A região é dominada por forças
rebeldes que lutam contra o governo do presidente Bashar Al-Assad.
A região é dominada por forças
rebeldes que lutam contra o governo do presidente Bashar Al-Assad.
Antiga ONG, Golos foi responsável por
detalhar casos de fraude em todo o país na votação parlamentar de 2011.
Autoridades
russas rotularam como “agente
estrangeiro” nesta quarta-feira (18) o Golos, grupo independente de
observações eleitorais, informou a rede norte-americana US News.
A medida, que ocorre um mês antes das eleições parlamentares, é mais um
capítulo da vertiginosa repressão do Kremlin contra a
mídia e ativistas de oposição.O Golos foi responsável por detalhar casos de
fraude em toda a Rússia na
votação parlamentar de 2011. Em 2013, o grupo foi uma das primeiras
organizações não-governamentais a ser caracterizada como ‘agente estrangeiro’,
o que resultou na suspensão de suas operações. Depois, voltou a operar sem se
registrar como ONG.A mídia independente, jornalistas, militantes da oposição e
ativistas de direitos humanos russos enfrentam enorme pressão antes da votação
de 19 de setembro, tida como vital para o presidente Vladimir Putin consolidar
seu governo antes da eleição presidencial em 2024. O copresidente do Golos,
Grigory Melkonyants, avaliou a ação contra o grupo como “um sinal sério sobre
manipulação iminente”. “Não temos dúvidas de que este ataque à maior comunidade
de observadores eleitorais independentes, apenas um mês antes do dia da
votação, é uma tentativa de impedir que os cidadãos russos exerçam o direito
que o Tribunal Constitucional considera uma garantia de reconhecimento público
dos resultados eleitorais”, declarou. Por que isso importa? Várias organizações russas estão na mira do Roskomnadzor, órgão regulador de internet e
dos meios de comunicação. As punições são baseadas na “lei do agente estrangeiro”, que foi aprovada em 2012
e garante às autoridades acesso a informações privadas das organizações
não-governamentais e dos veículos de comunicação listados pelo governo.A
censura tem sido crescente contra as vozes pró-democracia no país. O principal
crítico do governo Putin é Alexei Navalny, que está preso desde janeiro, quando
retornou da Alemanha após cinco meses de recuperação médica. O opositor
foi vítima de uma tentativa de envenenamento por novichok em 20 de agosto,
quando retornava da Sibéria.Em fevereiro, um tribunal o condenou a dois anos e
meio de prisão por violar uma sentença suspensa de 2014, quando foi acusado de fraude. Promotores alegaram que ele
não se apresentou regularmente à polícia em 2020 – enquanto estava em coma pela
dose tóxica.( Fonte A Referncia Noticias Internacional)
Mais de mil estudantes foram
sequestrados no norte e noroeste do país desde dezembro de 2020.
Nove
estudantes de uma escola islâmica da Nigéria foram
sequestrados por homens armados quando retornavam para casa, na quinta-feira
(19). O crime ocorreu no Estado de Katsin, no noroeste do país, uma região onde
esse tipo de crime tornou-se habitual, segundo a agência Associated Press.
O crime foi confirmado por um porta-voz da polícia local e ocorreu no mesmo dia
em que o governador Aminu
Bello Masari recomendou aos moradores da região que comprem armas para a defesa
pessoal. No final de julho, no Estado vizinho de Kaduna, um grupo com mais de 130
crianças foi sequestrado na escola de ensino médio Bethel
Baptist. Os sequestradores exigem um milhão de nairas (R$ 12,7 mil) por cada
criança raptada. Pouco depois do sequestro, 28 crianças foram libertadas, e um
segundo grupo com mais 28 foi solto dias depois. Porém, 81 seguem em cativeiro,
de acordo com o pastor Ite Joseph Hayab, que encabeça as negociações. Ele
contou que ao menos três jovens foram libertados em virtude do pagamento de
resgate. Pagamento
proibidoUm projeto de lei que vem sendo discutido
na Nigéria quer proibir a população civil de pagar resgates em dinheiro pela
libertação de vítimas de sequestro em massa. Se aprovado, o dispositivo
criminalizaria o pagamento pela soltura com até 15 anos de prisão.A medida vem
na esteira da série de sequestros em
escolas do norte e nordeste do país. Segundo os legisladores, a
normativa legal serviria para desencorajar os sequestros, cuja finalidade
principal é arrecadar dinheiro para milícias armadas.O watchdog ICC
(Preocupação Cristã Internacional, da sigla em inglês) critica a proposta. “Ela
erra o alvo, já que o problema fundamental em jogo é a falta de medidas de
segurança eficazes e de aplicação da lei, e não pais desesperados tentando
resgatar seus filhos”, diz a entidade, de acordo com a rádio nigeriana CHVN.
Por que isso importa? Sequestros em massa
ocorrem com frequência na Nigéria. Mais de mil estudantes foram sequestrados no
norte e noroeste do país desde dezembro de 2020, quando esse tipo de crime
começou a aumentar drasticamente. As autoridades acreditam que os
sequestradores na região são quase sempre ex-criadores de gado que agora tentam
conseguir dinheiro pela devolução das vítimas. Os criminosos costumam usar
motocicletas e se movimentar em grandes grupos pelas florestas da região,
dificultando a ação da polícia.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Militantes pró-democracia foram
acusados de ‘cumplicidade com forças estrangeiras’ por campanha de sanções à
China.
Dois cidadãos de Hong Kong se declararam culpados nesta quinta-feira (19) por
violação da lei de segurança nacional ao fazer campanha por sanções
internacionais contra a China, informou o jornal honconguês Taipei Times. O caso está ligado ao do magnata pró-democracia Jimmy Lai, preso pelo mesmo delito. O ativista Andy Li, de 31 anos, e o jurista Chan
Tsz-wah, 30, admitiram a acusação de “cumplicidade com forças estrangeiras que
ameaçam a segurança nacional da China”.A China impôs uma severa lei de segurança em 2020 na ex-colônia britânica para interromper
a dissidência depois que Hong Kong passou por gigantescos protestos em 2019. Aproximadamente 130 pessoas, a maioria
integrantes do movimento pró-democracia, foram detidas com base nesta
legislação. Os promotores relataram que Li e Chan integravam um grupo
responsável pela organização de uma campanha publicitária e pela publicação de
artigos em jornais estrangeiros pedindo sanções contra a China.Ambos fazem parte de
uma rede de apoiadores vinculada ao empresário dos meios de comunicação e
ativista Jimmy Lai, que enfrenta a mesma acusação relacionada à segurança
nacional.Lai, de 73 anos, também está preso, acusado de comandar um “sindicato
criminoso” que fazia lobby para obter sanções internacionais contra Beijing. O
jornal de Lai, Apple Daily, foi fechado em
junho depois que as autoridades usaram a lei de segurança para
congelar seus ativos devido ao conteúdo das reportagens.Na audiência, os
promotores leram um resumo das acusações contra os dois réus e posicionaram Lai
como financiador da campanha. O documento acusa o empresário e seu assessor
americano Mark Simon de serem “mentores e de dar apoio financeiro nos
bastidores e no mais alto nível do sindicato”.“Eu concordo com os fatos e
gostaria de pedir desculpas”, disse Li ao tribunal depois que o promotor leu a
lista dos fatos do caso. Os promotores retiraram duas outras acusações contra
ele após sua confissão de culpa.Chan também foi condenado e deve retornar ao
tribunal em janeiro. Os promotores não informaram se Li e Chan se tornarão
testemunhas de acusação no julgamento de Lai. Por que isso importa? A tensão aumentou em Hong Kong em 2019, quando ocorreram protestos em
massa contra o domínio de Beijing e a favor da independência do
território. A resposta do governo, então, veio através da citada lei de
segurança nacional. No final de julho, foi anunciado o primeiro
veredito de uma ação judicial baseada na nova normativa legal.
Tong Ying-kit, um garçom de 24 anos, foi condenado a nove anos de prisão sob as
acusações de praticar terrorismo e incitar a secessão. O incidente que levou à
condenação ocorreu em 1º de julho de 2020, o primeiro dia em que a lei vigorou
e o mesmo dia da punhalada no policial. Tong dirigia uma motocicleta com uma
bandeira preta na qual se lia “Liberte Hong Kong. Revolução dos Nossos Tempos”,
slogan usado pelos ativistas
antigoverno nas manifestações de 2019. O julgamento de Tong foi
focado na intepretação do slogan e na capacidade de ele convencer outros
cidadãos a clamar pela independência de Hong Kong em relação à China.
“Tal exibição de palavras foi capaz de incitar outros à secessão”, diz a
sentença, que ainda destacou o fato de o acusado ter consciência de tal
significado. Os juízes ainda disseram que Tong ignorou as barreiras de
segurança e avançou “deliberadamente” contra os policiais, que são “um símbolo
da lei e da ordem de Hong Kong”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Zaki Anwari, que defendeu seleções de base do Afeganistão, foi uma das
pessoas que morreram no aeroporto de Cabul.
Zaki Anwari, um jovem jogador de futebol que jogou nas categorias de base da seleção do Afeganistão, sofreu uma queda fatal depois de tentar viajar segurando-se a um avião norte-americano que decolava de Cabul após a queda do governo e a tomada da capital pelos talibãs, informou nesta quinta-feira (19) a Direção-Geral de Educação Física e Esportes do país. Leia também: Conheça o Talibã, grupo radical que está no controle do Afeganistão "Anwari, como milhares de jovens afegãos, queria deixar o país, mas caiu de um avião americano e morreu", explicou a agência em um comunicado postado no Facebook. Milhares de afegãos se dirigiram para o aeroporto nesta semana para emigrar após a ofensiva dos talibãs que levou à tomada do poder após a fuga do presidente Ashraf Ghani. Em um vídeo comovente filmado na segunda-feira na pista, centenas de pessoas são vistas correndo ao lado de um avião da Força Aérea dos Estados Unidos se preparando para decolar, e várias delas tentam se segurar ao avião.Outras imagens parecem mostrar duas pessoas sofrendo uma queda fatal de um avião C-17 após a decolagem.Restos mortais foram encontrados posteriormente no trem de pouso, confirmaram os militares americanos, acrescentando que estão investigando possíveis mortes ligadas à decolagem do C-17. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é criticado em seu país e internacionalmente pela forma como as tropas do país foram retiradas do Afeganistão e, acima de tudo, porque seu governo aparentemente não estava preparado para o rápido ataque dos talibãs ao poder.As lembranças do regime brutal imposto por este nos anos 1990, durante o qual a música e a televisão foram proibidas, havia apedrejamentos e as mulheres ficaram confinadas em suas casas, semearam o pânico na população.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Segundo especialista, a visão fundamentalista sobre como os princípios
religiosos devem guiar o país não condiz com o Alcorão.
Após tomar o poder no último domingo no Afeganistão, o grupo extremista Talibã chegou a esboçar tentativas de se mostrar mais moderado do que na última vez que governou o país, entre 1996 e 2001, antes da intervenção dos EUA. A despeito disso, nesta quinta (19), o comandante Waheedullah Hashimi declarou que não haverá a democracia e sim, a Sharia. Leia também: O que está por trás da mudança de discurso do Talibã? No imaginário ocidental, a Sharia é descrita como uma tradução literal da lei islâmica tal como está escrita no Alcorão, o livro sagrado da religião muçulmana, para a vida cotidiana. Foi usada, por exemplo, para justificar a proibição para meninas e mulheres estudarem ou trabalharem no passado.Em alguns países que dizem seguir a Sharia, há punições pesadas para violações como o adultério (muitas vezes feitas com chibatadas em público) e roubo (em que a mão ou dedos do ladrão são amputados). Essa definição, no entanto, não está correta, de acordo com especialistas.Política com preceitos religiososSegundo Atilla Kush, doutorando em Ciências da Religião pela PUC-SP e membro do Centro de Estudos das Religiões Alternativas e de Origem Oriental no Brasil (CERAL), a própria noção de Sharia (que em árabe antigo significava "caminho até a água", fundamental para a vida tribal no deserto) tal como é utilizada tanto pelo Talibã quanto outros regimes e grupos fundamentalistas não aparece dessa forma no Alcorão. "Na verdade, a sharia é usada no livro como um sinônimo de religião e não como uma lei. Esse conceito aparece 5 vezes no Alcorão em diferentes formatos, devido às questões linguísticas, e todas as vezes que esse termo é usado é no sentido de religião, em questões individuais que envolvem o muçulmano. São condutas que todo muçulmano pode viver em sua vida, não recomendações para políticas de governo", explica Kush.O que o Talibã faz, segundo o professor, é se utilizar dos conceitos religiosos para justificar condutas e aglutinar apoio entre segmentos de sociedades que vivem no islamismo. Ao longo do tempo, o que nasce como princípios religiosos acaba definindo a prática política do grupo."É algo que eles usam para reunir o máximo de gente possível, isso é uma tendência de todo movimento fundamentalista, empregar os símbolos religiosos para unificar o povo. A questão do Talibã e grupos semelhantes é o uso desses conceitos que a gente chama de islamismo, que é diferente do próprio Islam. Eles são um movimento político, motivado pelos princípios religiosos e que, no decorrer do tempo, se torna uma ideologia", analisa. Um exemplo disso está no próprio nascimento da religião islâmica, no século 7, na cidade árabe de Meca. Em seus primórdios, ela trazia e defendia direitos para as mulheres, que até então eram desconhecidos na região e em várias partes do mundo, tais como o direito aos estudos, a receber heranças, até mesmo de frequentar as mesquitas."A própria esposa de Muhammad (o profeta Maomé) era patroa dele, uma mulher 15 anos mais velha. O Islá responsabiliza mais o homem que a mulher no casamento, por exemplo. O problema é que depois do falecimento do profeta, os muçulmanos se expandiram e tiveram contato com sociedades muito mais patriarcais, que acabaram assimilando a religião. Nesses locais, a cultura acabou prevalecendo sobre os preceitos religiosos", explica Kush.Outro exemplo citado pelo professor é que a universidade al Quaraouiyine, a mais antiga do mundo, fundada em 859 na cidade de Fez, no Marrocos, foi criada por mulheres. Fatima al-Fihri e a irmã, Mariam, usaram uma fortuna herdada do pai, um importante comerciante, para criar uma mesquita e uma madraça (uma casa para estudos religiosos)."Os direitos delas foram retirados em outras sociedades no decorrer do tempo. Então o que vemos hoje entre os grupos fundamentalistas é isso, esses grupos surgem na maioria das vezes em locais machistas e com sociedades patriarcais. Mesmo na Arábia Saudita, que é o berço do islamismo, elas não tiveram quase direitos", ressalta.De acordo com Kush, a maior parte do mundo muçulmano emprega os princípios religiosos de outra forma: "Na Indonésia (país com a maior população islâmica do mundo, cerca de 200 milhões de pessoas), na Malásia, no Egito e na Turquia, por exemplo, a situação é oposta, a mulher tem sua liberdade e seus direitos garantidos. A diferença é regional e cultural, mas também varia a visão sobre a própria religião."( Fonte R 7 Noticias Internacional)
No Dia Nacional do Ciclista, levantamento da Abramet revela alto crescimento de sinistros dessa natureza em todo o Brasil.
Nesta quinta-feira (19), quando se celebra o Dia Nacional do Ciclista, um novo levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) revela que o número de acidentes graves com ciclistas em todo o Brasil nos primeiros cinco meses de 2021 cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados consideram apenas os sinistros que exigiram atendimento médico envolvendo ciclistas com ferimentos mais graves. O estudo da Abramet utilizou informações oficiais do Datasus, do Ministério da Saúde. Em números absolutos, houve 6.792 acidentes do tipo de janeiro a maio de 2021, ante 5.022 registrados em 2020. Os dados mostram uma oscilação suave nas ocorrências, que mantiveram média de registro de 1.185 casos mensais nos últimos dois anos. No período analisado no novo estudo, o mês com o maior número de sinistros foi janeiro de 2021, com 1.451 casos - em janeiro de 2020, foram 1.100. No mapeamento feito por região, estado e município (veja abaixo), chama a atenção a escalada no registro de acidentes no estado de Goiás: em 2021, houve um aumento de 240% em relação a 2020, com 406 casos a mais. A incidência de sinistros graves também cresceu 100% ou mais em Rondônia (113%) e Sergipe (100%). Entre os municípios, o estudo identifica panorama preocupante nas capitais, especialmente Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza. Perfil dos ciclistas O levantamento da Abramet indica, ainda, que entre os ciclistas envolvidos em acidentes graves no período, 80% eram homens, com faixa etária predominante entre 20 e 59 anos - o que corresponde a 60% dos casos. Segundo Flavio Adura, diretor científico da Abramet, a superioridade numérica dos acidentes envolvendo pedestres e motociclistas fez com que os ciclistas fossem negligenciados em políticas de prevenção. "Eles percorrem ruas e estradas, partilhando espaço com veículos pesados e, muitas vezes, sequer sendo percebidos. Comparada a alguém que se desloca em um automóvel, uma pessoa que circula em uma bicicleta tem uma probabilidade de óbito 8 vezes maior", ressaltou. Veja também: Polícia alerta ciclistas e pedestres sobre os riscos na rodovia A entidade pretende utilizar as informações obtidas no estudo para propor ações e procedimentos que aprimorem o atendimento de sinistros envolvendo o ciclista, assim como o reforço de políticas públicas que protejam essas vidas. "Os dados demonstram a importância de termos atenção e iniciativas focadas nesse público. O uso da bicicleta cresceu no Brasil e exige uma abordagem de prevenção ao sinistro", avalia Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Somente 1,1% dos lares brasileiros atravessavam o mês com muita
facilidade entre 2018 e 2019, aponta IBGE.
Os rendimentos recebidos por 72% das famílias brasileiras são insuficientes para arcar com as despesas mensais, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (18), pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Conforme o estudo referente aos anos de 2018 e 2019, 14,1% vivem em famílias que relataram muita dificuldade para sobreviver com a renda recebida e 58,3% e disseram ter dificuldade. Por outro lado, 26,5% atravessam o mês com facilidade e somente 1,1% tem muita facilidade.De acordo com o IBGE, a insuficiência mencionada envolve o poder de arcar com bens essenciais para a sobrevivência, tais com alimentação e habitação, ou para cesta de itens não essenciais mais desejados, como itens de lazer.Segundo a pesquisa, os 40% com menores rendimentos mensais relataram mais insatisfação com a renda do que os 10% com maiores ganhos. "Para o grupo de menor rendimento da distribuição, o baixo grau de satisfação com a renda familiar pode indicar que há necessidades básicas insatisfeitas, como alimentação e habitação adequada", avalia a POF. As famílias de pessoas de referência de cor preta e parda reportaram maior nível de insatisfação com a renda mensal (44.4%). Para 9,7%, há muita dificuldade para atravessar o mês e 34,7% tiveram alguma dificuldade. Já entre os brancos, 27% relatam ter entraves financeiros com os recebíveis.Quando se observa a partir do sexo da pessoa de referência familiar, a POF aponta que a proporção de pessoas em famílias que avaliaram com muita dificuldade praticamente não variou entre os grupos, sendo 7% tanto para os lares liderados por homens quanto os por mulheres.No entanto, há uma grande diferença quando se avaliou sua condição de passar o mês com o rendimento total familiar com facilidade. Entre as famílias com pessoa de referência do sexo masculino, a proporção foi de 17,5%, enquanto as lideradas por mulheres foi 9%.“Esta diferença pode ser tanto por critérios objetivos, como renda per capita mais baixa para famílias com pessoas de referência que eram mulheres, como subjetivos, preferências de bens e consumo distintos”, avalia o IBGE.Inadimplência A POF mostra ainda que 95,6 milhões de pessoas (46,2% das famílias) atrasaram o pagamento de compromissos como aluguel ou prestação do imóvel, contas de água, luz ou gás e também prestações de algum bem ou serviço adquirido no período dos 12 meses pesquisados.As faturas de água, eletricidade ou gás foram as que apresentaram maior percentual de pessoas em famílias que reportaram pagamento em atraso (37,5%). Na sequência, aparecem as prestações de bens e serviços (26,6%).A parcela de pessoas que viviam em famílias que afirmaram ter tido problemas financeiros para realizar o pagamento de aluguel ou prestação do imóvel até a data do vencimento corresponde a 7,8% da população residente nos lares pesquisados. O maior volume de atrasos (27,7%) é percebido nas famílias liderada por pessoas com idade entre 25 a 49 anos. Quando a pessoa da referência era da faixa de 50 a 64 anos, percentual cai para 12,3% e desaba para apenas 4,4% entre os idosos. Segundo o IBGE, o volume de atrasos nos pagamentos de contas está diretamente relacionado ao rendimento familiar. “5 milhões das pessoas (24,1%) estavam nas famílias dos 40% com menores rendimento que tiveram ao menos uma das contas em atraso e apenas 366 mil (1,8%) nas famílias dos 10% com maiores rendimentos”, relata o estudo.( Fonte R 7 noticias Internacional)
Presidente afirmou em discurso que o tribunal vai melhorar após a
nomeação de André Mendonça, que é evangélico.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a citar nesta quarta-feira (18) a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmando que sabia que uma ou outra pessoa da corte iria atrapalhar seu governo, e disse que a nomeação feita por ele de um pastor evangélico irá melhorar o tribunal. O presidente, por outro lado, afirmou estar tendo "um bom retorno" do Congresso Nacional. Leia também: Pedidos de impeachment não podem ser banalizados, diz Pacheco Ao discursar em evento da igreja Assembleia de Deus no Pará, Bolsonaro disse acreditar que aos poucos o STF vai mudar, e citou sua indicação do ex-ministro da Justiça André Mendonça, que é pastor, para ocupar uma vaga na corte. "Tenho conversado muito com o pastor André Mendonça, porque a vida dele também vai mudar. Decisões difíceis ele tomará", disse Bolsonaro. Ele também voltou a falar que combinou com Mendonça abrir a primeira sessão do STF todas as semanas com oração. O presidente está no centro de uma crise com o Supremo, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, contra quem anunciou que apresentará pedidos de impeachment ao Senado. Moraes foi o ministro do STF responsável pela determinação da prisão preventiva de Roberto Jefferson, um dos principais defensores de Bolsonaro. Barroso, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é visto pelo presidente como o responsável por impedir a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que instituiria o voto impresso para urnas eletrônicas.(Fonte R 7 Noticias Internacionl)
Para tentar suspender processo de extradição de Rocco Morabito, defesa
se baseou em decisões recentes do STF.
O mafioso italiano Rocco Morabito, de 54 anos, detido em maio deste ano em João Pessoa (PB) e mantido, desde então, na penitenciária federal de Brasília, pediu que o STF (Supremo Tribunal Federal) suspenda o processo de extradição que está em andamento contra ele e solicitou refúgio ao governo brasileiro. Sua extradição é tida por autoridades como certa.O governo italiano listava Morabito como o segundo homem mais procurado daquele país até sua detenção. De acordo com investigações europeias, o mafioso foi o responsável por organizar e distribuir, por décadas, a cocaína produzida na América do Sul e adquirida pela máfia calabresa 'Ndrangheta, tida como a maior organização criminosa do mundo em atividade. O pedido de refúgio foi endereçado ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), vinculado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, pelo advogado de Morabito, o brasileiro Leonardo de Carvalho e Silva, às 12h16 da última sexta-feira (13). Procurado, o ministério afirmou que, devido ao sigilo imposto por lei, não poderia informar sobre os fundamentos ou a mera existência do documento. A defesa do mafioso requereu a juntada da solicitação de refúgio ao processo de extradição, que está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia. O advogado pediu, por meio do documento, que o processo fique suspenso até, pelo menos, a decisão final do Conare. O argumento é baseado em decisões similares do STF, que suspenderam outros processos de extradição até a decisão do Conare.Nesta segunda-feira (16), no entanto, Cármen Lúcia decidiu manter Morabito preso em Brasília e atendeu a um pedido da Interpol para manter a apreensão de bens do italiano, que serão encaminhados para a superintendência da PF na Paraíba para possível instauração de inquérito. Os bens, como documentos falsos, permanecerão com a polícia até o final do processo de extradição. Ao Núcleo de Jornalismo Investigativo da Record TV, o advogado de Rocco Morabito afirmou que o pedido de refúgio teve como objetivo "gerar uma questão de ordem a ser discutida e decidida pelo Supremo Tribunal Federal"."Aplica-se à espécie o disposto no artigo 34 da Lei nº 9474, de 22 de julho de 1997, em que o pedido de refúgio, formulado após o julgamento de mérito da extradição, produz o efeito de suspender o processo, mesmo quando já publicado o acórdão, impedindo o transcurso do prazo recursal", argumentou Silva.O processo de Rocco ainda está na fase de interrogatório, de acordo com o advogado. "Já obterá a suspensão. Garantindo o direito de viver com dignidade em nosso país, amenizando às consequências de injustiças que o desenraizaram de sua pátria, unicamente para fugir da perseguição e da morte, diante de procedimentos processuais de exceção e alheios ao devido processo legal no Judiciário Italiano." Quem é Rocco MorabitoSegundo autoridades brasileiras e italianas, Rocco Morabito era o responsável por negociar com facções criminosas locais a logística para levar a cocaína produzida em países produtores, como Colômbia, Bolívia e Peru, para a Europa e, de lá, para outros continentes. Para isso, o Brasil era uma das rotas preferenciais. Aqui, ele conseguiu boas parcerias com o PCC (Primeiro Comando da Capital), que ofereceu a ele, e à ‘Ndrangheta consequentemente, a rota marítima a partir do porto de Santos.Com quatro condenações feitas por tribunais diferentes, do Norte ao Sul da Itália, Morabito foi incluído no rol de foragidos internacionais da Interpol em 21 de junho de 1995. Ao todo, ele é condenado, em definitivo, a 30 anos de prisão. Sem poder circular livremente na Itália, antes de ser colocado na lista da polícia internacional, ele decidiu cruzar o oceano e construir sua vida entre o Brasil e o Uruguai.De acordo com a Interpol, tendo como base a documentação das quatro condenações, o italiano foi o responsável por organizar e distribuir centenas de quilos de cocaína, desde a América do Sul até a Itália, pelo menos nas últimas três décadas. Para o procurador italiano Giovanni Bombardieri, responsável por investigar Morabito há anos, "Morabito é um expoente da máfia ‘Ndrangheta, que, por sua vez, é uma organização criminosa da região da Calábria muito forte, com projeção, não só em toda a Itália, mas também em muitos países da Europa e fora da Europa".Rocco Morabito estava foragido desde junho de 2019, quando fugiu de uma prisão no Uruguai onde estava detido desde setembro de 2017. De lá para cá, ele passou por muitas mudanças, que incluíram não só o país de residência, mas, também, alterações feitas no rosto e no corpo com procedimentos estéticos. Mesmo assim, acabou detido em um flat de luxo, à beira-mar, em João Pessoa, que ele havia alugado um apartamento, no terceiro andar, havia um mês. Outro lado O advogado de Rocco Morabito, Leonardo de Carvalho e Silva, afirma que seu cliente fugiu da Justiça por entender que sofria uma injustiça e perseguição. A defesa alegou que ele foi condenado na Itália com base apenas em delações premiadas de uma pessoa que ele não conhecia. O advogado afirmou, também, que ele se mantinha no Uruguai com uma empresa agropecuária e que, depois, no Brasil, continuava se mantendo com esse serviço e com ajuda de familiares. Ele é casado com uma portuguesa e tem uma filha adolescente. O advogado admite que seu cliente já teve contatos com mafiosos italianos no passado, mas que a afirmação de ele ser um associado é “fantasiosa”. “Vamos requerer que ele aguarde o processo de extradição em liberdade”, disse o advogado. Segundo ele, o fato de ele ter uma filha brasileira pode colaborar com a requisição de Morabito permanecer em território brasileiro.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Acusações de ex-esposa e de duas empregadas afastaram Roberto Caldas da
Corte Interamericana de Direitos Humanos.
