Recém-nascida aguarda há um
mês cirurgia cardíaca de urgência no HRT em Taguatinga.
Justiça
deferiu sentenças favoráveis, mas bebê não é transferida. Hospital emitiu laudo
afirmando não ter suporte para operação, diz família.
Nascida no dia 7 de
abril, a pequena Laura Vitória passou o primeiro mês de vida internada no
Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e ainda não pôde voltar para casa.
Diagnosticada com um problema nas válvulas do coração, ela precisa de uma
cirurgia urgente para desobstruir esses canais e fazer o sangue correr
normalmente. A cardiopatia foi diagnosticada cerca de 15 dias após o nascimento.
Desde então, Laura está aguardando uma transferência para um hospital que
realize o procedimento necessário. “O HRT já nos deu um laudo dizendo que não
tem suporte para essa cirurgia e pediu transferência urgente, mas nada
acontece”, lamenta a tia da menina, Maraísa Vaz. A mãe da criança, Olívia Leilane,
não pode sair do HRT para poder tirar leite, então é Maraísa que tem ido atrás
de uma solução para a necessidade da sobrinha. “A gente já entrou duas vezes na
Justiça, em 29 de abril e 5 de maio. Nas duas vezes deram 24h para a Secretaria
de Saúde resolver a situação, mas nada é feito”, lamenta. Cada dia
que passa, a situação de Laura fica mais crítica. Apenas uma das válvulas do
coração realmente funciona, e a equipe de neonatologia já pediu transferência
imediata. “Tem necessidade de correção cirúrgica de urgência em hospital com
suporte da cirurgia cardíaca, pois RN [recém-nascida] tem risco iminente de
óbito devido à gravidade do quadro”, diz o texto. A situação tem deixado a
família toda apreensiva com o futuro da menina. “A gente fica muito agoniado. A
mãe dela tem uma outra filha de 4 anos, mas não pode vê-la. O estado emocional
dela só vai piorando dentro do hospital e os parentes ficam de pés e mãos
atados”, destaca Maraísa. O que diz a Saúde Procurada, a
Secretaria de Saúde não informou, até a publicação da matéria, o motivo pelo
qual Laura Vitória ainda não passou pela cirurgia que precisa. O espaço
permanece aberto para manifestações futuras. (Fonte Portal Forte News
)
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