Neste sábado, 20 de julho, abre-se um dos ciclos mais importantes dentro do calendário eleitoral de 2024. Dessa data até 5 de agosto, os partidos políticos irão realizar as convenções para definir sobre candidaturas e alianças.
As convenções, portanto, vão definir quais
nomes os partidos vão lançar para as chapas majoritárias, ou seja, aos cargos
de Prefeito (a) e Vice-Prefeito (a) e para as chapas proporcionais, ao cargo de
Vereador (a). Além disso, os partidos e também as federações, deverão
formalizar nas convenções partidárias, as alianças a serem formadas para o
pleito majoritário. Já de algum tempo, não há mais a possibilidade, na
legislação eleitoral, de alianças no pleito proporcional. Cada partido escolhe
dentro do período, a data em que realizará a sua convenção, a depender da
estratégia mais conveniente. O fato é que, as convenções trarão para o
eleitorado dos municípios e, em especial, ao eleitorado de Anápolis, o cenário
para a disputa paroquial. Só lembrando que todas as eleições são
importantes, mas a eleição municipal, sobretudo, pelo fato de ser aquela em que
o eleitor escolherá os agentes públicos que estão mais próximos de cada um, da
coletividade, das demandas que a cidade tem no presente e para o futuro, nos
quatro anos que serão conferidos, no voto, aos próximos mandatários no
Executivo e no Legislativo. Em Anápolis, além de escolher o próximo Prefeito (a) e
seu vice, os eleitores também irão colocar na Câmara Municipal os seus 23
representantes. E, já adentrando o período das convenções, a eleição em
Anápolis segue com um quadro de indefinições, sobretudo, com relação a
indicações de nomes para compor como vice e formatação de alianças. O que,
aliás, não pode ser considerada uma anormalidade dentro do processo eleitoral,
pois muitas decisões ficam mesmo para a hora “h”, ou seja, para o dia da
convenção. O que se tem já desenhado, é um quadro com as seguintes
pré-candidaturas colocadas, não necessariamente, nessa ordem: Antônio Gomide
(PT); Eerizânia Freitas (UB); Márcio Corrêa (PL); José de Lima (PMB); Lisieux
Borges (PSB); Kim Abrahão (PSD); Hélio da Apae, Wesley Silva e Michel Roriz
(Federação PSDB-Cidadania). Até o fechamento da edição, não havia informação de
nenhuma indicação de vice para completar a chapa majoritária. Em relação à
eleição proporcional, muitos partidos, ao longo da pré-campanha, demonstram
dificuldade na montagem de chapa completa. Nas eleições desse ano, inclusive,
há uma novidade no registro de candidaturas para o cargo de Vereador (a). Até
2021, o regramento eleitoral estabelecia um teto de 150% do número de vagas.
Agora, esse teto é de 100% mais um. Assim, no caso de Anápolis, a chapa deverá
ter 24 nomes. Anteriormente, seriam 34. Portanto, haverá uma significativa
redução do número de candidatos em relação ao pleito anterior, ainda,
considerando que alguns partidos não terão chama completa. Da composição atual,
quase todos os vereadores devem se candidatar à reeleição, com algumas dúvidas,
ainda, em relação aos vereadores Lisieux Borges (PT), cujo nome é até o momento
colocado para disputar o pleito majoritário; o vereador Leandro Ribeiro (MDB),
que tem seu nome ventilado para ser vice na chapa de Márcio Corrêa (PL) e uma
dúvida também em relação à postulação de reeleição da vereadora Trícia Barreto
(MDB). VEJA AQUI A NOVA
RODADA DA PESQUISA SERPES/CONTEXTO E, como se costuma dizer, a política é como
nuvem no céu, a cada momento está mudando de jeito ou de lugar. Isso se aplica
ao momento atual. A única certeza que se tem é que, depois de 5 de agosto
próximo, o cenário estará montado. Depois das convenções, abre-se o período de
registro de candidaturas (até 15 de agosto) e no dia 16, candidatos e
candidatas poderão colocar o bloco, ou seja, a campanha nas ruas. ( Fonte
Jornal Contexto Noticias)
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