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quarta-feira, 14 de abril de 2021

VUDA NEWS- COMERCIO DE ARMAS ILEGAIS PROBLEMA PERSISTE

 

ONU: Comércio ilegal de armas persiste entre problemas da América do Sul.

Unodc participou de operação Trigger VI em 13 países da América do Sul, incluindo o Brasil, para combater tráfico de armas.

Uma grande operação de segurança contra o tráfico de armas na América do Sul resultou na apreensão de milhares de armas ilícitas fornecendo dados sobre redes criminosas e rotas de contrabando em todo o mundo.  A operação, de três semanas, foi uma parceria do Unodc (Escritório da ONU sobre Drogas e Crime) com a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) na identificação e processamento de redes de tráfico de armas em todo o mundo. A operação, Trigger VI, uniu forças em 13 países. Dezenas de profissionais da polícia, alfândega, fronteira e Promotoria trabalharam juntos para rastrear armas ilegais e identificar ligações com o crime organizado. Vários suspeitos foram presos e houve apreensão de armas ilegais em países como Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela.  A chefe do Unodc, Ghada Waly, afirmou que “é vital para o Unodc e a Interpol unirem forças para garantir que os países desenvolvem a capacidade e as ferramentas para enfrentar o comércio ilegal de armas de fogo tanto no terreno como nos tribunais.” Pandemia  Conforme o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, a proliferação de armas de fogo é uma grave ameaça à segurança e estabilidade da América do Sul. Segundo ele, os criminosos aproveitam as mudanças socioeconômicas causadas pela pandemia. “Ainda assim, a operação é um testemunho do compromisso da polícia sul-americana. Devemos elogiá-la por conduzir operações durante uma pandemia global”, disse. Os agentes de segurança conferiram no banco de dados da Interpol se as armas tinham sido dadas como perdidas, roubadas, traficadas ou contrabandeadas. Com mais de 1 milhão de registros, o banco de dados permite a identificação de padrões de tráfico de armas de fogo e rotas de contrabando.  Convenção da ONU  A Interpol e o Unodc treinaram os profissionais dos vários países antes da operação. O movimento permitiu a detecção, identificação, investigação e processamento destes crimes de forma completa, concluindo se cada arma fazia parte de uma rede criminosa maior. Segundo a chefe do Unodc, este trabalho faz parte do papel do Escritório como guardião da Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional e seu Protocolo de Armas de Fogo. “Esses documentos são os únicos instrumentos juridicamente vinculativos que abordam o crime organizado transnacional e o tráfico ilícito de armas de fogo”, disse.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

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