Estiveram presentes, familiares, amigos e representantes políticos. Entre eles, a cunhada Onaide Santillo e o afilhado político Marconi Perillo.
Entre eles, a cunhada Onaide Santillo e o ex-senador e
ex-governador de Goiás Marconi Perillo. Dom Dilmo fez questão de lembrar a
história de Henrique Santillo e destacar suas qualidades como chefe de família,
cristão e homem caridoso. “Era de uma autoridade tremenda e ao mesmo tempo o
mais humilde dos homens, tendo sido voluntário na Santa Casa de Anápolis, no
antigo Hospital Santa Mônica e nunca ter usado a medicina para o enriquecimento
próprio. Pelo contrário, foi um serviçal para os mais humildes”, disse ele. Em entrevista exclusiva ao CONTEXTO, Onaide
também recordou uma importante passagem da vida pública do cunhado. Casada com
o também falecido ex-prefeito de Anápolis, Adhemar Santillo, ela revelou que,
quando o marido venceu as eleições, convidou o irmão a ocupar a Secretaria
Municipal de Saúde. Entretanto, o mesmo se negou, fazendo um pedido muito mais
simples. O de poder comandar um posto de saúde no Bairro Jandaia, onde
implantaria a primeira unidade do Programa Saúde da Família em Goiás.“Ele havia
acabado de implantar esse programa no Ministério da Saúde, ou seja, em todo o
Brasil. Um programa muito bem elaborado, que visava tratar da saúde das pessoas
em suas casas, eliminando problemas básicos e, consequentemente, desafogando o
serviço de saúde pública do país. E, simplesmente, se colocou como voluntário
para desenvolver seu trabalho num simples posto como médico. Um gesto que
traduz fielmente a personalidade daquele grande homem”, disse ela. O CONTEXTO também ouviu Marconi Perillo, cuja carreira
o político sempre dedicou abertamente à Henrique Santillo, tendo sido o
ex-chefe, o principal motivador para que ingressasse na vida pública. Perillo
contou que Santillo era filho de um vendedor de batatas em Anápolis, mas que,
desde criança se destacava na escola como exímio estudante. No Ensino Médio
tinha as notas mais altas, tornando-se professor das matérias de Biologia,
Física e Química. Passou em 1º lugar em três vestibulares para
Medicina, tendo escolhido a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para
cursar. Lá, rapidamente se tornou destaque, passando a dar aulas particulares
aos colegas, de onde obtinha parte da renda para se custear. Segundo Marconi,
Henrique não se destacou apenas nos estudos, tendo sido líder estudantil.
Primeiro como presidente do Diretório Acadêmicos de Medicina (DA), depois da
Diretório Central dos Estudantes de Minas Gerais (DCE) e, finalmente,
presidindo a União Nacional dos Estudantes (UNE).“Era um orador implacável, de
ideias firmes e ideais muito íntegros, o que conquistou o público daquela
época. Como médico, continuou na militância política, em especial, na
resistência contra a ditadura”, declarou Marconi. Perillo destacou o momento em
que começou a acompanhar a carreira de Henrique, aos 19 anos. Aos 23, com a eleição
dele para o Governo de Goiás, foi convidado a ser seu Chefe-de Gabinete, de
onde tirou a base que até hoje carrega como político.“Foium líder muito
enérgico, mas também muito sensível às causas humanitárias. Um professor que me
ensinou tudo sobre como governar com efetividade, mas também com muita
honestidade e transparência”, revela. Perguntado sobre seu futuro político,
Marconi disse que ainda não decidiu pela candidatura ao governo. “Tenho me
reunido com as lideranças e pedido à Deus orientação, para que, em breve, possa
tomar uma decisão acertada”, pontuou.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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