Durante
debate de domigo, presidente brasileiro acusou o chefe do Executivo chileno de
atuar em ataques no metrô do país.
A chanceler do Chile, Antonia
Urrejola, rebateu nesta segunda-feira (29) as declarações do presidente Jair
Bolsonaro que relacionaram o presidente do país, Gabriel
Boric, a incêndios criminosos no metrô. Em pronunciamento, Antonia afirmou que
as relações entre os dois países ficam prejudicadas.Durant o debate na Band, o
presidente afirmou que o atual chefe do Executivo chileno atuou em
ataques ao metrô de Santiago. "Lula apoiou o presidente do Chile também. O
mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está
indo o nosso Chile?", afirmou Bolsonaro. Leia
mais: Moraes alega erro
material, muda decisão e autoriza campanha da Independência Antonia
Urrejola afirmou que as acusações ocorrem em um contexto eleitoral. "Obviamente,
são afirmações absolutamente falsas. Lamentamos quem em um contexto eleitoral
se aproveita das relações bilaterais, se polarize as relações bilaterais por
meio de informações e notícias falsas. As notícias falsas correm a democracia e
neste caso, corroem as relações bilaterais", disse.O governo do Chile
convocou o embaixador do Brasil na capital do país para explicações e decidiu
publicar uma nota de repúdio. "Nós fizemos uma citação ao embaixador do
Brasil para alcançar bons resultados da parte do Secretário-Geral de política
exterior e chegamos a uma nota de protesto", explicou a chanceler. "O
presidente Boric declarou publicamente as diferenças que o separam do
presidente Bolsonaro, mas ao mesmo tempo destacou a importância de manter boas
relações entre os estados do Brasil e do Chile. Além dessas infelizes
declarações, o Governo do Chile expressa sua convicção de que nosso país e o
Brasil têm não apenas uma história comum, mas também enormes desafios a
enfrentar de forma colaborativa", destaca um trecho do texto publicado
pelo Ministério das Relações Exteriores do Chile.( Fonte R 7 Noticias
Brasil)
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