deste ano. O governo chinês é acusado de empreender um genocídio contra a população local, de maioria muçulmana e origem turca.No movimento, as nações africanas rejeitaram as críticas ocidentais à China. Segundo os embaixadores, denúncias de abusos e sanções por violações aos direitos humanos, como é o caso dos EUA, têm “segundas intenções”. A organização Human Rights Watch vê com preocupação essa motivação dos líderes africanos de compactuar com os abusos contra a população uigur. Denúncias apontam que a minoria étnica é submetida a esterilizações e trabalho forçado, além de maus tratos nos campos de detenção. Essas estruturas que abrigam uigures se multiplicaram desde 2017. Em outra ocasião, os governos de Burkina Faso e Sudão defenderam as políticas de Xinjiang ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Os países apresentaram uma resolução para colocar o “racismo sistêmico nos EUA e em todo mundo” sob escrutínio internacional como forma de desviar a atenção dedicada aos chineses. A HRW questionou o motivo dos líderes do continente em compactuarem com o governo chinês a encobrir graves violações de direitos humanos contra a minoria étnica. “O evento pode ser diplomacia de rotina, mas a disposição dos governos africanos de permanecer em silêncio sobre a supressão de direitos de Beijing tem consequências no mundo real”, diz a organização. Questão econômica A HRW vê paralelos nas torturas, desaparecimentos forçados e perseguição cultural dos uigures com o histórico de violações na África. Apesar de os líderes africanos condenarem a indiferença de outros países sobre os abusos e crises no continente, os benefícios econômicos proporcionados pela China minam o compromisso dos governos com a assistência e cooperação internacional independente de Beijing. “Os governos devem se orientar e refletir sobre os princípios, normas e valores de liberdade e igualdade estabelecidos na Carta da União Africana [documento de 2000 em defesa dos direitos humanos no continente]”, afirmou a HRW.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- ESTUDOS APONTA EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASIL IGUAL A 2013

 

Covid deixa expectativa de vida do Brasil igual a 2013, aponta estudo.

Gravidade da pandemia diminuiu em quase 2 anos a esperança de vida dos brasileiros nascidos em 2020, mostra pesquisa de Harvard.

