Chefe do Executivo deve embarcar durante a noite. Ele mantém ida a Moscou a despeito de conflitos da Rússia com a Ucrânia.
O presidente Jair Bolsonaro viaja nesta segunda-feira (14) para
a Rússia. O voo dele deve sair da Base Aérea de Brasília durante a noite,
com tempo de duração estimado em aproximadamente 20 horas. A viagem acontece
em meio a tensões da Rússia com a Ucrânia.
Mesmo ciente dos riscos da viagem em razão dos conflitos que envolvem os dois
países, o chefe do Executivo decidiu manter a ida à Rússia para atender a um
convite feito pelo presidente russo, Vladimir Putin. "Fui convidado
pelo presidente Putin. O Brasil depende em grande parte de fertilizantes da
Rússia, da Bielorrúsia. Levaremos um grupo de ministros também para tratarmos
de outros assuntos que interessam aos nossos países, como energia, defesa e
agricultura", disse Bolsonaro, durante uma transmissão nas redes sociais
no último sábado (12). No mesmo vídeo, o
presidente pediu paz entre Rússia e Ucrânia. "A gente pede a Deus
para que reine a paz no mundo para o bem de todos nós."Devem viajar com
Bolsonaro os ministros das Relações Exteriores, Carlos França; do GSI (Gabinete
de Segurança Institucional), Augusto Heleno; da Defesa, Walter Braga Netto; e o
da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Após os compromissos em
território russo, o presidente estuda visitar a Hungria para encontrar
o primeiro-ministro Viktor Orbán. Conflitos
podem resultar em invasãoRússia e Ucrânia estão em conflito por motivos
geopolíticos e econômicos. A crise mais recente tem entre seus pilares a
aproximação da Ucrânia com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte),
em busca de estreitar as relações com os países do Ocidente e obter maiores
garantias de segurança. A Rússia teme esse movimento por entender que está
sendo ameaçada pelo país vizinho.Em meio às tensões, na última sexta-feira (11)
o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota para celebrar o
aniversário de 30 anos do estabelecimento das relações diplomáticas do Brasil
com a Ucrânia. Segundo o Itamaraty, "desde que o governo brasileiro
reconheceu a independência ucraniana, em dezembro de 1991, Brasil e Ucrânia
mantiveram múltiplos contatos de alto nível entre mandatários"."Em
2009, os dois países estabeleceram parceria estratégica, com importantes
desdobramentos nos setores espacial, de defesa e saúde. O comércio bilateral,
equilibrado nas vendas de lado a lado, praticamente triplicou em 2021 na
comparação com o período inicial das relações diplomáticas, na década de
1990", lembrou a pasta.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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