Brics anuncia força-tarefa de
combate ao terrorismo e apoio a desnuclearização do Irã.
Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul também concordaram em apoiar a diplomacia no acordo anti-nuclear do Irã.
Os
membros do Brics – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul – concordaram
em instaurar uma força-tarefa de combate ao
terrorismo nesta terça (1), em reunião virtual. O grupo ainda
demonstrou apoio à retomada do acordo nuclear do Irã, registrou a agência
indiana ANI.Os
cinco países reiteraram o enfrentamento a organizações terroristas “em todas as
formas e manifestações”, incluindo o movimento
transfronteiriço e redes de financiamento. O próximo passo é
intensificar os esforços para aderir à Convenção Abrangente sobre o Terrorismo
Internacional. Na cúpula de
novembro, o grupo decidiu que finalizaria um plano de ação
contraterrorismo até o final de 2021. O aumento significativo de produção e tráfico de
drogas e outros ilícitos está no topo das demandas. A questão
do Irã, segundo os ministros, deve ser resolvida por “meios pacíficos e
diplomáticos” baseados no direito internacional. A condição inclui as
negociações para a retomada do
JCPOA (Plano de Ação Conjunto, na sigla em inglês), que prevê
condições mútuas entre o país e os membros do Conselho de Segurança das Nações
Unidas. Assinado em 2015, o acordo foi paralisado em
2018, quando Donald Trump, então presidente dos EUA, alegou que Teerã
descumpria as regras. Empossado em janeiro, Joe Biden optou por
reviver o tratado. Direitos humanos
Os ministros também reiteraram a necessidade de os países do Brics cooperarem
na “promoção e proteção aos direitos humanos”. O grupo disse querer fortalecer
a cooperação
multilateral – em especial com o Conselho de Direitos Humanos
das Nações Unidas. A China ganhou um
assento no órgão em outubro do ano passado, após destronar a
Arábia Saudita. O país é questionado por sua repressão às
minorias religiosas, em especial os muçulmanos uigures,
enquanto a Rússia já recebeu uma gama de sanções externas após a prisão e
perseguição a dissidentes políticos, como Alexei Navalny.
Enquanto membros do Brics, os países concordaram em “proteger e cumprir os
direitos humanos de forma não seletiva, não politizada e construtiva”, afirma o comunicado
conjunto. Órgão multilateral não-deliberativo, o Brics reúne cinco
países que, juntos, somam mais de 3,6 bilhões de pessoas – metade da população
mundial. O grupo representa 25% do PIB (Produto Interno Bruto) global.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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