A gravidade da pandemia da covid-19 pode significar ao Brasil a primeira queda da expectativa de vida da população desde 1940. Conforme pesquisa de Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os brasileiros nascidos em 2020 têm a esperança de viver quase dois anos a menos, em média.Com isso, a geração deve viver até os 74,8 anos. Em 2019, esse índice foi de 76,6, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os pesquisadores, liderados pela demógrafa brasileira Márcia Castro, concluíram que as condições sanitárias durante a pandemia podem levar o Brasil ao retrocesso de sete anos. Uma vez que em 2013, pela pesquisa do IBGE, a esperança de vida era 74,9 anos.Diferenças regionais A situação fica ainda mais grave, quando são analisadas as regiões brasileiras separadamente. O Distrito Federal é o lugar mais afetado, com uma redução estimada de 3,68 anos. Os estados da região Norte aparecem logo em seguida. Segundo a pesquisa, o Amapá pode ter a pior condição com uma redução de 3,62 anos; seguido por Roraima, 3,43; e do Amazonas, 3,28.  O Nordeste é a segunda região mais atingida. Sergipe lidera e estimativa é de decréscimo da expectativa de vida: 2,21 anos; Ceará, recuo de 2,09; e Pernambuco, queda de 2,01.O Espírito Santo é o estado mais afetado no Sudeste. A perda estimada entre os capixabas é de 3,01 anos. Rio de Janeiro é o segundo, com queda de 2,62, e São Paulo, o terceiro e a redução chega a 2,17. Na região Sul, a pesquisa apontou que a perda de expectativa de vida deve ficar abaixo dos dois anos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Brasileiros acima dos 65 anos Os pesquisadores verificaram que a esperança de vida entre os idosos, com mais de 65 anos, também deve cair, em uma média de 1,58 ano, o que leva o Brasil de volta aos níveis de 2009.  O estudo, que ainda precisa ser analisado por outros cientistas, alerta que essa queda pode ser ainda maior, já que os números mortes por covid podem estar subnotificados."O número real de mortes tende a ser maior devido à vigilância deficiente, testes limitados que impediram o diagnóstico adequado, problemas com o cumprimento dos protocolos de notificação de uma suspeita de morte por covid-19 e local da morte", afirmaram os pesquisadores no estudo publicado no MedRxiv, site da Universidade de Yale com pré-publicação de artigos científicos sobre ciências da saúde.O ensaio explica que a diminuição da expectativa de vida é comum diante de grandes choques, como pandemia e guerras. Mas, a tendência é que os números melhorem rapidamente. Porém, no caso do Brasil, os pesquisadores não acreditam que a retomada do crescimento será rápida e apontam cinco razões para essa conclusão.A primeira delas é que, um ano após o começo da pandemia, o Brasil vive a pior fase, com recordes de novos infectados, número de óbitos e lotação de hospitais. Em contrapartida, o programa de imunização segue lento. Outro motivo apresentado é a interrupção dos serviços de atenção primária para atender ás necessidades da covid, o que comprometeu o rastreamento e diagnósticos do câncer, a imunização infantil, os tratamentos e diagnósticos da tuberculose e do HIV. Tudo isso pode aumentar a mortalidade brasileira nos próximos cinco anos.  A terceira razão são as sequelas da covid-19, o que não afeta só o Brasil. Os pesquisadores lembram que ainda não existem estudos que mostrem se elas afetarão ou não a expectativa de vida da população mundial. A crise econômica do Brasil desde 2015 e a redução de investimentos na saúde foram as outras razões apontadas pela pesquisa. Para chegar a essa conclusão os cientistas analisaram em conjunto dados do IBGE, dos boletins epidemiológicos das 27 Secretarias Estaduais de Saúde desde o começo da pandemia e do SIVEP-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe). Futuro incerto Os cientistas de Harvard acreditam que o crescimento do número de casos e mortes com a covid devem manter a expectativa de vida em queda também em 2021. "Depois que mais de 195 mil vidas foram relatadas como perdidas, em 2020 para a covid-19, nenhuma mudança significativa aconteceu em 2021. Muitos países aceleraram a cobertura de vacinação e testemunham declínios em casos e mortes. O Brasil se move na direção oposta. As consequências, infelizmente e inaceitavelmente, continuarão a ser medidas em vidas humanas perdidas, e as consequências demográficas futuras podem ser ainda piores do que as relatadas", alertaram.(Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- COVID-19 TÊM IMPOTENCIA SEXUAL COMO SEQUELA, INDICA ESTUDOS

 

Casos de covid-19 têm impotência sexual como sequela, indica estudo.

Trabalho realizado pela Universidade de Roma aponta a disfunção erétil como uma possível consequência; especialistas explicam.

