Pedido imediato foi feito pelo chanceler Olaf Scholz, antes de viajar a Kiev e a Moscou, em momento de grande tensão.
O chanceler alemão Olaf Scholz pediu nesta segunda-feira (14) à
Rússia "sinais imediatos de desescalada" na crise com a Ucrânia,
antes de viajar a Kiev e a Moscou, em um momento de grande tensão e durante o
qual a diplomacia parece não apresentar resultados."Esperamos de Moscou
sinais imediatos de desescalada (...) Uma nova agressão militar teria duras
consequências para a Rússia", afirmou no Twitter. Scholz classificou a
situação de "muito, muito grave".Ao mesmo tempo, a Ucrânia
exigiu uma reunião urgente com a Rússia e os países da OSCE (Organização para a Segurança e
Cooperação na Europa), depois de acusar Moscou de não compartilhar informações
sobre seus grandes deslocamentos de tropas na fronteira ucraniana, cenário de
uma grave crise entre o Ocidente e Moscou. Em comunicado publicado na
noite deste domingo (13), o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, disse
que a Rússia ignorou uma exigência de Kiev sobre o Documento de Viena, um texto
da OSCE que promove medidas de transparência entre as Forças Armadas dos 57
países-membros da organização."Passamos à próxima etapa. A Ucrânia convoca
uma reunião com a Rússia e todos os Estados membros [da OSCE] em 48 horas para
discutir a intensificação e os deslocamentos de tropas russas ao longo de nossa
fronteira e na Crimeia ocupada", anunciou Kuleba. A Rússia "deve
cumprir seus compromissos de transparência militar para reduzir as tensões e
fortalecer a segurança de todos os Estados participantes", acrescentou.Desde
novembro, a Rússia concentrou mais de 100 mil soldados nas fronteiras da região
leste ucraniana, o que gerou preocupação no Ocidente, que teme uma nova
operação militar contra a Ucrânia após a anexação da Crimeia em 2014.( Fonte R
7 Noticias Internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário