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sexta-feira, 31 de maio de 2024

VIDANEWS - Boa Prosa – Edição 955

 

O lado sombrio da tragédia

As águas das enchentes e inundações no Rio Grande do Sul começam a baixar. É questão de tempo para que riachos, córregos, rios e lagos retomem seus leitos normais e, geograficamente, tudo tende a se ajeitar. Materialmente, claro. Os estragos na alma dos gaúchos vão demorar mais um pouco, se é que, um dia, serão curados. A tragédia trouxe, muito mais do que danos materiais e perdas econômicas, feridas de difícil (ou impossíveis) cicatrização. Muitas vidas que se foram, muitos lares desfeitos, muitos empregos perdidos, muitas ilusões desaparecidas, muitos sonhos não realizados. Pais que ficaram ‘órfãos’ de filhos, filhos que ficaram órfãos de pais. Esposas que perderam maridos, maridos que perderam esposas. É muita dor em tão pouco tempo. Não se computa, nessa matemática, famílias que perderam tudo: casa, carro, móveis, roupas e, até, documentos. Vai ser difícil a reconstrução, mesmo com muita resiliência. Aliás, o brasileiro (e, muito particularmente, o sulista) é resiliente, é insistente, é destemido. Mas, não será uma luta fácil, é um episódio inesquecível, por mais que o tempo passe. E, nesse pesadelo que parece irreal, há uma camada da população que sofre inconscientemente, sem muita noção e sem muita certeza de tudo o que acontece. São as crianças, seres puros, inocentes, sem qualquer culpa ou, responsabilidade pelo que ocorre à sua volta. Muitas a amargarem a orfandade, muitas outras com a obrigação de se readaptarem ao “mundo novo” que lhes foi apresentado. Difícil imaginar o futuro desses infantes, em diferentes ciclos etários mas que, provavelmente, não irão apagar  de suas memórias os horrores da força incontrolável e indomável das águas. E, ninguém, ninguém mesmo, pode garantir-lhes que isso não voltará a acontecer. Talvez, já na próxima estação chuvosa. A natureza não se rende a nada nem a ninguém. Faltou explicar A Prefeitura anunciou, na semana passada, um ousado projeto de recapeamento e restauração da camada asfáltica por toda a Cidade. Pelo anúncio, seriam 150 quilômetros  que, somados aos 150 que o Governo Municipal alega já haver concluído, seriam. então, 300 quilômetros. Faltou explicar detalhadamente, mas presume-se que sejam  quilômetros quadrados (comprimento vezes largura), ou seja, a área de previsão para a cobertura asfáltica. Até porque, 300 quilômetros lineares, significariam mais que uma ida-e-volta de Anápolis a Brasília. Se forem (e acredita-se que seja) quilômetros quadrados, serão 150 mil metros quadrados, logicamente. A considerar-se a largura média de uma rua em 20 metros (pode ser mais e,  pode ser menos) isto sinalizaria 15 quilômetros lineares, ou seja, uma pista  com  20 metros de largura do trevo de acesso ao Recanto do Sol, à entrada do DAIA. A calcularem-se os 150 que já teriam sido concluídos, é só multiplicar por dois. É muito asfalto. Cine/documento Um projeto cinematográfico assinado pelo professor Augusto César de Almeida e pelo jornalista Edson Nunes, está em formatação e vai contar um dos episódios mais  interessantes da radiofonia anapolina: o fechamento das rádios Santana e Cultura, em 1975, atribuído à disputa política municipal. De um lado, o Grupo Santillo (Rádio Santana) e, do outro, o grupo de apoio aos governos Estadual e Federal (na época da ditadura militar). A polêmica e os ataques mútuos serviram como argumento para  o então Dentel (Departamento Nacional de Telecomunicações) decretar a perempção das outorgas das duas emissoras. O material, que se propõe ser apresentado em festivais de cinema, é feito com depoimentos de pessoas que viveram (e trabalharam) nas duas emissoras, políticos, historiadores e outras  personalidades anapolinas. Praias privatizadas A PEC em discussão no Senado transfere a propriedade dos terrenos do litoral, hoje da Marinha, para estados, municípios e privados. Aprovada em fevereiro de 2022 na Câmara, estava parada desde agosto de 2023 no Senado. Ambientalistas alertam que isso pode privatizar praias e comprometer a biodiversidade, obrigando brasileiros a pagar para frequentá-las. Comércio lojista Após um aumento nas vendas no Dia das Mães, o comércio varejista se prepara para o Dia dos Namorados em 12 de junho. A queda no desemprego e mais capital em circulação indicam crescimento nas vendas de roupas, perfumes, eletroeletrônicos, flores e outros produtos temáticos. Estrangulamento Os congestionamentos constantes no Viaduto “Nelson Mandela” são o maior problema do trânsito em Anápolis. Devido ao intenso fluxo de veículos, a região representa um desafio para as autoridades. A travessia entre o centro e a Vila Santa Maria de Nazareth exige atenção e paciência. Muitos motoristas buscam rotas alternativas em certos horários. A Estação Há um clamor pelo subaproveitamento do prédio da antiga Estação Ferroviária na Praça Americano do Brasil. Projetado para eventos culturais, permanece fechado. Apesar do alto investimento em sua restauração, o local não tem apresentado resultados práticos. Após a inauguração, recebeu alguns eventos, mas há tempos não registra qualquer atividade. Segurança viária Moradores da Vila de São Vicente reclamam da falta de segurança para pedestres e ciclistas na BR 060 e na rodovia para Bonfinópolis, Goianápolis e Leopoldo de Bulhões. Muitos têm atividades do outro lado da via (Vivian Parque, Vila União, Copacabana, Morumbi e outros), tornando a travessia arriscada. Eles pedem a implantação de barreiras eletrônicas ou lombofaixas para reduzir a velocidade dos veículos. Empregabilidade O Câmpus Metropolitano da UEG realizará a 3ª edição do projeto Empregabilidade na Praça em 4 de junho, em um shopping de Aparecida de Goiânia. O evento conecta profissionais e estudantes a empresas, oferecendo mais de 4.500 vagas de emprego, estágio, e oportunidades para menores aprendizes e 60+. Há defensores de um projeto semelhante para Anápolis, cidade natal da UEG. Saúde pública A Prefeitura de Anápolis aposta na nova unidade de saúde, Hospital Municipal “Georges Hajjar” (antigo Leblon), para aliviar a demanda por atendimento médico, aumentando a capacidade de internações na rede pública. Outra aposta é a entrega da UPA da Mulher, que oferecerá mais espaço para atender mulheres de todas as idades em suas solicitações. Direto ao ponto Está perto de se encerrar o prazo estipulado para o reinício das obras do Anel Viário do DAIA. Foi anunciado um acordo com a mediação do Ministério Púbico que, em 45 dias, a contar do dia 26 de abril, as máquinas entrariam em operação. Falta, assim, pouco mais de uma semana para que se confirme (ou não) o cumprimento do que ficou estabelecido. Há, na Cidade, um indagação sobre os destinos do letreiro que identificava o Centro de Convenções de Anápolis. As letras gigantes que existam em frente ao estabelecimento, foram retiradas e não se fez qualquer explicação técnica a respeito. Tinha-se como certo que elas estariam danificadas. Mas, ainda não foram restauradas, ou, mesmo, substituídas. Os alimentos ultraprocessados já correspondem a 25% de todas as calorias consumidas no Brasil, de acordo com um estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde. Este alto consumo preocupa as autoridades médicas, principalmente as da pediatria, tendo em vista os riscos que ele oferecem à saúde de crianças e adolescentes. Estão em curso algumas pré-campanhas para vereador que mais parecem pré-campanhas para deputado, ou, senador. O envolvimento de pessoas (e de recursos) assusta os candidatos de menores posses. Isto sinaliza que a disputa, este ano, em Anápolis, terá um grande diferencial: ou seja, o fator econômico, mesmo que disfarçado, falará mais alto. Pobre futebol anapolino. O “grande clássico” deste domingo (02 de junho) será disputado entre Anapolina e Grêmio Anápolis.  Pela Série B, ou Segunda Divisão, diga-se de passagem. Saudades de se ver o Estádio “Jonas Duarte” lotado nas tardes de domingo para o clássico Galo X Rubra. Será que esta alegria, um dia, ainda, volta? Vai saber…( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

 

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