O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, teria embarcado em um
avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do
exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da
Síria, fez uma inversão de rota abrupta e voou na direção oposta durante alguns
minutos, antes de desaparecer do radar. A informação foi revelada pela agência Reuters, que
salientou que não conseguiu apurar quem de fato seguia a bordo. Contudo, um
avião da Syrian Air decolou do aeroporto de Damasco no momento em que a capital
foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar. O paradeiro
atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é
desconhecido. O mesmo meio informou que, de acordo com duas fontes sírias, há
uma grande probabilidade de Assad ter morrido se estivesse no avião. “Desapareceu
do radar, possivelmente o transponder foi desligado, mas creio que a maior
probabilidade é que o avião tenha sido abatido...”, equacionou uma das fontes. O
Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou também que o presidente
sírio deixou o país, perante a ofensiva rebelde. "Assad deixou a Síria [e
saiu] pelo aeroporto de Damasco, antes da retirada dos membros das forças
armadas e de segurança" do local, disse à agência de notícias
France-Presse (AFP) o diretor da organização não-governamental, Rami Abdel
Rahmane. Saliente-se que o gabinete de Bashar al-Assad disse, no sábado, que o
presidente continuava "com o seu trabalho e com as suas tarefas nacionais
e constitucionais a partir da capital, Damasco”, ao mesmo tempo que salientou
“que todas as notícias, atividades e posições consigo relacionadas provêm das
plataformas da Presidência da República e dos órgãos de comunicação social
nacionais sírios". Esta foi a primeira comunicação oficial da presidência
síria nesta segunda-feira. Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na
televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que
libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos
e combatentes que preservem as propriedades do Estado. Os meios de comunicação
da Rússia revelaram, de forma não oficial, que o político e a família estariam
em Moscou. Em 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela
Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da
Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar
al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama,
ambas capitais de província. (Fonte Mundo ao Minuto Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário