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quarta-feira, 14 de abril de 2021

VIDA NEWS- ATIVISTA SAUDITA E SOLTA

 

Soltura de ativista saudita mira relação positiva com EUA, dizem analistas.

Ativista foi presa em 2018 após campanha para que mulheres pudessem dirigir; veto caiu logo após prisão.

libertação da ativista Loujain al-Hathloul, na quarta (10), na Arábia Saudita, teria como objetivo garantir uma interlocução positiva neste início de governo de Joe Biden, segundo analistas.O novo presidente dos EUA prometeu em campanha uma postura mais dura contra o regime, em contraste com seu antecessor, Donald Trump. Al-Hathloul, 31, foi presa em maio de 2018 por liderar uma campanha para permitir que mulheres dirijam no país. Poucas semanas depois, o governo saudita suspendeu a proibição, mas manteve a jovem presa. A ativista, que ganhou evidência global como símbolo da busca por direitos das mulheres sauditas, teve apenas parte de sua sentença suspensa. Isso significa que Al-Hathloul poderá voltar à prisão a qualquer momento. A ativista deverá prestar serviços comunitários no restante da pena, não pode sair do país por cinco anos, está proibida de conversar com a imprensa internacional e participar de ações que questionem o regime. “A prisão injusta de Loujain al-Hathloul terminou, mas ela ainda não está livre”, disse Adam Coogle, vice-diretor para o Oriente Médio da organização Human Rights Watch, ao citar a comutação da pena. A família denunciou que Al-Hathloul sofreu tortura na prisão. Tensão bilateral Pouco antes de assumir o mandato, Biden pediu uma “reavaliação” da relação entre Washington e Riad. O democrata chamou atenção para o histórico de violações dos direitos humanos por parte do país. Um exemplo é o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita de Istambul, na Turquia, em 2018. Entidades internacionais acusam o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, de ordenar o ataque. Ele nega. Além de al-Hathloul, vários outros presos foram libertados pela Arábia Saudita nos últimos dias, segundo a norte-americana NPR. Autoridades sauditas soltaram dois ativistas com cidadania norte-americana, sob fiança, enquanto aguardam julgamento por acusações de “terrorismo”. Em janeiro, um tribunal de apelação reduziu pela metade a pena de seis anos de prisão de um médico dos EUA e suspendeu o restante. Ele não deve voltar à prisão, apurou a Reuters. As autoridades sauditas não comentaram a libertação e a Casa Branca elogiou a medida de Riad. “Liberá-la foi a coisa certa a fazer”, disse Biden.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

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