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domingo, 13 de abril de 2025

Gilmar Mendes diz ter orgulho de 'desmanche' da Lava Jato.

Mendes deu essa declaração na Brasil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros das universidades americanas de Harvard e MIT.

CAMBRIDGE, EUA (FOLHAPRESS) - O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou neste sábado (12) que tem orgulho de ter participado do "desmanche da Operação Lava Jato" e voltou a afirmar que a investigação conduzida em Curitiba foi uma "organização criminosa". Mendes deu essa declaração na Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros das universidades americanas de Harvard e MIT. A expressão "desmanche" foi utilizada por uma pessoa na plateia e depois referenciada pelo ministro. Gilmar foi questionado sobre o processo de suspeição do ex-juiz Sergio Moro e se por fim houve um desmanche da Lava Jato. Em resposta, afirmou que passou a desconfiar de abusos por parte de investigadores e que posteriormente eles foram comprovados pela chamada Vaza Jato, que se desdobrou na Operação Spoofing. "Eu percebi que havia exageros, que nós estávamos mantendo as prisões preventivas e só estávamos fazendo as libertações depois que faziam delações", disse o ministro. As investigações a que o ministro se referiu mostram mensagens privadas de autoridades da Lava Jato interceptadas por um hacker e obtidas em 2019 pelo site The Intercept Brasil expuseram voluntarismos e atitudes controversas, evidenciando a colaboração entre julgador e investigadores, o que é ilegal. "Vi que aquele momento era decisivo e passei a dizer que aquilo ia dar errado." "Fico orgulhoso desse processo que você chamou de desmanche da Lava Jato. Porque era uma organização criminosa. O que eles faziam em Curitiba era criminoso", disse. O magistrado, depois, foi perguntado sobre o argumento de bolsonaristas, que defendem o afastamento de Moraes da investigação a respeito de fake news e Bolsonaro, alegando que ele é vítima e ao mesmo tempo julgador. Mais uma vez, Gilmar afirmou não haver razão para a suspeição do colega de STF. Para Gilmar, o ministro Alexandre de Moraes passou a ser atacado porque se tornou relator do inquérito das fake news e essa é uma das razões pelas quais ele não deveria ser afastado do processo, como pede Bolsonaro. "Ele já foi feito relator do processo e por isso vem sendo agredido. Seria muito fácil para qualquer investigado afastar o julgador em face de impropérios. É disso que se cuida", disse Gilmar. "Ele não é suspeito, não está impedido, não está julgando por seus interesses. Não se pode nem de longe comparar Alexandre com Moro. Moro de fato se associa a Bolsonaro", afirma. O magistrado ainda comentou que certa vez disse ao ex-presidente que havia "acertado ao contratar Moro para ser ministro da Justiça e depois devolvê-lo ao nada". O ministro ainda defendeu o Supremo de críticas de ativismo e o papel da corte em ações recentes, incluindo as que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado afirmou que a corte age dentro da Constituição. "Se houve ativismo, isso decorre da Constituição, do nosso modelo constitucional, e isso decorre, a meu ver, para o bem." A viagem do ministro aos Estados Unidos ocorre diante de uma ofensiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em busca de sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Bolsonaristas que participam da estratégia também pediram a integrantes do governo americano sanções contra Gilmar, por o verem como espécie de cúmplice do que denunciam ser violações à liberdade de expressão de Moraes. Esta é a 14ª edição do evento, organizado por alunos brasileiros de Harvard. No ano passado, o STF foi representado pelo seu presidente, Luís Roberto Barroso.(Fonte Politica ao Minuto Notticias)


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