Dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil falaram aos
deputados da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados.
Em audiência
pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira
(19), dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) falaram aos deputados
sobre os preparativos para a Olímpiada de Paris, que será realizada de 26 de
julho a 11 de agosto. O diretor de esporte de alto rendimento do COB, Ney
Wilson Pereira da Silva, relatou que, até o momento, a delegação brasileira já
conta com 220 atletas. De acordo com o dirigente do COB, ao final da fase de
classificação, no início de julho, o Brasil deve garantir próximo a 280 vagas
para os jogos. Em compensação, os brasileiros já estão fora de algumas
modalidades. Entre elas, o esporte mais tradicional País – o futebol. Não
haverá atletas brasileiros competindo também em modalidades como basquete feminino,
nado artístico e polo aquático, tanto feminino quanto masculino. Ney
Wilson Pereira da Silva informou que a primeira equipe do comitê olímpico chega
a Paris em 11 dias para cuidar dos detalhes finais da recepção dos atletas.
Segundo disse, essa etapa é crucial para o sucesso do grupo. “A
atenção agora precisa ser redobrada para que a gente não desperdice as
possibilidades que a gente tem, que são grandes, de superar tudo aquilo que a
gente fez em Tóquio.”. Medalhas Conforme explicou o
diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil, Rogério Sampaio, em Tóquio, em
2021, o Brasil obteve seu melhor resultado em olimpíadas, com 21 medalhas: 7 de
ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Ao longo da história de participações na competição,
o País acumula 150 medalhas: 37 ouros, 42 pratas e 71 bronzes. Autor
do pedido para a realização do debate sobre a preparação do Brasil para a
Olimpíada de Paris, o deputado Delegado da Cunha (PP-SP) ressaltou a
importância dos atletas de alto rendimento para aqueles que estão começando no
esporte. O parlamentar foi campeão paulista de judô e acredita que as vitórias
do País inspiram jovens das periferias. “O esporte é uma das
maiores ferramentas para desenvolver a autoestima. E eu, como vim do esporte e
fui para a segurança pública, tenho os meus projetos muito próximos de
comunidades carentes, onde o crime está presente. Para que as crianças se
dediquem ao esporte, conquistem autoestima e passem longe do errado, a estrela,
o brilho de todos nós, são os nossos atletas olímpicos.” Recursos
O deputado Luiz Lima (PL-RJ), que foi nadador olímpico, comemorou a
transferência de recursos das loterias para o comitê olímpico. Ele acredita que
as verbas, de cerca de R$ 400 milhões de reais, são fundamentais para a
autonomia do órgão. De acordo com o diretor-geral do comitê,
Rogério Sampaio, as loterias são a maior fonte de receitas da instituição.
Sampaio explicou ainda que a lei permite a utilização de até 25% desses
recursos para atividades administrativas. No entanto, sustentou que em 2023 o
COB gastou somente 15% com custeio. Com isso, os 85% restantes, foram
investidos na preparação de atletas. Reportagem - Maria Neves Edição
- Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário