Deputado Claudio Cajado (PP-BA) deve ficar com a missão, mas PP também
indicou outros nomes.
A relatoria do novo arcabouço
fiscal, conjunto de regras que substituirá o teto de gastos, já foi discutida em
reunião com lideranças do Progressistas (PP) e será anunciada pelo presidente
da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assim que o texto do Executivo
chegar ao Congresso. Nos bastidores, a informação é que o deputado Claudio
Cajado (PP-BA) deve ficar com a missão. Cajado é um parlamentar experiente, no
oitavo mandato, e um aliado próximo a Lira. Ele está em uma lista de
possibilidades que foi levada por membros do PP para auxiliar na escolha.
Outros nomes aventados são os dos deputados Fernando Monteiro, Covatti
Filho e Mario Negromonte, todos do Progressistas. Antes da reunião com o
líder da minoria, Ciro Nogueira (PP-PI), e o líder do PP na Câmara, André
Fufuca (MA), para a escolha da relatoria, Lira já havia anunciado que o relator
seria um integrante do PP. Em entrevista, Ciro Nogueira confirmou a lista e a
escolha de um dos nomes, mas não quis adiantar qual, já que anúncio ficará a
cargo de Lira. Ao R7, Fufuca disse, neste
sábado (1º), que o nome "não foi definido ainda". Apesar da
indicação ser por Cajado, como apurou a reportagem com fontes do Congresso,
pressões pela escolha de outro parlamentar ainda podem afetar a decisão, motivo
pelo qual as lideranças evitam cravar a informação. A ideia é que o
relator, além da articulação com os parlamentares, converse com empresários e
economistas para sugerir alterações à proposta do Executivo. As sugestões dos
parlamentares devem ser alinhadas com o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad. As alterações no texto já são dadas como certas pelos
parlamentares, que exigem, entre outros pontos, clareza quanto à contenção de
despesas para garantir a meta de superávit de 1% em 2026, conforme já anunciado
pelo governo federal. Além das emendas, Lira
sustenta que a proposta precisa ser amparada por outras medidas econômicas.
“A regra fiscal vai ser uma diretriz, mais flexível que o teto de hoje, mas a
questão vai ser saber que projetos e que votações vamos ter que fazer após,
para ajustar o arcabouço.”( Fonte R 7 Noticias Brasília)
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