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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

VIDANEWS - Setembro e outubro terão chuvas acima da média no Norte e Nordeste, alerta Defesa Civil.

 

Partes do país devem ter queda brusca de temperatura. Alterações climáticas no Brasil se dão devido ao fenômeno La Niña.

A previsão para os meses de setembro e outubro é de chuvas acima da média histórica principalmente em partes das regiões do Norte e Nordeste. Em contrapartida, parte do Acre, Roraima, Mato Grosso, Goiás, norte do Mato Grosso do Sul, triângulo mineiro, São Paulo e Rio de Janeiro devem registrar chuvas abaixo da média, conforme alertou a Defesa Civil Nacional, com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).As demais regiões do Brasil vão ficar dentro da média esperada, com chuvas escassas, principalmente na área central do país, e mais intensas nos extremos norte, leste e sul. A Defesa Civil fez ainda um alerta para chuvas expressivas em toda a região sul do país. "Os próximos dois meses também serão marcados pela atuação de frentes frias, o que poderá provocar quedas de temperaturas em boa parte do Brasil", informou o órgão.Em outras regiões como no oeste do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, no triângulo mineiro, no centro-sul de Goiás, no sul e oeste do Mato Grosso, em pontos de Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte e no centro-leste da Paraíba devem registrar temperaturas acima da média a partir do próximo mês.A coordenadora de Capacitação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, Lidiane Natalie de Souza, reforça a importância de as defesas civis estaduais e municipais se prepararem previamente para lidar com desastres. "Com a previsão climática dos próximos meses, os municípios têm uma noção do que vai ocorrer e podem se preparar para um possível desastre. Uma das melhores formas para isso é a capacitação", aponta. La NiñaA alteração no volume de chuvas e a queda de temperaturas nas regiões Sudeste e Sul são provocadas, principalmente, pelo fenomêno climático chamado La Niña. Segundo o Inmet, o fenômeno deverá continuar até o fim do inverno e na primavera. "Essa previsão ocorre devido à persistência do La Niña, que mantém as águas do Oceano Pacífico mais frias do que a média normal histórica, acarretando efeitos globais na temperatura e na precipitação", explica a técnica em meteorologia do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Rosane Vieira. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

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