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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

vidanews - Polícia do DF indicia mulheres por mentira sobre assédio de ex-juiz.


 

Acusações de ex-esposa e de duas empregadas afastaram Roberto Caldas da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Michella Marys Santana Pereira, ex-companheira do advogado e ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, e as duas empregadas do casal, Giselle Resio Guimarães e Nalvina Pereira de Souza pelo crime de denunciação caluniosa. Em 2018, Michella Marys acusou Caldas de estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais e psicológicas, injúrias, perturbação da tranquilidade e assédio sexual. Ela foi apoiada pelas outras duas mulheres, que relataram ter sofrido assédio sexual dele. As denúncias afastaram o advogado da Corte internacional. Três anos depois, o indiciamento delas veio a pedido do delegado-chefe adjunto da 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Maurício Caseiro Iacozzilli, a partir de gravações em áudio e mensagens obtidas durante as investigações. Segundo Iacozzilli, a empregada Giselle sabia que o crime não havia ocorrido e não queria ter acusado o advogado, mas o fez após pressão de Michella.  Por meio de depoimentos das testemunhas, o delegado também afirma que Michella foi à  residências das empregadas para encorajá-las a acusar Roberto Caldas, oferecendo até suporte jurídico. O R7 buscou a defesa das mulheres, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria. O pedido do delegado, porém, revela que o advogado negou a prática de denunciação caluniosa por parte de suas clientes.Já a defesa de Roberto Caldas considerou o indiciamento crucial para mostrar a inocência do ex-juiz. "Foram acusações com evidente motivação financeira. Estes elementos, combinados com os vários depoimentos prestados por testemunhas na delegacia, são novas e robustas provas da tramoia criada contra a verdadeira vítima deste caso: o Dr. Roberto", disse o advogado Eduardo Sánchez. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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