Relatório apresentado pelo Google indica uma crescente importância desse
tipo de ação em conflitos futuros.
Os ciberataques russos aumentaram
300% nos países da Otan em 2022, em comparação com 2020, e 250% na Ucrânia,
segundo um relatório apresentado pelo Google que ratifica a crescente
importância dessa arma em conflitos futuros."As operações cibernéticas dos
hackers aumentaram em 2021, antes da invasão" russa da Ucrânia em 24 de
fevereiro do ano passado, informa o relatório da empresa de segurança digital
Mandiant, recentemente comprada pelo Google Cloud para integrar o Grupo de
Análises de Ameaças (TAG) do gigante americano. "Em 2022, a Rússia
aumentou sua meta em 250% em comparação a 2020" na Ucrânia e "mais de
300% durante o mesmo período" nos países da Otan, acrescenta. A
empresa ainda faz um alerta sobre o uso dessa estratégia no futuro."Está
evidente que o ciberespaço terá um papel de destaque nos futuros conflitos
armados em apoio às formas tradicionais de guerra”, advertiu. Desde o início
dos confrontos, tanto Rússia quando Ucrânia fizeram uso dessas estratégias de
ciberataque, entre elas hackeamento de sites, guerra de informação, sabotagem
de infraestrutura crítica e espionagem, embora não tenham parecido influenciar
decisivamente os combates. Os hackers pró-Moscou "utilizaram
programas destrutivos para interromper e danificar a capacidade militar e
governamental da Ucrânia", detalha a empresa, citando, também, ataques à
infraestrutura civil para minar a confiança dos ucranianos nas instalações
nacionais."Vimos mais ataques cibernéticos destrutivos na Ucrânia nos
primeiros quatro meses de 2022 do que nos oito anos anteriores", constatou
o comunicado. Mandiant reforça que essas operações consistem em roubo de dados,
destruição e colaboração em operações de influência, sobretudo para apoiar as
ações e a reputação do grupo paramilitar russo Wagner. Por fim, analisa que o
mapa das principais potências mundiais, muitas vezes mais preocupadas com
ganhos financeiros, está sendo redesenhado pelo conflito ucraniano e por seus
movimentos geopolíticos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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