Primeiro-ministro
israelense afirmou que renovação de acordo sobre programa iraniano
desestabilizará o Oriente Médio.
As potências ocidentais
deveriam "deixar" de negociar a renovação do acordo sobre o programa
nuclear iraniano, que permitirá que o Irã ganhe "bilhões de dólares"
e "desestabilizará" o Oriente Médio, afirmou o primeiro-ministro
israelense Yair Lapid nesta
quarta-feira (24).Em 2018, Israel aplaudiu a decisão tomada pelo ex-presidente
Donald Trump de retirar os EUA do acordo internacional sobre o programa nuclear
iraniano. O texto foi assinado em 2015 com o Irã pelos cinco membros
permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, Estados Unidos, França,
Reino Unido e Rússia), além da Alemanha, e buscava garantir a natureza pacífica
do programa nuclear de Teerã em troca do levantamento das sanções impostas
contra a República Islâmica. Nos últimos dias, o primeiro-ministro
israelense pediu ao presidente francês e ao chefe de governo alemão que não
assinassem um acordo com o Irã."Eu disse a eles que essas negociações
chegaram a um ponto em que deveriam ser interrompidas", declarou Lapid
nesta quarta-feira, assegurando que Israel "não é contra um acordo por
definição, mas contra esse acordo"."O que está atualmente na mesa é
um mau negócio. Isso dará ao Irã US$ 100 bilhões [cerca de R$ 510,2 bilhões]
por ano", disse ele, sem explicar em que se baseava para citar esse
número. "Esse dinheiro não será usado para construir escolas ou hospitais,
mas será usado para desestabilizar o Oriente Médio... fortalecendo o Hezbollah,
o Hamas e a Jihad Islâmica", acrescentou. Washington deu
recentemente a indicação de que Teerã se dispôs a fazer concessões durante as
negociações para restaurar o pacto.Segundo um funcionário de alto escalão do
governo dos Estados Unidos, o Irã não é mais contra certas inspeções da Agência
Internacional de Energia Atômica, apesar de já ter exigido que a agência da ONU
pare de inspecionar locais não declarados onde foram encontrados restos de urânio
enriquecidos.Além disso, Teerã abandonou a exigência de que a Guarda
Revolucionária, seu exército ideológico, não seja mais chamada de
"terrorista".( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário