Assassinato
de Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden, foi confirmado por Joe Biden
durante coletiva de imprensa.
O governo talibã garantiu nesta
quinta-feira (25) que ainda não encontrou o corpo do líder da Al-Qaeda, o
egípcio Ayman al-Zawahiri,
que teria morrido em Cabul, no Afeganistão, em um ataque de um drone americano no
fim de julho, como afirmou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden."Sobre
a reivindicação do assassinato de al-Zawahiri, ainda é isso, uma reivindicação.
A investigação continua e ainda não temos um resultado final, nem encontramos
nenhum cadáver", informou, durante entrevista coletiva em Cabul, o
principal porta-voz do grupo talibã, Zabihullah Mujahid. De acordo com o
anúncio de Biden em 1º de agosto, o líder da Al-Qaeda havia morrido um dia
antes durante uma operação antiterrorista dos EUA realizada por um drone em
Cabul, que bombardeou a residência de al-Zawahiri quando ele olhava para a
varanda. "Por ter sido um ataque com mísseis, o alvo está
completamente destruído e não encontramos nada lá", esclareceu o porta-voz
do Talibã, evitando negar abertamente a presença do líder da Al-Qaeda no local.De
acordo com a Casa Branca, o terrorista havia se mudado com a família para a
casa no início deste ano vindo do Paquistão, onde o líder histórico da Al-Qaeda
e seu antecessor, Osama bin Laden, morreu em outra operação dos EUA, em 2011. A
presença do líder da rede terrorista em solo afegão constituiria uma violação
do acordo de Doha assinado em fevereiro de 2020 entre o Talibã e os EUA, que
levou à saída de tropas americanas do país após duas décadas de conflito.Nesse
sentido, o porta-voz assegurou que, embora drones americanos tenham sido vistos
"patrulhando" o céu afegão, o assunto "foi discutido em reuniões
no mais alto nível" com os Estados Unidos, e eles esperam que essa
"invasão" do espaço aéreo cesse.A saída dos EUA há quase um ano veio
em troca, entre outras coisas, de o Afeganistão não se tornar um santuário para
terroristas como aconteceu sob o regime anterior do Talibã entre 1996 e 2001,
que foi marcado pelo apoio a Osama bin Laden e pelos ataques de 11 de setembro
de 2001 nos Estados Unidos. No entanto, a suposta morte de al-Zawahiri põe isso
em questão, punindo os esforços do Talibã desde que chegou ao poder, em agosto
do ano passado, para obter reconhecimento internacional e liberar seus fundos
congelados no exterior para lidar com a crise.Em 15 de agosto, um ano depois
que os islâmicos chegaram ao poder, a Casa Branca descartou liberar os fundos
bloqueados do banco central afegão "a curto prazo" porque considera
que o Talibã deu abrigo ao líder da Al-Qaeda.O governo Biden mantém bloqueados
7 bilhões de dólares (cerca de R$ 35,8 bilhões) em fundos do banco central
afegão, dos quais pretende destinar 3,5 bilhões (mais de R$ 17,9 bilhões) às
famílias das vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 e os outros 3,5
bilhões a fundos humanitários para o Afeganistão.( Fonte R 7 Noticias
Internacional)
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