A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Michella Marys Santana Pereira, ex-companheira do advogado e ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, e as duas empregadas do casal, Giselle Resio Guimarães e Nalvina Pereira de Souza pelo crime de denunciação caluniosa. Em 2018, Michella Marys acusou Caldas de estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais e psicológicas, injúrias, perturbação da tranquilidade e assédio sexual. Ela foi apoiada pelas outras duas mulheres, que relataram ter sofrido assédio sexual dele. As denúncias afastaram o advogado da Corte internacional. Três anos depois, o indiciamento delas veio a pedido do delegado-chefe adjunto da 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Maurício Caseiro Iacozzilli, a partir de gravações em áudio e mensagens obtidas durante as investigações. Segundo Iacozzilli, a empregada Giselle sabia que o crime não havia ocorrido e não queria ter acusado o advogado, mas o fez após pressão de Michella. Por meio de depoimentos das testemunhas, o delegado também afirma que Michella foi à residências das empregadas para encorajá-las a acusar Roberto Caldas, oferecendo até suporte jurídico. O R7 buscou a defesa das mulheres, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria. O pedido do delegado, porém, revela que o advogado negou a prática de denunciação caluniosa por parte de suas clientes.Já a defesa de Roberto Caldas considerou o indiciamento crucial para mostrar a inocência do ex-juiz. "Foram acusações com evidente motivação financeira. Estes elementos, combinados com os vários depoimentos prestados por testemunhas na delegacia, são novas e robustas provas da tramoia criada contra a verdadeira vítima deste caso: o Dr. Roberto", disse o advogado Eduardo Sánchez. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Proposta classifica a educação presencial como atividade essencial.
Mudança na lei pode inviabilizar o direito à greve dos professores.
O Senado adiou, mais uma vez, a votação do projeto que classifica a educação presencial como atividade essencial em período de pandemia. A proposta foi alterada pelos senadores, mas há dúvida sobre a manutenção das mudanças no retorno do texto à Câmara. Em junho, a votação também havia sido adiada. O projeto classifica a educação presencial como atividade essencial, o que garante a abertura das escolas na pandemia de covid-19. Uma das preocupações, porém, é que a mudança na lei pode inviabilizar o direito à greve de professores. Retirada da pauta O relator do projeto no Senado, Marcos do Val (Pode-ES), alterou a redação e acrescentou no texto o respeito explícito ao direito de greve. Senadores, porém, manifestaram desconfiança com a manutenção da alteração na Câmara. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), retirou a proposta da pauta enquanto os senadores buscam um acordo com os deputados."Um pouco de precaução não custa nada. Vou votar contrário pela absoluta desnecessidade e para não corrermos o risco de tornar a atividade de educação presencial como atividade essencial. Todo mundo sabe que é essencial, mas esse termo é comprometido com a legislação", disse o presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI). Para Castro, com a mudança na lei, as aulas presenciais teriam o mesmo status de atividade policial em caso de pandemia.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
MP afirma que empresas têm responsabilidade em relação às obrigações
socioambientais envolvendo a barragem de Mariana.
