Autoridades russas afirmam que 4.000 soldados ucranianos foram capturados; Kiev quer libertar militares que estavam em Mariupol.
A Rússia examinará
a possibilidade de trocar prisioneiros com a Ucrânia depois
dos julgamentos dos combatentes ucranianos detidos, afirmou o vice-ministro
russo das Relações Exteriores, Andrei Rudenko."Vamos analisar tudo isso
depois que os que se renderam forem julgados e do anúncio das sentenças",
disse. "Antes, as discussões sobre uma troca são prematuras",
acrescentou. Na semana passada, os últimos combatentes ucranianos da
estratégica cidade de Mariupol, que ficaram entrincheirados durante semanas na
grande siderúrgica Azovstal, se renderam.De acordo com o Ministério da Defesa
russo, mais de 4.000 soldados ucranianos foram capturados. As autoridades
ucranianas desejam organizar uma troca de prisioneiros de guerra, mas a Rússia
considera que parte deles, que integram o batalhão Azov, são combatentes
neonazistas culpados de crimes de guerra, e não militares. No sábado
(21), o deputado e negociador russo Leonid Slutski declarou que Moscou
"examinaria" a possibilidade de trocar combatentes do regimento
citado por Viktor Medvedchuk, empresário ucraniano próximo ao presidente russo
Vladimir Putin. Ele foi detido em meados de abril na Ucrânia. Rudenko,
no entanto, afirmou nesta quarta-feira que a Rússia não considera tal troca.
"Não, não vamos analisar isso. Não temos essa informação no Ministério das
Relações Exteriores", disse.O líder separatista pró-Rússia Denis Puchilin
afirmou na terça-feira que a Procuradoria-Geral da república autoproclamada de
Donetsk estava trabalhando com Moscou para decidir a composição do tribunal
responsável por julgar os prisioneiros ucranianos.Rudenko afirmou que não tem
informações sobre a questão.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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