Estudo da Universidade de Roma, divulgado em março último, aponta a disfunção erétil (impotência sexual) como uma das possíveis sequelas da covid-19. Cem indivíduos foram incluídos na análise (25 positivos para covid-19 e 75 negativos). A prevalência de disfunção erétil foi de 28% no grupo cujos resultados foram positivos para covid-19, contra 9,33% do grupo cujos resultados foram negativos. O urologista Fernando Nestor Facio Jr., membro da Sociedade Brasileira de Urologia, em São Paulo, confirma que esse tipo de caso tem se repetido em seus atendimentos."Tenho alguns pacientes que tiveram covid-19 de forma grave, ficaram intubados, permaneceram de 10 a 15 dias na UTI e hoje retornam com o critério de cura muito assustados, com muito medo e principalmente a função erétil debilitada", conta.O especialista acrescenta que alterações hormonais, entre outras, também podem causar a disfunção erétil. "É comum fazer a avaliação hormonal desses pacientes e em alguns deles parece que a baixa de testosterona também é uma contribuição para essa perda de massa muscular, todo o comprometimento feito pelo vírus também poderia estar comprometendo também a parte do libido. Tenho sim tido esses pacientes", ressalta.Segundo o estudo, a disfunção endotelial (alteração da camada que reveste os vasos sanguíneos) tem sido considerada como o potencial gatilho para o aparecimento de formas mais graves de covid-19, bem como a ligação entre diferentes comorbidades associadas à doença."Na verdade, a covid-19 é por todos os meios uma doença endotelial, na qual as manifestações sistêmicas da doença podem ser potencialmente decorrentes de isquemia tecidual (diminuição da passagem do sangue) resultante de alterações no equilíbrio trombótico e fibrinolítico endotelial (que evita coágulos)", ressalta um trecho do trabalho.O estudo ressalta, ainda, que até mesmo casos de covid-19 assintomáticos podem desencadear problemas de ereção no futuro, em função do comprometimento vascular.O urologista Carlos Alberto Ricetto Sacomani, doutor em Urologia pela USP (Universidade de São Paulo), explica que o resultado do estudo demonstra que a covid-19 causa esse acometimento vascular generalizado, chamado acometimento endotelial dos vasos sanguíneos."Isso pode estar relacionado com essa disfunção erétil, já que a ereção é um fenômeno puramente vascular, caracterizado pela chegada de sangue pela artéria cavernosa, no corpo cavernoso e ocorrendo com isso a ereção. O estudo mostrou essa influência. O tempo que isso dura não pôde ser avaliado, então não sabemos ainda se é temporário, definitivo, se há sequelas da performance sexual a longo prazo", observa.Segundo o estudo, a gravidade e a prevalência de disfunção erétil em casos de covid-19 são maiores entre homens que sofrem de hipertensão, obesidade, diabetes e histórico de doença cardiovascular. E aqueles que já sofrem de disfunção erétil também podem estar incluídos nos grupos de risco quando contaminados pelo coronavírus."Os mesmos pacientes que têm covid-19 mais grave muitas vezes têm outras comorbidades, como obesidade, dislipidemia (fatores que favorecem a arterioesclerose), alteração cardíaca que também estão relacionadas com ereção. Eventualmente, o agravamento destas doenças pode também agravar o quadro do covid-19" diz Sacomani. Recuperação pós-covid Aos 44 anos, Leonardo S. (nome fictício) é um dos que estão passando por dificuldades sexuais como sequela da covid-19. Dinâmico, como empresário no ramo de cozinha industrial, ele frequentava eventos ligados ao setor, estando sempre atualizado em relação às novidades. Até que veio a pandemia. Leonardo teve de reduzir as atividades, como a maioria da população. Entrou na quarentena, inclusive porque seu filho mais velho, de 12 anos, é asmático e seguiu com disciplina os protocolos. Na única "bobeada", como ele diz, acabou sendo contagiado pelo coronavírus, em um festival gastronômico. Foi quando se iniciou o maior drama de sua vida. "Imagino que foi naquele evento (em fevereiro último). Não havia ventilação e o local era fechado. Foi meu único vacilo. Estava há mais de um ano seguindo à risca e, de repente, acreditei que não iria haver problema. Acabei sendo hospitalizado, indo para a UTI e ficando 9 dias intubado. No total, fiquei 26 dias no hospital", conta.Passado o sufoco, ao sair do hospital, em 19 de março último, ele entrou naquela situação que se tornou quase um lema daqueles que se deparam com a doença: pensar em um dia de cada vez.E, além da falta de ar intensa, perda da massa muscular, lentidão de movimentos, Leonardo sentiu uma forte dor no testículo direito, assim como dor nas pernas e articulações. As dificuldades em sua vida sexual vieram em seguida."Quando voltei para casa, demorou cerca de 15 dias para tentar ter a primeira relação sexual. Como o pulmão estava muito frágil, não queria forçar, desviar o sangue para a região peniana. Foi muito difícil. Até hoje sinto muita dificuldade nos movimentos. Levanto da cama, tenho de parar. Ando um pouco, paro de novo. Subo uma escada, paro para puxar o ar. Ter relações sexuais agora é extremamente complicado. Fico exausto. Dá medo, a falta de ar é pesada. Chega a dar desespero", diz ele, que já se livrou do cilindro de oxigênio, mas realiza fisioterapia diária, pulmonar e muscular, tendo voltado ao trabalho, mas em ritmo mais lento.Na opinião de Facio Jr., essas dificuldades na relação sexual, que podem surgir no pós-covid-19, têm como causa a própria característica sistêmica da doença."Há um comprometimento viral que ataca por completo várias áreas vitais do organismo: pulmão, musculatura, coração, rins. Isso debilita por demais o paciente. O comprometimento endotelial, a falta de oxigenação, tudo isso dificulta a recuperação de algo que, embora não seja totalmente vital, é importante. Mas primeiro o paciente precisa recuperar a musculatura, a respiração triangular, voltar para a vida, para depois tratar de reconstituir a função sexual", afirma.O urologista Sacomani acrescenta que situações como a vivida por Leonardo têm no fator psicológico um componente importante."Há também a questão do impacto psicológico. Pacientes com covid-19 mais grave que ficaram internados, intubados em UTI, podem enfrentar um período de ansiedade, depressão e alterações da saúde mental que podem impactar na performance e função sexuais", completa.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- PF INVESTIGA DESVIO DE MAIS DE R$ 2 BI DA COVID

 

Em 1 ano, PF investiga mais de R$ 2 bi em supostos desvios da covid.

Foram realizadas 76 operações, com 1.160 mandados de busca e apreensão, 12 prisões preventivas e 135 prisões temporárias.

Após cerca de um ano desde o início da pandemia de covid-19, a Polícia Federal já realizou 76 operações no Brasil investigando contratos suspeitos de desvios em estados e municípios para enfrentar a doença, que totalizam R$ 2.172.642.108. A informação é de um levantamento da própria PF, com dados das ações realizadas de abril de 2020 até o dia 26 de março de 2021. No total, as investigações levaram a 1.160 mandados de busca e apreensão, 12 prisões preventivas, 135 prisões temporárias contra os suspeitos. As ações policiais, contudo, podem ser deflagradas em um estado, mas se estendem a outras cidades que não pertencem à unidade, o que pode colocar vários municípios, de outras regiões, em uma mesma operação.A partir da semana que vem, além da atuação do governo federal no combate à pandemia, a CPI da Covid no Senado também vai investigar a destinação de verbas federais a estados e municípios na área da saúde.Entre os estados que mais registraram as operações, estão o Rio de Janeiro (6), Amapá (5), Pernambuco (5), Maranhão (5) e São Paulo (5). Destes, o que têm mais valores sob investigação é o Rio de Janeiro: R$ 850.200.000. Não registraram ocorrências os estados do Rio Grande do Norte e do Mato Grosso, além do Distrito Federal. Além de estados, as operações da PF investigaram diversas compras de municípios. A primeira destas foi a que deu início à série de investigações, deflagrada em abril de 2020, época em que o Brasil ainda não passava de 500 mortes diárias pela covid-19. Naquele mês, a operação Alquimia realizou mandados de busca e apreensão envolvendo a prefeitura de Aroeiras, no interior da Paraíba, depois de uma investigação nacional que envolveu 12 estados. Poucos dias depois, foi a vez do estado do Amapá entrar na investigações, após suspeita de superfaturamento na aquisição de insumos pela Secretaria de Saúde para prevenção e combate à pandemia. As operações dos meses seguintes também envolveram dinheiro encontrado na cueca de um senador, a maior cidade do país, hospitais de campanha e o estado de Amazonas, que seria o primeiro a colapsar após explosão de casos e mortes por covid-19.  A última no período levantado, deflagrada no final de março, foi a que envolveu o escândalo de suposta vacinação de empresários com as doses da Pfizer em Belo Horizonte (MG). Por enquanto, a corporação investiga se a falsa enfermeira que participou do caso realmente aplicou vacinas reais contra a covid-19 nos envolvidos e não doses de soro fisiológico. (Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS-JOVEM NEGRA E MORTA PELA POLÍCIA EM OHIO NOS EUA

 

Adolescente negra é morta pela polícia no estado de Ohio, nos EUA.

Segundo a polícia, jovem queria atacar outra pessoa com uma faca; cidade teve protestos após a morte da menina.

