São dois cenários diferentes, dois países diferentes, dois personagens diferentes. Mas há um ponto em comum entre o atentado sofrido pelo candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, durante comício da Pensilvânia neste sábado, 13 de agosto, e a facada que quase tirou a vida do então candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, dia 6 de setembro de 2018.
Esse ponto em comum é a violência política.
Prática essa condenada pelo presidente americano Joe Biden: “Não há lugar para
esse tipo de violência nos Estados Unidos”, assinalou. Aqui no Brasil, Lula
considerou o ato de violência política contra Donald Trump como “inaceitável” e
que deve ser “repudiado por todos os defensores da democracia e do diálogo na
política”. O ex-presidente Jair Bolsonaro assim se expressou: “Nossa
solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta
recuperação e nos veremos na posse”. “Um atentado a um presidenciável na maior
democracia do mundo é algo que nos preocupa e tem de ser condenado com
veemência”, afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em suas redes
sociais. Na época, o atentado que vitimou Bolsonaro em ato de campanha na
cidade mineira de Juiz de Fora, também ganhou grande repercussões e notas de
solidariedade. Porém, num hiato de quase seis anos, a história da violência
política se repete. No caso Bolsonaro, o autor, Adélio Bispo, foi preso. Mas
até hoje a real motivação do crime é alvo de muitas incertezas e especulações. Leia também: Editorial 961 – Vandalismo
nocivo Informações já amplamente divulgadas na imprensa, destacam
que o FBI (Federal Bureau of Investigation), Polícia Federal Americana,
identificou que o autor do disparo contra Trump teria sido um jovem de apenas
20 anos de idade, Thomas Matthew Crooks. O suposto atirador foi morto por
agentes de segurança e uma outra pessoa que participava do comício também
morreu, de acordo com as divulgações. As autoridades americanas estão
investigando e se busca agora, também, saber qual teria sido a motivação. Trump
foi atingido por um tiro no alto da orelha. Ele foi retirado do local e recebeu
atendimento médico em hospital da Pensilvânia. Trump
usou a rede social Truth neste domingo, 14/7, menos de 24 horas depois do
atentado, e afiançou: “Não teremos medo”.( Fonte Jornal Contexto
Noticias)
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