Presença de óleos vegetais não identificados compromete a qualidade dos produtos
O
Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou, nesta terça-feira (2), a
proibição da venda de 12 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo.
A medida foi tomada após fiscalizações que detectaram a presença de outros
óleos vegetais misturados na composição dos produtos, o que não atende aos
padrões de qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012. Leia
também: Golpe usa vídeo falso de Haddad para enganar usuários sobre
valores esquecidos Testes físico-químicos revelam irregularidades
Durante
as inspeções, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da
Secretaria de Defesa Agropecuária coletou amostras e, em seguida, as enviou
para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Os testes
físico-químicos confirmaram que, além de azeite, os produtos continham óleos
vegetais não declarados. Como resultado, a integridade dos produtos foi
comprometida, gerando um risco maior à saúde dos consumidores. Além disso, o
Ministério alertou que a origem desconhecida desses óleos vegetais utilizados
nas misturas representa uma grave violação das normas de segurança alimentar.
Esse problema se agrava ainda mais pelo fato de que algumas empresas
responsáveis pelas marcas têm CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal,
aumentando a desconfiança em relação à legalidade desses produtos. Comercialização
proibida e medidas legais A partir de agora, os estabelecimentos que insistirem em
comercializar essas marcas enfrentarão penalidades severas por vender produtos
adulterados. Nesse sentido, o Ministério reforça a necessidade de continuar com
a fiscalização ativa, a fim de garantir que o consumidor não tenha acesso a
esses azeites. Orientações para os consumidores Por fim, o Ministério
da Agricultura recomenda que os consumidores verifiquem
cuidadosamente as marcas de azeite antes da compra e descartem qualquer produto
proveniente das marcas mencionadas. Além disso, a entidade oferece um canal
de denúncias para que os consumidores possam reportar eventuais
irregularidades, assegurando a proteção de todos. Com informações do Agência
Brasil.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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