A polícia de Columbus, no estado de Ohio, Estados Unidos, matou a tiros uma adolescente afro-americana que aparentemente atacava outra pessoa com uma faca, menos de uma hora antes do ex-policial ser declarado culpado do assassinato de George Floyd. A cidade foi cenário de protestos após o incidente, que aconteceu em um contexto de manifestações contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos. De acordo com o chefe de polícia da cidade, Michael Woods, a polícia recebeu uma ligação de emergência na terça-feira à tarde de uma pessoa que temia ser atacada com uma arma branca. A polícia também divulgou parte da gravação da câmera usada pelo agente que matou a adolescente, identificada como Ma'Khia Bryant, de 16 anos, pelos serviço de infância do condado Franklin e, Columbus. "Pensamos que era importante compartilhar com a comunidade, sermos transparentes sobre este incidente", declarou Michael Woods. As imagens mostram os policiais chegando a um local onde acontece uma briga, enquanto algumas pessoas observam. Uma adolescente ataca outra com o que parece ser uma faca, tiros são ouvidos e a jovem cai no chão. O prefeito Andrew Ginther classificou a morte da jovem como uma situação "horrível e de comoção" e "um dia trágico para a cidade de Columbus". Segundo o prefeito, o policial - que não teve o nome divulgado - "atuou para proteger a outra jovem de nossa comunidade".( Fonte R 7  Noticias Internacional)

terça-feira, 20 de abril de 2021

VIDA NEWS- CAMINHO LONGO ATÉ A RECUPERAÇÃO

 

ONU: Caminho é longo até recuperação da aviação na América Latina, diz Icao.

Redução de passageiros deve ser de 41% a 50% em 2021; no ano passado, queda chegou a 60%, apontou entidade.

Líderes do setor de aviação civil na América Latina já alertaram para uma série de desafios à medida que a região começa a se recuperar da pandemia. O presidente do Icao (Conselho da Organização da Aviação Internacional) afirmou que o setor deve voltar ao normal após fortes quedas no número de passageiros. Salvatore Sciacchitano discursou no evento Hermes Transporte.Aéreo “Resiliência e eficiência por meio de liderança e cooperação” na era pós-Covid. No ano passado, o número de passageiros caiu 60%. Este ano, a projeção de redução é de 41% a 50%, segundo o representante da Icao.  Sciacchitano disse que a Força-Tarefa de Recuperação da Aviação identificou novas prioridades para ajudar o alinhamento internacional das medidas. O objetivo é promover uma cooperação público-privada mais eficiente entre governos e a indústria de aviação na América Latina. A Força-Tarefa também emitiu diretrizes e recomendações para as estratégias de gerenciamento de riscos dos países. Certificados de vacina  O grupo apoia a criação de corredores de saúde pública para viagem e a promoção de vacinação global além de serviços multilaterais de tráfego de cargas. O presidente do Conselho contou que essas medidas são a favor de certificados padronizados de testagem de Covid-19.  Para os especialistas, os tripulantes também devem ter sua vacinação atualizada. Deve haver prioridades de segurança na recuperação do setor. Outro ponto essencial é que a aviação nacional civil e os encarregados de transporte advoguem com mais vigor para a saúde pública no transporte aéreo.  As implicações profundas e de longo prazo para os modelos tradicionais de transporte aéreo e operações pós-pandemia são uma preocupação para os líderes do setor.   No momento, a discussão é se isso se deve à aceleração da digitalização ou a maiores expectativas dos passageiros por opções de viagem mais seguras e sustentáveis após a pandemia.  O presidente do Conselho da Icao também falou dos níveis atuais de cooperação e informação sobre as estratégias de recuperação e as lições aprendidas pelos países durante a pandemia. Para ele, a Covid-19 não é só uma crise de saúde, mas também uma crise econômico-financeira para os governos.  Em outubro, a Icao deve realizar uma conferência sobre a recuperação do setor. Salvatore Sciacchitano elogiou os países latino-americanos pela liberalização do acordo regional de carregamentos aéreos para aumentar o transporte da vacina e melhorar as condições de recuperação a longo prazo. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- 50% DO ESTOQUE GLOBAL DE SEMENTES MONOPOLIZADA

 

Quatro corporações monopolizam 50% do estoque global de sementes.

Patentes bilionárias sobre sementes impossibilitam a diversificação e adaptação climática de culturas ao redor do mundo.

Um levantamento da emissora alemã Deutsche Welle aponta que, na prática, apenas quatro corporações monopolizam mais de 50% do estoque de alimentos do mundo – Bayer, Corteva, ChemChina e Limagrain. Donas de patentes bilionárias por modificações de sementes, as empresas criminalizam agricultores que usarem culturas diversas. Graças às regras, produtores do mundo todo se veem presos a contratos que impossibilitam a adaptação das sementes às mudanças climáticas – e ameaçam a segurança alimentar de milhões ao redor do mundo. Até a década de 1990, a troca e comercialização de sementes era livre. A introdução de leis para proteger novas safras de bioengenharia, porém, favoreceu a construção dos chamados “monopólios de sementes”. “Esse controle é, em muitos aspectos, o controle sobre o suprimento de alimentos“, disse o professor da Universidade de Wisconsin-Madison, Jack Kloppenburg. Além da redução da possibilidade de troca e distribuição de sementes, os próprios grãos estão se tornando menos diversificados. Conforme a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), 75% das variantes de culturas do mundo desapareceram entre 1900 e 2000. Na prática, a enorme gama de culturas adaptadas para diferentes climas e vegetações locais vão sendo substituídas por variantes padronizadas. Grandes produtores de sementes modificadas, como a Bayer e Corteva, impõem acordos que proíbem agricultores de guardar sementes para trocar ou semeá-las no ano seguinte. Proteção de Variedades Vegetais Enquanto a maioria dos países permite apenas patentes sobre sementes geneticamente modificadas, outras variedade de plantas são estritamente controladas pela Proteção de Variedades Vegetais. A regra estipula outro tipo de legislação de propriedade intelectual. A OMC (Organização Mundial do Comércio) exige que todos os Estados-membros tenham alguma forma de legislação que proteja as variedades de plantas. Este regime impõe limites à produção, venda e troca de sementes. Para as grandes corporações, esse regime “estimula a inovação” ao permitir que criadores tenham um monopólio temporário para lucrar sobre as novas variantes sem ter de enfrentar a concorrência. Para atender aos requisitos, porém, as sementes devem ser “geneticamente distintas, uniformes e estáveis” – uma raridade entre as espécies não modificadas. Sem atender aos critérios, agricultores carecem dos direitos de propriedade intelectual sobre as variantes que eles próprios cultivam, o que faz com que as leis de comercialização de sementes proíbam a venda ou compartilhamento em diversos países. Assim, a única opção legal se torna comprar sementes de corporações do agronegócio. Pressão internacionalMAinda que os países não sejam obrigados a ingressar no sistema, nações como os EUA, Canadá, Suíça, Japão e União Europeia usam acordos bilaterais para pressionar países como Zimbábue e Índia a aderir ao compromisso. Com as regras, países com uma agricultura mais orgânica, sustentável e de menor escala acabam se comparando com os EUA e Europa – países com agricultura industrial. Além das sementes padronizadas, as grandes corporações também fomentam fertilizantes e pesticidas para garantia de rendimento. Esses fatores minam a chance de sobrevivência de outras espécies e a composição de nutrientes do solo.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- PAQUISTÃO RESTAURA ACESSO Á INTERNET

 

Paquistão restaura acesso à internet e redes sociais após três dias de bloqueio.

Medida tentava conter protestos violentos após a prisão do líder islâmico radical Saad Rizvi em diversos pontos do país.

O governo do Paquistão restaurou o acesso às redes sociais do país nesta segunda-feira (19), após três dias de bloqueio de todos os canais de comunicação e redes sociais, confirmou o think tank holandês especializado em telecomunicações Telecompaper. A medida tentava conter protestos violentos após a prisão de Saad Rizvi, líder do partido islâmico radical TLP (Tehreek-e Labiak) em Lahore, no nordeste do país. As autoridades determinaram a interrupção de Twitter, Facebook, WhatsApp, YouTube e Telegram ainda na sexta-feira, quando as manifestações alcançaram o ápice. Pelo menos cinco pessoas, incluindo dois policiais, morreram em meio aos protestos na capital, Islamabad, e outras cidades do país, como Karachi e Lahore, registrou o serviço Gandhara da RFE (Radio Free Europe). Na quinta-feira, manifestantes foram até a embaixada da França para pedir que diplomatas franceses deixem o Paquistão. O motivo para a prisão de Rizvi tem a ver com o envolvimento do político nas manifestações anti-França que movimentam o Paquistão desde o final do ano passado. Em outubro, o Paris condenou o ataque ao professor Samuel Paty, 47, morto após mostrar charges do profeta Maomé em sala de aula. Qualquer representação de Maomé é proibida no Islã e é considerada ofensiva pelos muçulmanos. O TLP iniciou uma campanha de protestos pela expulsão do embaixador francês. Negociação e policiais sequestrados Apesar dos bloqueio, os tumultos no Paquistão não cessaram. O governo paquistanês prometeu discutir a questão em fevereiro. Líderes do TLP alegam que Islamabad violou o suposto acordo. Na quarta-feira (14), o governo paquistanês prometeu banir o TLP do país, conforme as leis antiterrorismo locais. Em meio aos confrontos, apoiadores do TLP atacaram uma delegacia de Lahore e fizeram policiais como reféns, nesta segunda (19). À Associated Press, o ministro do Interior, Sheikh Rashid Ahmad, afirmou que 11 agentes estavam no local. Os radicais libertaram o grupo após uma rodada de negociações. Segundo Ahmad, os protestos continuaram nesta segunda-feira com 192 bloqueios de estradas e rodovias em todo o país. A grande maioria dos pontos já está liberado, informou.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- SEGUNDO AGENCIA 2020 O ANO DAS TEMPERATURAS MAIS ALTA

 

ONU: 2020 está entre os anos com temperaturas mais altas, diz agência.

Novo relatório do OMM alerta que mudança climática segue implacável e eventos extremos se intensificam.

A ONU confirmou que 2020 foi um dos três anos mais quentes da história. A temperatura média global esteve cerca de 1,2 ° Celsius acima dos níveis pré-industriais, segundo o Estado do Clima Global 2020 lançado esta segunda-feira. O relatório ressalta recordes de temperaturas mais altas nos seis anos posteriores a 2015 e na década entre 2011 e 2020. O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o secretário-geral da OMM (Organização Meteorológica Mundial), Petteri Taalas apresentam o documento. O aquecimento foi observado no ano passado, mesmo com o resfriamento devido ao fenômeno climático do La Niña. O estudo compilado pela OMM e parceiros aponta condições climáticas extremas que aliadas à Covid-19 foram um golpe duplo para milhões de pessoas no período.  A desaceleração econômica devido à pandemia não chegou para frear os fatores que impulsionam a mudança climática e os impactos de sua aceleração. A análise envolveu indicadores do sistema climático, tais como concentrações de gases de efeito estufa, aumento das temperaturas terrestre e do oceano, nível do mar, derretimento do gelo e recuo das geleiras e condições climáticas extremas. Padrão  Quanto aos gases de efeito estufa, as concentrações continuaram a aumentar em 2019 e 2020. As concentrações do dióxido de carbono, CO2, ultrapassaram 410 partes por milhão, ppm. A manter-se o padrão dos anos anteriores, receia-se que o mesmo atinja ou ultrapasse 414 ppm em 2021. A desaceleração econômica como efeito da pandemia reduziu temporariamente as novas emissões de gases de efeito estufa, mas não teve impacto perceptível nas concentrações atmosféricas. A acidificação e desoxigenação dos oceanos continuaram impactando os ecossistemas, a vida marinha e a pesca. Os mares absorvem cerca de 23% das emissões anuais de CO2 antropogênico para a atmosfera sendo uma espécie de amortecedor das mudanças climáticas.  O documento também destaca os impactos no desenvolvimento socioeconômico, da migração e deslocamento, da segurança alimentar e dos ecossistemas terrestres e marinhos. Preocupação O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, lembrou que passaram 28 anos desde a publicação do primeiro relatório sobre o estado do clima. Em 1993, a primeira edição deveu-se a preocupações sobre mudanças climáticas já previstas na época. O especialista disse que embora tenha aumentado a compreensão do sistema climático e do poder de computação desde então, a mensagem básica permanece a mesma Taalas realça que o mundo tem dados que mostram aumentos significativos das temperaturas na terra e no mar nesse período, bem como outras mudanças como aumento do nível do mar, derretimento do gelo marinho e geleiras e mudanças nos padrões de precipitação.  Mas o especialista defende que isso ressalta a robustez da ciência do clima com base nas leis físicas que regem o comportamento do sistema climático. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- PRESIDENTE DO CHADE MORTO UM DIA APÓS 6º REELIÇÃO

 

Quem é Idriss Déby, presidente do Chade morto um dia após 6ª reeleição.

