As equipes de emergência continuam trabalhando na área devastada, que está novamente em alerta neste fim de semana devido a chuvas e ventos.
O número de mortes devido às graves inundações que estão
ocorrendo na província de KwaZulu-Natal, no leste da África do Sul, aumentou
neste domingo (17), chegando a 433 vítimas, além de 63 desaparecidos, de acordo
com informações de fontes oficiais. Neste
domingo, durante entrevista coletiva, o chefe de governo da província, Sihle
Zikalala, atualizou o número de vítimas e reiterou que estas inundações estão
"entre as piores catástrofes na província de KwaZulu-Natal em muito tempo."
As equipes de emergência continuam trabalhando na área devastada, que está
novamente em alerta neste fim de semana devido a chuvas e ventos. As
autoridades locais estimam que os danos na província sejam de milhões e que um
total de 40 mil pessoas tenha sido afetado pelas inundações desde o início das
chuvas torrenciais na última segunda-feira (11). Também estimam que 3.937 casas
foram totalmente destruídas e 8.039 parcialmente danificadas. Estado de calamidade O governo sul-africano
declarou estado de calamidade na província e enviou tropas do Exército para
auxiliar no trabalho de emergência e na busca de pessoas desaparecidas.
Zikalala afirmou neste domingo que a província vai pedir ao governo que
considere declarar estado de calamidade a nível nacional devido à magnitude da
tragédia.A região mais afetada é a área de Durban, que é a maior cidade de
KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul. A infraestrutura de
eletricidade e de água corrente e muitos centros médicos foram severamente
danificados. Segundo cálculos de Mxolisi Kaunda, prefeito de Durban, só nesse
município o prejuízo foi quantificado na última quinta-feira (14) em 757
milhões de rands (cerca de 50 milhões de euros ou R$ 253 milhões).O presidente
do país, Cyril Ramaphosa, visitou a área afetada na última quarta-feira (13) e
afirmou tratar-se de um "desastre de enormes proporções". Ele
vinculou diretamente as inundações às mudanças climáticas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário