O jogador pagou R$ 1.757.144,00 à Santa Casa da cidade em que ocorreu o acidente.
Ozagueiro Renan Victor e o Ministério
Público celebraram acordo para o encerramento da ação sobre o acidente
automobilístico causado pelo jogador em julho de 2022, na Rodovia Alkindar
Monteiro Junqueira, no bairro Quinta da Baronesa, em Bragança Paulista, que
deixou Eliezer Pena, de 38 anos, morto. O jogador pagou R$ 1.757.144,00 à Santa
Casa da cidade em que ocorreu o acidente. O valor destinado à Santa Casa será
revertido na compra de 20 leitos de hemodiálise para atendimento via Sistema
Único de Saúde (SUS), que deve beneficiar entre 120 e 200 pacientes por mês.
Segundo apurou o Estadão, o valor foi depositado nesta segunda-feira. O acordo
de não persecução penal, ao qual a reportagem teve acesso, aponta que Renan é
réu primário, confessou os fatos descritos na ação e firmou acordo com a
família da vítima para indenização das filhas de Eliezer, cumprindo com a
reparação de danos. Também é destacado que a viúva de Eliezer está ciente e
concordou com o acordo. Renan teve seu vínculo de empréstimo com o Red Bull
Bragantino encerrado dias após o acidente. O atleta, que pertencia ao
Palmeiras, também teve o contrato com o clube alviverde encerrado por justa
causa. No mês de abril, o portal Nosso Palestra noticiou que o zagueiro
contesta na Justiça o fim do vínculo nesses termos e cobra indenização de cerca
de R$ 4,6 milhões. Em agosto de 2022, pouco mais de um mês após o acidente,
Renan foi liberado pela Justiça para deixar o País e atuar no futebol dos
Emirados Árabes Unidos. Desde então, ele veste a camisa do Shabab Al-Ahli,
atual vice-líder do campeonato local. RELEDMBRE O CASO O acidente envolvendo o jogador, que
tinha 20 anos à época, ocorreu na manhã do dia 22 de julho. O carro dele, um
Honda Civic, invadiu a faixa contrária e colidiu de frente com a motocicleta CG
160 conduzida por Eliezer, que morreu no local. A vítima, que morava em
Bragança Paulista e estava a caminho do trabalho em Itatiba, deixou a mulher e
duas filhas. Renan foi autuado em flagrante e se recusou a fazer o teste de
bafômetro. De acordo com o 2º sargento Anderson Rodolfo, da Polícia Rodovia
Estadual, ele exalava "hálito com odor etílico". Uma garrafa de
bebida alcoólica também foi encontrada perto do carro e a perícia vai verificar
se há nelas digitais do defensor. O caso foi registrado no Plantão da Delegacia
Seccional de Bragança Paulista e é investigado pelo 1º DP da cidade. Horas
depois do acidente, o jogador foi encaminhado à delegacia. Lá, permaneceu
calado e novamente se recusou a passar pelo teste do bafômetro. No dia
seguinte, o atleta passou por audiência de custódia no fórum de Bragança
Paulista e foi solto mediante o pagamento de 200 salários mínimos, o
equivalente a cerca de R$ 242 mil, que foram, posteriormente, revertidos em
favor da família da vítima. (Fonte Justiça ao Minuto Noticias )
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