Presidente teria sido atacado em um embate com rebeldes; Parlamento foi dissolvido e filho de Déby assumiu o poder.

Um porta-voz do Exército do Chade anunciou nesta terça (20) que o presidente Idriss Déby, 68, está morto. Conforme o comunicado, o político – no poder há 30 anos – foi ferido enquanto “lutava em um confronto” contra terroristas no norte do país africano, reportou a emissora alemã Deutsche Welle. Déby declarou sua sexta reeleição, com 79% dos votos, nesta segunda-feira. No mesmo dia, anunciou uma viagem para “combater terroristas” junto às tropas chadianas na fronteira com a Líbia. O Exército diz ter executado 300 rebeldes que avançavam em direção à capital N’Djamena. “Anulamos a ofensiva”, disse o porta-voz. Conforme um relatório veiculado pelo site de notícias “The Africa Report”, Déby foi morto por militantes da FACT (Frente para Mudança e Concórdia do Chade) – grupo rebelde que declarou o objetivo de matar o presidente na ofensiva. O grupo baseado na Líbia teria atravessando a fronteira em 11 de abril, a data das eleições. éby teria deixado de fazer o seu discurso de vitória eleitoral para participar dos trabalhos das tropas na região. Não era incomum que o mandatário fosse ao fronts de batalha e ele era tido pelos países ocidentais como um aliado na luta contra o Boko Haram e outros grupos extremistas ligados à Al-Qaeda e Estado Islâmico no Sahel. Em agosto de 2020, o Parlamento chadiano nomeou o presidente como o primeiro marechal de campo da história do Chade, pouco depois do político liderar uma ofensiva contra extremistas na região oeste do país. Em entrevista à RFI, o líder rebelde Mahamat Mahadi Ali afirmou que o político participou da batalha no domingo e na segunda-feira (19) em Nokou. Ferido, o presidente foi transferido de helicóptero para a capital, mas não resistiu. 30 anos no poder Um dos mandatários mais antigos da África, Déby assumiu a Presidência em 1990 durante uma rebelião armada. Em 2018, aprovou uma Constituição que lhe permitia permanecer no cargo até 2033. O ditador controlava instituições do Estado e afirmou que venceria este último pleito “como fez nos últimos 30 anos”. Ainda em fevereiro, quando Déby anunciou sua mais recente candidatura, uma onda de protestos violentos se espalhou pelo país do Sahel africano. Em resposta, o presidente proibiu manifestações e anunciou a prisão de qualquer um que saísse às ruas. Entre denúncias de corrupção, nepotismo e negligência em relação aos altos índices de pobreza dos 13 milhões de chadianos, Déby manteve o regime à base de prisões arbitrárias e restrições às redes sociais. No Índice de Desenvolvimento da ONU, o Chade ocupa a 187ª posição entre 189 nações. Parlamento dissolvido A notícia da morte do presidente gerou a dissolução do Parlamento chadiano e a suspensão da Constituição, confirmou a Reuters. Imediatamente, um conselho militar assumiu o governo, liderado agora pelo filho de Déby, o general Mahamat Kaká. O grupo, chamado de Conselho Nacional de Transição, deverá permanecer no cargo por 18 meses, disse o porta-voz na transmissão à televisão estatal. “O Conselho reafirma ao povo chadiano que tomou todas as medidas para garantir a paz, a segurança e a ordem republicana”, disse o porta-voz.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão debate recuperação energética de resíduos.

  Recuperação energética transforma resíduos sólidos em energia elétrica ou térmica, utilizando o calor contido neles. A Comissão de Desen...