Investigação, que corre em sigilo e à qual o R7 teve acesso, aponta a
existência de financiamento de diversos atos contra a democracia.
O ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (29) o
desbloqueio de contas bancárias e ativos financeiros de 14 investigados por
atos extremistas que questionaram o resultado das eleições. A investigação, que
corre em sigilo e à qual o R7 teve
acesso, aponta a existência de financiamento de diversos atos contra a
democracia, em especial a participação de caminhões para bloqueios de estradas
e vias públicas. "Em face das diversas provas trazidas aos autos, foi
necessário, adequado e urgente o bloqueio das contas bancárias dos
investigados, diante da real possibilidade de utilização de recursos para o
financiamento de atos ilícitos até o dia 1º de janeiro de 2023", disse
Moraes. Segundo ele, o afastamento do sigilo bancário de todos os bens,
direitos e valores mantidos em instituições financeiras das pessoas físicas e
jurídicas investigadas no período de 1º/7/2022 até 21/12/2022 será analisado
pela Polícia Federal e indicará os meios financeiros utilizados pelos investigados.
Ordem de bloqueio Em
novembro do ano passado, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias de 43
empresários suspeitos de financiar atos contra o resultado
da eleição presidencial. A determinação teve como alvo uma lista de empresários
apontados pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)
como envolvidos nos atos que se sucederam à eleição e que fecharam rodovias
federais em protesto contra o resultado registrado em 30 de outubro de 2022. A
decisão de Moraes determinou ainda que a PF colhesse depoimentos de todas
as pessoas físicas e dos representantes legais das empresas em até dez dias,
podendo, inclusive, realizar diligências caso seja necessário.( Fonte R 7
Noticias Brasilia)
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