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domingo, 4 de setembro de 2022

'VIDANEWS - É preciso criar oportunidades em Guiné-Bissau', diz africana que promove a inclusão digital.

Conhecida na web como Tita Pipoka, influenciadora incentiva projetos sociais para criar oportunidades profissionais aos estudantes.

Telma Seidi, 32 anos é uma empreendedora africana, natural de Guiné-Bissau, na África. Na web, ela é conhecida pelo nome artístico Tita Pipoka, uma influenciadora que luta pelos direitos do povo africano.Com a ajuda de um time liderado por jovens que acreditam no poder do digital, a influenciadora desenvolve o projeto Empoderamento Digital em escolas e universidades da região. O objetivo é promover a cultura do país e criar perspectivas para o povo local. “É preciso mostrar as maravilhas de Guiné-Bissau, a internet não é só compartilhar memes e figurinhas. É criar oportunidades quando não são dadas para nossa gente”, comenta. O grupo realiza palestras nas instituições de ensino sobre conceitos do mundo digital e empreendedorismo. Além das palestras realizadas com os estudantes, a empreendedora busca ajuda e apoio de organizações para ampliar o trabalho digital. "Quero oferecer cursos de capacitação gratuitos para esses jovens. Infelizmente, no país são poucas as empresas voltadas à tecnologia", explica.Outra ideia de Tita é conseguir doações de materiais que possam ser usados e ofertados para os estudantes e colocar em prática o que é dito nos encontros. “Pelas redes, podemos estudar algo novo, realizar cursos gratuitos profissionalizantes de qualquer parte do mundo e até obter um certificado", avalia. "Por que não usarmos isso ao nosso favor e para darmos uma nova perspectiva profissional para os nossos jovens?”. Mesmo sem tantos recursos, o grupo começa a ver resultado e jovens impactados pela ação já colocam em prática o que aprendem. É o caso de Hélio Ebenezer Fernandes Évora, influenciador digital africano. Logo que aprendeu a utilizar as plataformas digitais, seus vídeos viralizaram e a vida dele se transformou. Segundo o rapaz, até novos contratos de trabalhos surgiram. "Tudo mudou para melhor! As pessoas me reconhecem nas ruas e recebo mensagens gratificantes. Sinto que sou um transmissor de alegria", diz.Hélio cria vídeos com dublagens em crioulo acompanhados de figurinos divertidos dos personagens, trazendo mensagens engraçadas, mas com teor social para chamar atenção de quem assiste na web. O rapaz já conta com quase 150 mil seguidores na plataforma do TikTok (@heliofernandes72).Para Telma, as redes sociais têm uma força gigantesca para projetar o que ocorre em seu país. "Guiné sempre está relacionado com assuntos políticos e econômico, mas o que nos falta é mostrar o lado social, humano, turístico e gastronômico. Possuímos paisagens lindas em lugares incríveis, como o Arquipélago de Bijagós, protegido pela Unesco. Temos um país seguro, com baixa taxa de criminalidade e um povo hospitaleiro", explica. Sempre envolvida à luta pelo acesso à educação de qualidade e igualitária, como na formação de liderança feminina, Telma se define como uma pessoa destemida, batalhadora, independente e de opinião forte. “Em Guiné, sabemos que existem diversos problemas de cunho social e falta de oportunidades. Por isso, desde cedo sempre fui uma pessoa que buscou por Justiça e igualdade a todos”, diz.Atualmente, a africana está com novos projetos, inclusive no Brasil. “Estamos fechando parcerias para discutir mais sobre a importância do digital e é surpreendente saber como o povo brasileiro tem curiosidade sobre a cultura africana, mesmo distantes, somos dois países falantes da língua portuguesa.”Projeto conecta grupo do Brasil com estudantes de países africanos Danyele Slobodticov é uma das líderes do SFL (Students For Liberty Brasil). A organização mundial é liderada por estudantes, que de forma voluntária, auxiliam no desenvolvimento de habilidades de liderança e princípios de liberdade. A ajuda se dá por meio de mentorias, seja para a elaboração de um trabalho acadêmico, auxilio em um novo idioma ou mesmo dicas de comportamento durante uma entrevista de trabalho.O Projeto Brasil-África nasceu da necessidade de desenvolver os coordenadores regionais no continente africano. “Por sermos falantes do mesmo idioma em alguns países, percebemos a chance em dar esse suporte, compartilhar experiências e conhecimento," explica Danyele.  Esse é o caso do moçambicano Jaime Vaz, que pretende se tornar um coordenador local com o propósito de gerar impacto na comunidade. Para colocar seu sonho em prática, ele recebe o suporte de estudantes brasileiros. "Quero ser alguém que no futuro formou muitos grupos, expandiu ideias e criou movimentos que impactaram positivamente a vida das pessoas que aqui vivem”, relata. A organização abre inscrição para novos voluntariados no mundo todo. Para participar dos projetos e ações sociais, os interessados precisam preencher um formulário eletrônico na página da organização pela internet. Em seguida, os selecionados passam por um processo seletivo.( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

 

 

 

 

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