O imbróglio envolvendo a recuperação judicial da mineradora Samarco acaba de ganhar mais turbulência. O MP-MG (Ministério Público do Estado de Minas Gerais) entrou com uma ação judicial na qual pede que a brasileira Vale e a australiana BHP Bilinton, donas da companhia, arquem com todas as dívidas da sua controlada, que somam cerca de R$ 50 bilhões, conforme o pedido de recuperação judicial da empresa. No mesmo pedido, o MP alega que há indícios de fraude na recuperação judicial e, por isso, pede a suspensão do processo. Para ter acesso ao dinheiro das empresas, a Procuradoria pede na ação a desconsideração da personalidade jurídica da Samarco - instrumento que tem o objetivo de responsabilizar os sócios e coibir abusos, por exemplo. Em um pedido de liminar, o Ministério Público mineiro pede a apreensão judicial de Vale e BHP no valor de R$ 50,7 bilhões, que é a totalidade do valor da recuperação judicial da Samarco. Metade desse valor é devido às próprias sócias e o restante, a um grupo de credores estrangeiros. O MP afirma que Vale e BHP tem responsabilidade objetiva e solidária em relação às obrigações socioambientais envolvendo a tragédia da Samarco, com o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015. Diz, ainda, que ambas as companhias estão utilizando o processo de recuperação judicial para se blindarem e que transferem o encargo pelo pagamento do passivo ambiental unicamente à Samarco - protegendo-se, dessa maneira, dos custos.Um grupo de fundos estrangeiros credores da Samarco já tinha entrado na Justiça com os mesmo argumentos trazidos na ação do MP-MG. Os credores pediram, em mais de uma ocasião, que era a Vale e BHP que deveriam arcar com os custos da tragédia e questionaram as razões para a dívida das sócias, de R$ 23,75 bilhões, estar incluída no pedido de recuperação. Procuradoria diz que recuperação judicial é usada como 'escudo'"Como se vê, o atual cenário evidenciado no processo de recuperação judicial demonstra claramente que esse instituto está sendo usado como. instrumento de manobra fraudulenta, pois visa excluir definitivamente as controladoras de toda e qualquer obrigação pelo passivo listado pela controlada, inclusive referente ao passivo socioambiental", destaca a Procuradoria, na ação.O MP lembra que as empresas entraram como credoras na recuperação judicial da Samarco pelos aportes que realizaram na Renova, órgão que foi criado para administrar o pagamento das indenizações referentes à tragédia de Mariana, que deixou 18 mortos e provocou dano ambiental ao ecossistema do Rio Doce. Ainda na ação, o Ministério Púbico diz que tanto Vale quanto BHP obtiveram "inúmeros benefícios" com a Samarco e que as controladoras sempre tiveram "poder irrestrito de decisão sobre a condução de todas as atividades da sociedade controlada". No entanto, o MP afirma que quando a atuação dos sócios é realizada fora dos limites legais há abuso de poder de controle e afirma que as empresas têm responsabilidade direta com a tragédia."O planejamento do aumento da exploração do minério em curto prazo, focado na exploração imediata e no maior lucro, constitui a razão primordial para o desvio de finalidade da mineradora Samarco em detrimento de sua função social, concretizando-se em abuso da personalidade por parte das controladoras que, em prol do exclusivo interesse econômico, optaram por colocar em risco a vida daquelas pessoas que ali trabalhavam e viviam", aponta o documento. Outro lado Procurada, a Samarco disse que não foi notificada da ação do Ministério Público de Minas Gerais. "A Samarco informa que não foi notificada e se manifestará nos autos oportunamente. O ajuizamento da Recuperação Judicial foi a alternativa encontrada para a empresa manter sua função social, os empregos e benefícios para as comunidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, por meio da geração de impostos, além de possibilitar a manutenção das ações de reparação e compensação de danos relativos ao rompimento da barragem de Fundão", disse a empresa em nota. A Vale comunicou que recebeu "com surpresa", pela mídia, a notícia sobre a ação do Ministério Público. A mineradora afirma que não foi formalmente notificada da ação, e apresentará a sua defesa no prazo legal. "A desconsideração da personalidade jurídica possui requisitos bem estabelecidos na legislação brasileira, nenhum dos quais está presente neste caso. A Samarco possui personalidade jurídica e autonomia próprias, que sempre foram observadas por suas sócias, no estrito cumprimento da lei e das melhores práticas de governança corporativa", afirma a empresa. Segundo a Vale, o pedido também "atenta à letra clara" dos acordos firmados entre as artes, assinados pelo MP-MG, além de ameaçar as discussões e esforços em curso para a repactuação das medidas de reparação dos danos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão. A BHP Billiton não se manifestou até a publicação da reportagem.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Operação Evolutio cumpre um mandado de prisão e quatro de busca e
apreensão na capital paulista e em Itaquaquecetuba (SP).
A Polícia Federal deu início nesta quinta-feira (19) a uma operação contra crimes ao sistema financeiro e de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos um mandado de prisão e quatro de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Itaquaquecetuba (SP).A Operação Evolutio, complemento da Operação Black Flag, cumpre mandados contra uma organização criminosa identificada na primeira fase. A principal vítima do grupo era a agência Desenvolve SP, do Governo do Estado de São Paulo, voltada ao fomento de pequenas e médias empresas. Após a deflagração da primeira fase, em maio deste ano, e a partir da análise dos documentos apreendidos, a Policia Federal e a Receita Federal identificaram a participação direta de uma empresa de fachada na obtenção irregular de financiamentos milionários para suposta aquisição de maquinário.As investigações detectaram que os envolvidos obtiveram cinco linhas de crédito, que totalizaram R$ 19 milhões junto à agência.O nome da operação vem do latim e significa evolução, uma referência aos desdobramentos da Operação Black Flag e uma referência à agência de fomento alvo da organização criminosa. Os crimes em apuração nesta fase são fraude na obtenção de financiamento, estelionato e ocultação de bens, cujas penas máximas somadas podem chegar a 21 anos.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Governo espera ter projeto aprovado até setembro para realizar o leilão
da empresa entre março e abril de 2022.
Líder da maior bancada no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) disse ser "impossível" aprovar o projeto que abre caminho para a venda dos Correios até o início de setembro como quer o governo Bolsonaro. A proposta passou pela Câmara no dia 5, e a expectativa do Ministério da Economia era de realizar o leilão entre março e abril de 2022. Para manter essa previsão, no entanto, o governo conta com um aval rápido dos senadores ao texto. Após a deliberação na Câmara, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados da pasta, Diogo Mac Cord, afirmou que o cronograma ficaria comprometido caso o Senado não aprove a proposta até no "máximo" o início do mês que vem. A tarefa, no entanto, pode se mostrar difícil. Os senadores decidiram primeiramente tramitar o texto na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) da Casa. O trajeto é diferente do escolhido pela Câmara, que votou o projeto direto no plenário. "Impossível (o prazo estimado no governo). A proposta tem de tramitar na CAE, as comissões estão funcionando", disse Braga. Por isso, e pelo fato de o tema ser novo para o Senado e já encontrar focos de resistência, Braga afirmou que o prazo previsto pelo governo é "inexequível". "Porque, na dúvida, você vota contra. Quer votar amanhã? Ok, se Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) pautar, como nós temos dúvidas, votamos contra", disse o líder do MDB, que conta com 15 cadeiras no Senado, de um total de 81. Além de questionar o cronograma, Braga apontou que guarda "graves dúvidas" sobre o projeto. A preocupação é a mesma apontada por partidos de oposição ao governo na Câmara: a entrega de cartas em localidades distantes dos centros urbanos. Eleito pelo Amazonas, Braga afirmou que o futuro do atendimento em alguns municípios de seu Estado o preocupa.O projeto aprovado pela Câmara obriga a empresa que arrematar a estatal a manter os serviços universalizados. O senador, no entanto, diz ter receio quanto ao preço que a população de cidades remotas vai pagar. O texto define que as tarifas poderão ser diferenciadas geograficamente, com base no custo do serviço."Problema é o custo. A carta pode até chegar. Mas e o custo? Tenho graves dúvidas. Em algumas regiões do meu Estado, ainda não temos 3G, 2G. Privatizar os Correios é não reconhecer essa diversidade que existe no Brasil", disse Braga.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Postos de controle ao redor do aeroporto de Cabul estariam impedindo a
passagem de quem quer sair do Afeganistão.
