Johan, de 10 anos, foi morto pelo pai, Jhoathan Pelepenko, que tinha brigas judiciais com a mãe do garoto relacionadas à guarda.
Era quase Dia das Mães quando o filho de Ana Nijou, Johan Nijou
Pelepenko, de 10 anos, foi assassinado
pelo próprio pai, em um hotel da zona norte de São
Paulo. "Tiraram de mim o meu maior amor, tiraram parte do meu coração. Um
anjo você já era, agora virou uma estrelinha", escreveu a mãe do garoto em
uma publicação nas redes sociais. Após assassinar o filho devido a um
desentendimento motivado pela guarda da criança, o ex-companheiro de Ana,
Jhoathan João Pelepenko, tirou a própria vida. A publicação feita pela mãe do
menino gerou comoção entre amigos, familiares e conhecidos, que lamentaram o
caso. "Estou despedaçada com a sua perda, que Deus te dê forças."
"Que a paz alcance vocês de algum modo." "Como mãe também estou
com o coração dilacerado com essa notícia." "Não tem palavras que
expressem a nossa tristeza e a vontade de fazer qualquer coisa para amenizar a
sua dor", relataram alguns internautas. O ex-casal brigava na Justiça pela guarda da criança, que foi vencida
por Ana. Até então, os dois dividiam a guarda do filho. Antes de cometer
suicídio, o homem
deixou uma carta confirmando o motivo do crime. "O sonho de seu pai morre com a mãe”, escreveu
Jhoathan. Na publicação feita na segunda-feira (9), a mãe de Johan fez um
carrossel de fotos. A primeira era uma em preto e branco e informava o luto, as
demais eram fotografias do menino sorrindo. "Te amarei eternamente, meu
amor, meu bebê, meu Johan", finalizou. Redes sociais do pai de Johan Nas redes sociais do pai do menino, Jhoathan João Pelepenko, é possível
notar que boa parte das publicações eram vídeos e fotos com o filho. Em
determinado post, Ana, a ex-companheira dele, marcou algumas pessoas para que
elas a ajudassem a contatar os familiares de Jhoatan, informando que o homem
estava morto e que era necessário resolver questões do enterro. "Preciso
do contato da família, ele está morto em São Paulo", disse. Logo depois,
ela afirma ter conseguido. O caso No
sábado (7), Jhoathan, que morava há cerca de um ano em Santa Catarina, retornou
a São Paulo dizendo que queria ver o filho e, após conversa com a ex-mulher,
combinou que passaria com a criança o dia anterior ao Dia das Mães.Feito o
acordo, a mãe de Johan arrumou a mochila com os pertences do filho, para que
ele pudesse estar um tempo com o pai, e o levou até o local combinado.Horas
depois de encontrar o filho, Jhoathan ligou para a ex-companheira e ameaçou
matar a criança caso ela não voltasse com a guarda compartilhada.Preocupada com
as ameaças, a mulher entrou em contato com a recepção do hotel onde o ex-marido
estava hospedado com Johan e pediu ao recepcionista que checasse o quarto dos
familiares. Ignorada pelo funcionário, a mãe da criança acionou a Polícia
Militar para averiguar as condições do filho.A polícia foi acionada para
atender a um caso que envolvia disparo de arma de fogo na rua Santa Teresa de
Jesus. No local, de acordo com a corporação, as equipes localizaram a mãe de
Johan, que informou que recebia ameaças do pai da criança via telefone. Os
policiais pediram ao recepcionista do hotel que entrasse em contato com o
quarto dos hóspedes. Sem sucesso, os agentes se deslocaram até o dormitório e
arrombaram a porta.No aposento, os agentes encontraram as vítimas atingidas pelos
disparos. Segundo a PM, o homem atirou contra o próprio filho e, em seguida,
contra si. A morte da criança e do atirador foi constatada ainda no local.Equipes
da 3ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar atenderam à ocorrência. O
caso foi registrado no 8° DP (Brás).( Fonte R 7 Noticias Brasil) * Estagiária, sob
supervisão de Fabíola Perez
Nenhum comentário:
Postar um comentário