Ele estava internado para tratamento de câncer e deixa esposa e dois
filhos; colegas lamentaram morte.
O ministro do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) Paulo de Tarso
Vieira Sanseverino morreu, neste sábado (8), em Porto
Alegre (RS). Sanseverino tinha 63 anos e estava internado no Hospital Moinhos
de Vento, na capital gaúcha, para tratar um câncer. Ele era ministro da Corte
desde agosto de 2010 e atuava também como ministro substituto do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) havia pouco mais de um ano. Sanseverino deixa a esposa
e dois filhos. O velório será no domingo (9), no Cemitério São José, em Porto
Alegre. Ele atuou durante as eleições do ano passado e
julgou pedidos encaminhados pelas campanhas dos então candidatos à presidência
Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ministra Maria Thereza
de Assis Moura, presidente do STJ, homenageou o colega. "A Justiça
brasileira perde um de seus mais brilhantes e dedicados operadores. Ele teve
uma carreira admirável, e seu legado como jurista, magistrado e professor é uma
inspiração. Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade,
de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu
sentido mais profundo", escreveu a ministra.
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O presidente do
TSE, Alexandre de Moraes, também lamentou a morte de Sanseverino. "O
querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no STJ,
compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, empatia e extremo
zelo pelo país. A Justiça brasileira é testemunha da competência e
grandiosidade do nosso colega. Em nome da Justiça Eleitoral, expresso profundo
pesar e solidariedade aos familiares e amigos do grande magistrado, que tanto
honrou a Justiça brasileira." O presidente do Tribunal Regional Eleitoral
do Distrito Federal (TRE-DF), desembargador Roberval Casemiro Belinati, também
manifestou pesar pela morte de Sanseverino. "O ministro, pessoa de notável
conhecimento jurídico, foi um grande incentivador do sistema de gestão de
precedentes como forma de fortalecer a jurisprudência dos tribunais. Sua morte
é uma perda inestimável para toda a comunidade jurídica", escreveu
Belinati. Carreira Bacharel
em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do seu estado,
Sanseverino se tornou promotor de justiça em 1984, após ser aprovado em
primeiro lugar no concurso público, e, em 1986, começou a trajetória como juiz
de direito. Tomou posse como desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul (TJRS) em 1999. O ministro também era professor de direito na graduação
e na pós-graduação, em diversas instituições de ensino superior. Era mestre e
doutor na área cível pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).(
Fonte R 7 Noticias Brasília)
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