Os talibãs mantêm postos de
controle nesta quinta-feira (19) ao redor do aeroporto de Cabul e impedem a
saída de afegãos que desejam abandonar o país, acusou o governo dos Estados
Unidos, que pediu uma passagem livre. Dezenas de milhares de pessoas tentam fugir
do Afeganistão desde que o grupo radical assumiu no domingo (15) o poder no
país, após uma ofensiva militar relâmpago que permitiu a tomada da capital em
10 dias após duas décadas de guerra. Os afegãos não confiam nas promessas de
moderação apresentadas nos últimos dias pelo grupo. O regime talibã governou o
país entre 1996 e 2001, período marcado por violações dos direitos humanos. Os
insurgentes, no entanto, constituem aos poucos suas autoridades políticas, após
a chegada do exílio do cofundador do movimento talibã, mulá Abdul Ghani
Baradar, que ao lado de outros dirigentes do grupo se reuniu com o
ex-presidente afegão Hamid Karzai. O governo dos Estados Unidos expressou
preocupação na quarta-feira com as informações de assédio e postos de controle para
cidadãos afegãos, apesar das promessas dos talibãs de não adotar represálias. "Ao
que parece estão impedindo a chegada ao aeroporto dos afegãos que desejam sair
do país", afirmou a subsecretária de Estado, Wendy Sherman."Esperamos
que permitam que todos os cidadãos americanos, todos os cidadãos de outros
países e todos os afegãos que desejam partir o façam de forma segura e e sem
assédio", disse. O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, prometeu
durante a semana que o novo regime será "positivamente diferente" do
que governou entre 1996 e 2001, quando imperou uma interpretação rigorosa da
sharia (lei islâmica), com apedrejamentos e a negação dos direitos das
mulheres.Apesar das promessas, a vitória dos talibãs gerou uma onda de pânico:
uma multidão correu para o aeroporto de Cabul, a única porta de saída do
Afeganistão."Estou tentando desesperadamente partir", declarou à AFP
um afegão que já trabalhou para uma ONG alemã."Na terça-feira eu fui ao
aeroporto com meus filhos e minha família, os talibãs e os americanos atiravam
contra as pessoas, mas a multidão continuava avançando porque todos sabem que
uma situação pior que a morte os aguarda do lado de fora do aeroporto",
disse.O governo dos Estados Unidos enviou 6 mil militares para garantir a segurança
do aeroporto de Cabul e retirar os 30 mil norte-americanos e civis afegãos que
trabalharam para Washington e temem por suas vidas. Até o momento, pouco mais
de 5 mil pessoas deixaram o país.Reino Unido, França e Espanha, entre outros
países, também organizam operações de retirada.O presidente dos Estados Unidos,
Joe Biden, muito criticado em seu país e no exterior pela gestão da retirada
das tropas de seu país, admitiu na quarta-feira "dificuldades" e
disse que uma certa forma de "caos" era inevitável."A ideia de
que, de alguma forma, havia uma forma de ter saído sem que isso resultasse em
um caos não vejo como seria possível", declarou o presidente durante
entrevista à rede ABC. Na frente internacional, os talibãs parecem ter
conseguido uma recepção menos hostil que há duas décadas, quando apenas três
países (Paquistão, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita) reconheceram seu
regime. Até o momento, nenhum país reconheceu oficialmente um governo
talibã, mas China, Turquia, Rússia e Irã já enviaram sinais de abertura aos
talibãs. Os países ocidentais, no entanto, são muito mais reticentes e afirmam
que desejam julgar por "ações" e não palavras.Na política interna, os
insurgentes divulgaram imagens do ex-presidente Karzai com Anas Haqqani, irmão
mais novo de Sirajuddin Haqqani, líder da rede Haqqani, classificada como
terrorista por Washington, e que tem o status de número dois dos talibãs.Os
contatos foram bem recebidos por aquele que era o presidente do país até a
tomada de poder pelos talibãs, Ashraf Ghani, que fugiu no domingo para os
Emirados Árabes Unidos. "Desejo sucesso ao processo" declarou Ghani
em um vídeo, no qual também disse que está em negociações para "voltar ao
Afeganistão".Mas o governo dos Estados Unidos considera que Ghani, que sucedeu
Hamid Karzai em 2014, "não é mais uma pessoa que conta no
Afeganistão".( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Levantamento do Unicef aponta acesso limitado ou nenhum a abrigo, água
potável, cuidados médicos e nutrição.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) advertiu nesta terça-feira (18) que cerca de 540 mil crianças no Haiti foram afetadas pelo terremoto de 7,2 graus de magnitude, que deixou 1.941 mortos e milhares de desabrigados, e solicitou US$ 15 milhões para ajudá-las. "Neste momento, cerca de meio milhão de crianças haitianas têm acesso limitado ou nenhum acesso a abrigo, água potável, cuidados médicos e nutrição", declarou o representante do Unicef no Haiti, Bruno Maes, que está atualmente em Les Cayes, a área mais afetada. De acordo com estimativa da agência da ONU, cerca de 1,2 milhão de pessoas, incluindo 540 mil crianças, estão sendo afetadas pela depressão tropical Grace. O fenômeno atmosférico está dificultando o acesso à água, a abrigo e a outros serviços básicos. "Ontem à noite pude ver e sentir ventos fortes e chuva nas mesmas áreas que já foram afetadas pelo terremoto. Inúmeras famílias haitianas que perderam tudo devido ao terremoto estão agora literalmente vivendo com seus pés debaixo d'água devido às inundações", relatou Maes. O Unicef, que está trabalhando com o governo e seus parceiros para avaliar as necessidades das crianças, disse que o valor de US$ 15 milhões serviria "para responder às necessidades mais urgentes de pelo menos 385 mil pessoas, incluindo 167 mil crianças menores de cinco anos, durante um período de oito semanas". O pedido de financiamento ainda deve ser revisto e ajustado nas próximas semanas, à medida que o impacto se torne mais claro. A agência da ONU para crianças está trabalhando na área e já forneceu seis remessas médicas para três hospitais em Les Cayes para tratar 30 mil feridos no terremoto por três meses, incluindo luvas, analgésicos, antibióticos e seringas. Eles também estão distribuindo lonas para abrigos de emergência, latrinas e chuveiros; tanques de água para a distribuição de água potável e segura; e kits de higiene incluindo pastilhas de tratamento de água, sabão, materiais de higiene menstrual e bidões.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Força aérea norte-americana irá investigar o caso a partir de vídeos
publicados na internet e divulgados pela imprensa.
Os EUA encontraram restos humanos no trem de pouso do avião militar que foi cercado por centenas de afegãos em pânico com a ascensão do Talibã, no aeroporto de Cabul, na segunda-feira (16), informou a Força Aérea dos Estados Unidos. Leia também: Conheça o Talibã, grupo radical que está no controle do Afeganistão O caso será investigado a partir da analise de vídeos que circulam nas redes sociais. As imagens mostram um avião de transporte C-17 com afegãos agarrados na parte externa da aeronave na na tentativa de sair do país. Um dos vídeos mostra pessoas despencando durante a decolagem. "Além de vídeos enviados e reportagens da imprensa sobre pessoas caindo do avião durante a decolagem, restos humanos foram encontrados no trem de pouso do C-17 quando ele pousou na base aérea de Al Udeid, no Qatar", disse a porta-voz. Força Aérea dos Estados Unidos, Ann Stefanek. "A investigação será exaustiva para nos permitir obter todos os fatos sobre este trágico incidente", acrescentou em nota. Os militares não forneceram um balanço total das vítimas no momento da decolagem do avião, nem confirmaram a informação de que uma pessoa foi esmagada sob as rodas da aeronave antes da decolagem.( Fonte R 7 Noticias Internacioanl
Ashraf Ghani fugiu de Cabul depois que o grupo Talibã tomou poder do
país e seu paradeiro era desconhecido .
O governo dos Emirados Árabes divulgou nesta quarta-feira (18) que o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, está refugiado em seu território, após a tomada de poder pelos talibãs, ocorrida no último domingo (15)."O Ministério das Relações Exteriores e de Cooperação Internacional informou que os Emirados Árabes receberam o presidente Ashraf Ghani e a família dele por considerações humanitárias", veiculou a agência de notícias oficiais do emirado WAM. Não foram divulgados, no entanto, mais detalhes sobre a chegada do chefe de governo afegão, que não fez uma renúncia formal do cargo, nem sobre o futuro dele no país. Após a tomada do Afeganistão pelos talibãs, com a tomada, sem resistência da capital do país, foi especulado que Ghani poderia estar no Tadjiquistão, Uzbequistão ou em Omã. Após deixar o país em segrego, o presidente afegão garantiu, por meio de comunicado, que fugiu para "evitar um derramamento de sangue, já que os insurgentes estavam dispostos a atacar Cabul para tirá-lo do poder. Desde então, Ghani não fez qualquer outra declaração pública. Os Emirados Árabes, por sua vez, estão dando apoio na operação de retirada de cidadãos estrangeiros, como funcionários do corpo diplomático de União Europeia, do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, entre de outros países e afegãos de Cabul. O país era um dos poucos que mantinha relações com os talibãs durante o período em que estiveram no poder no Afeganistão, até terem sido expulsos pelos Estados Unidos, em 2011, ano em que as relações foram rompidas, diante da negativa de entregar o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, para as forças americanas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Ministro da Migração grego afirma que país não pode voltar a ser uma
"porta de entrada de fluxos irregulares" de migrantes.
A caótica situação no Afeganistão impede as deportações diretas dos afegãos que tiveram o asilo negado, mas enviá-los à Turquia continua sendo uma opção válida para a Grécia, informou o ministro de Migração grego, Notis Mitarachi, nesta quarta-feira (18). "A realidade é que nenhum país pode atualmente decidir devoluções ao Afeganistão", disse à Sky TV o ministro Notis Mitarachi. Leia mais: Talibãs reprimem protesto em defesa da bandeira do Afeganistão "Também não sabemos quais condições vão prevalecer no Afeganistão nos próximos meses", afirmou. No entanto, "consideramos a Turquia um país seguro para os cidadãos afegãos". Há meses, a Grécia tenta em vão persuadir a Turquia para que receba quase 2.000 imigrantes cujas solicitações de asilo foram rejeitadas por Atenas. Até o momento, Mitarachi afirma que a prioridade da Grécia é evacuar cidadãos da UE e aos afegãos que ajudaram as forças gregas durante a missão da Otan em seu país. "A primeira prioridade é de caráter humanitário (...). Estamos discutindo sobre a transferência de algumas famílias, intérpretes do exército grego, ou pessoas que cooperaram conosco de alguma maneira", declarou.Leia mais: Talibãs serão julgados por ações e não por palavras, diz Boris Johnson No entanto, insistiu que a Grécia não voltará a se tornar uma "porta de entrada de fluxos irregulares" de migrantes, depois da onda de 2015, e acrescentou que seu país já abriga quase 40.000 afegãos. "Vinte mil deles são solicitantes de asilo e os outros 20.000 são refugiados reconhecidos", explicou.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Cidadãos serão obrigados a apresentar certificado de vacinação ou de
teste PCR negativo para entrar em diversos estabelecimentos.
Novas restrições entraram em vigor nesta quarta-feira (18) em Israel, que na véspera registrou o maior número de contágios de covid-19 desde janeiro, apesar de uma grande campanha de vacinação. Leia também: Brasileiros em Israel contam como país está lidando com a pandemia O governo restabeleceu a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação ou do teste PCR negativo para entrar em restaurantes, hotéis, museus e bibliotecas, assim como para assistir eventos culturais e esportivos. A medida também é aplicada a locais de culto que recebem mais de 50 fiéis. O governo restabeleceu em julho a obrigação do uso de máscaras e locais públicos e escritórios. Na terça-feira (17), as autoridades sanitárias anunciaram mais de 8.700 novos contágios, o maior número no país desde janeiro.Israel foi um dos primeiros países a iniciar a campanha de vacinação em larga escala, em dezembro de 2020, graças a um acordo com a Pfizer, que entregou rapidamente milhões de doses ao Estado hebreu em troca de dados sobre a efetividade de seu fármaco na população.A campanha permitiu reduzir drasticamente o número de casos.Nas últimas semanas, no entanto, os contágios voltaram a registrar alta devido à variante delta entre adultos não vacinados, mas também entre pessoas vacinadas há mais de seis meses.Por este motivo, Israel começou a aplicar a terceira dose da vacina em pessoas com 50 anos ou mais, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra a medida para que os países mais pobres consigam receber mais vacinas.Leia também: Covid: Brasil registra 1.106 mortes e 37.613 novos casos em 24h O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, afirmou que a administração das doses em Israel, um país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais e, ao mesmo tempo, permitiria provar a eficácia da terceira dose. Bennett advertiu que se a situação não melhorar, o país poderia adotar um novo confinamento em setembro, mês de celebração de várias festas judaicas.Israel tem um balanço de quase 960 mil pessoas infectadas por covid-19, com 6.700 mortes. Mais de 5,4 milhões de pessoas já receberam duas doses da vacina, o que representa 58% da população, e quase 1,1 milhão a terceira. Do lado palestino, as autoridades também registraram aumento de casos. O número de novos casos diários multiplicou por sete desde 1°de agosto, segundo as estatísticas do ministério da Saúde. Apenas 432 mil palestinos, em uma população de cinco milhões na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, receberam as duas doses da vacina.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Exames para diagnóstico deverão ser oferecidos em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias; a Câmara continua discutindo a pro...