O resgate da
credibilidade de políticos e partidos junto à população é um esforço constante
da parte daqueles que, neste ambiente, procuram agir de forma honesta e
eficiente.
Um árduo caminho
que, via de regra, é prejudicado pelos reflexos negativos de comportamentos
impróprios de detentores de poder político e de gestores partidários. A
confiança da população nas instituições políticas se reduz à medida que
persistem problemas estruturais e fragilidades institucionais. Dados de outubro
de 2022, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que o Brasil tem
156.454.011 eleitores, dos quais apenas 10,15% são filiados a partidos
políticos. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE), de 1º de dezembro de 2022, projetam o país com 215.418.085 habitantes.
Deste total, apenas 7,37% são filiados a algum partido político. Os dados da
pesquisa feita pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), financiada pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que ouviu 2.538
eleitores em 201 cidades do Brasil no período de 4 a 16 de junho de 2022, revelam
que 53% da população dizem não confiar nos partidos políticos. Mas, na
contramão dos números, a recuperação da confiança da população nas instituições
políticas, mesmo que em ritmo vegetativo e pressionada pelos recentes ataques à
Democracia, é percebido no âmbito dos estados e municípios. Um exemplo é
Anápolis. No período eleitoral de 2020 os dados da pesquisa do Instituto Serpes
revelaram que a avaliação positiva da Câmara Municipal junto à população subiu
7,9%, em comparação à pesquisa de 2016. Chegou a quase 21%. Ao mesmo tempo, a
reprovação teve queda absoluta de 23,7%, caiu de 54,7% para 31%. O total
daqueles que consideram a atuação dos vereadores regular subiu de 24,1% para
33,9%. De 2016 para 2022 o número de filiados a partidos políticos em Anápolis
cresceu 16,81%. O que explica essa reação positiva? A resposta, certamente,
depende de um profundo e criterioso estudo. Mas é possível apontar alguns
valores que dão peso a essas oscilações favoráveis. O mais relevante, óbvio, é
o ato do gestor em conduzir a instituição com seriedade e correção. E também
não fugir dos debates com a população, mesmo que sejam espinhosos aos olhos da
opinião pública. Em 31 de dezembro de 2022 a atual Mesa Diretora da Câmara de
Anápolis conclui seu mandato de dois anos. Leandro Ribeiro (PP) encerra seu
segundo mandato como presidente (2019-2020 / 2021-2022). Os avanços em três
setores básicos da estrutura do Poder Legislativo são visíveis: administração,
servidores e infraestrutura. Uma execução orçamentária planejada gerou economia
e a Câmara não tem dívidas com fornecedores. O legislativo anapolino foi o
único em Goiás a cumprir o prazo com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)
para adequação dos processos via Colare. Plataforma de envio de dados on-line que faz análise
de informações sobre folha de pagamento e dados funcionais dos servidores. A
Câmara aderiu ao sistema Comprasnet, do Governo do Estado, e seus procedimentos
licitatórios passaram a ser feitos por meio de Pregão Eletrônico, que torna as
licitações mais transparentes e competitivas. Os atos do Poder Legislativo
passaram a ser publicados no Diário Oficial do Município e foi criada a
Ouvidoria Geral, canais estratégicos de promoção da transparência. Ainda no
âmbito interno foram criados, pela primeira vez na história do Legislativo
anapolino, o Conselho e o Código de Ética e do Decoro Parlamentar.A postura da
Câmara durante a pandemia foi de ampla parceria com o Executivo e de total
respaldo às orientações da comunidade científica. Naquele período os vereadores
devolveram aos cofres públicos mais de R$ 6 milhões, entre emendas impositivas
e economias, para aplicação no setor da saúde. Sem desconsiderar as ponderações
da opinião pública, Leandro Ribeiro comandou a transferência do Legislativo de
pelo menos seis imóveis insalubres, para uma sede moderna, funcional e
acessível sede. Com a instalação de um novo e tecnológico plenário. A
estratégia de ações voltadas aos servidores, estabelecida pelas gestões de
Leandro Ribeiro, provocou evolução de vinte anos em quatro. Foram
aprimorados o Plano de Carreira e Vencimentos, e o adicional de titulação,
formação e aperfeiçoamento dos servidores efetivos do Poder Legislativo. Pela
primeira vez foram regulamentados os cargos do Legislativo. E ainda foi criada
a Comissão para Organização, Acompanhamento e Fiscalização do Concurso Público
que será realizado em breve. Foi aprimorada a gestão e a fiscalização de
contratos administrativos e implantado o Plano de Logística Sustentável. O
programa ‘O Legislativo na Escola’ orientou milhares de alunos do ensino médio
sobre cidadania e políticas públicas. Os canais de comunicação interna e
externa foram ampliados. A Câmara assinou ainda termo de parceria com a
Assembleia Legislativa para implantar a TV Aberta da Câmara Municipal. Nos
últimos quatro anos a produtividade dos vereadores aumentou 47%, com mais de 13
mil proposituras entre leis, requerimentos, indicações e moções.Enfim, talvez a
maior conquista das duas gestões de Leandro Ribeiro – com apoio da Mesa
Diretora e com uma gestão participativa – seja avançar na reconquista da
confiança da população na atuação legislativa.A sociedade quer se sentir
representada por seus políticos e querem poderes públicos mais transparentes,
resolutivos e ágeis na prestação de serviços com qualidade.( Fonte Jornal
Contexto Noticias Goiás)
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