Matéria exibida no Jornal Nacional desta sexta-feira (1º) aponta que desde 2013, vendavais no país atingiram 10 milhões de pessoas, resultando em perdas financeiras superiores a R$ 12 bilhões.
Os ventos intensos e frequentes no Brasil estão
causando prejuízos bilionários e afetando milhares de pessoas. Em outubro, um
shopping em São Paulo teve seu teto arrancado, uma árvore tombou em Minas
Gerais e uma ventania impactou 51 municípios no Rio Grande do Sul. Matéria
exibida no Jornal Nacional desta sexta-feira (1º) aponta que desde 2013,
vendavais no país atingiram 10 milhões de pessoas, resultando em perdas
financeiras superiores a R$ 12 bilhões. O presidente da Confederação
Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirma que 1.500 municípios ainda não
possuem Defesa Civil organizada, o que dificulta a prevenção e aumenta os danos
e o número de vítimas. Dados do Inmet mostram o aumento na frequência e
intensidade dos vendavais, que passaram de menos de 10 registros anuais até
2007 para 51 em 2023, e já somam 33 eventos em 2024, alguns com ventos acima de
100 km/h. Os
vendavais, exacerbados pelas mudanças climáticas, apresentam riscos crescentes,
alerta o professor de Meteorologia da USP, Ricardo de Camargo. Ele enfatiza a
necessidade de maior preparo para eventos extremos. Segundo Camargo, os ventos
acima de 80 km/h são capazes de arrancar árvores, e aqueles com mais de 100
km/h causam destruição generalizada, tornando o planejamento essencial para
mitigar impactos. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo
testa medidas para proteger construções. O pesquisador Gilder Nader recomenda
que telhados sejam vedados contra frestas e mantenham forros, o que pode
minimizar danos como a perda de telhas. Adotar essas precauções ajuda a evitar
prejuízos e protege as construções dos impactos dos ventos intensos. Leia
Também: Indústria
cresce 1,1%, no melhor setembro em 4 anos.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)
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