Paralisação está prevista para começar nesta
segunda-feira (19), das 6h às 8h, por tempo indeterminado.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) confirmou para segunda-feira (19) a greve da
categoria entre 6h e 8h, que poderá se repetir por prazo indeterminado. Segundo
a entidade, serão atrasadas as decolagens de voos de alguns dos aeroportos de
São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e
Fortaleza. O SNA afirmou neste sábado, 17, que a categoria vai seguir
seu "manual de greve", em que mantém 100% dos tripulantes a postos,
mas uma parcela deles (de 1% a 2%) vai atrasar alguns voos. Nenhum será
cancelado e todas as viagens serão realizadas, ainda que após os horários
agendados pelas companhias aéreas. Dessa forma, o SNA afirma que vai
cumprir a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, ontem, 16,
determinou que 90% dos pilotos e comissários mantenham suas atividades durante
o período da paralisação. A ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, do
TST, também impôs multa de R$ 200 mil caso o SNA não cumpra a determinação. A
decisão atendeu parcialmente o pedido feito pelo Sindicato Nacional das
Empresas Aeroviárias (SNEA), que solicitava o cancelamento total da greve, em
detrimento da decisão pela paralisação, e multa de R$ 500 mil por dia. De
acordo com a magistrada, a greve tem aptidão para gerar graves impactos na
sociedade, notadamente por ser aprovada em período de aumento da demanda no
setor de transporte coletivo aéreo. Aumento real A principal
reivindicação da categoria é a recomposição inflacionária dos salários e
aumento real de 5%. Os aeronautas pedem também a definição de horários de
folgas, proibição de alteração das escalas e cumprimento da regra de tempo
mínimo em solo entre voos. O SNEA afirmou, em seu pedido ao TST, que desde a
primeira reunião de negociação os aeronautas sinalizaram que não abririam mão
do aumento real. "Mesmo as empresas se esforçando ao máximo e apresentando
proposta de reajuste de 100% do INPC, diárias nacionais, seguro de vida e vale
alimentação, além de conceder outros pleitos sociais dos aeronautas",
informou a entidade.Os aeronautas, por sua vez, argumentam que os altos preços
das passagens aéreas aumentaram também os lucros.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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