Até este sábado (25), foram 1.072 notificações -pacientes que relataram sintomas- e 54 casos confirmados. Houve quatro mortes e há outros quatro óbitos em investigação.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Secretaria da Saúde
do Rio Grande do Sul está analisando mais de 800 casos suspeitos de
leptospirose. O número de ocorrências da doença cresce após as enchentes que
atingiram 365 municípios do estado. Até este sábado (25), foram 1.072 notificações -pacientes que
relataram sintomas- e 54 casos confirmados. Houve quatro mortes e há outros
quatro óbitos em investigação. A primeira vítima foi um homem de 67 anos,
residente do município de Travesseiro, no vale do Taquari. As outras mortes
ocorreram em Porto Alegre, Cachoeirinha e Venâncio Aires. Testes para detectar
a infecção estão disponíveis em unidades de saúde de todo o estado. O governo
Eduardo Leite (PSDB) instrui todos os moradores a realizarem a checagem em caso
de sintoma da doença. SINTOMAS E TRATAMENTO A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira
interrogans. Ela pode estar presente no rato, no cachorro, no porco, na vaca e
na cabra. A bactéria se aloja nos rins desses animais, que a eliminam pela
urina. O contágio acontece por meio do contato com a urina dos animais
infectados, o que pode ocorrer na água das enchentes. Machucados pelo corpo
favorecem a contaminação, mas a bactéria penetra na pele mesmo quando não há
lesões. A doença pode ser assintomática. Quando há sintomas, o paciente tem dor
no corpo e na cabeça, febre alta, de 38,5º C, 39º C, diarreia, náuseas,
vômitos, dor na panturrilha e conjuntivite (ou olhos avermelhados). Por ser
confundida com outras doenças infecciosas, muitas vezes o atendimento é
postergado. Nas formas graves, a manifestação da leptospirose é a síndrome de
Weil. O paciente tem icterícia, hemorragia pulmonar e insuficiência renal,
parando de urinar. Ele fica sonolento, confuso e precisa ser cuidado numa UTI
(Unidade de Terapia Intensiva). A leptospirose pode ser tratada com
antibióticos de amplo espectro, como doxicilina ou amoxicilina. Para a fase
tardia, a penicilina e outros antibióticos derivados dela. ( Fonte Brasil ao Minuto
Noticias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário