No total, 7 cães circulam pelos corredores do Câmara e
do Senado em treinamento para detectar ameaças às pessoas e instalações.
Quando o acesso ao Congresso Nacional se tornou mais difícil ao
público em geral, desde o início da pandemia de Covid-19 no país, as duas Casas
legislativas passaram a pôr em prática dois projetos para tornar a circulação
mais segura. Senado e Câmara têm diferentes projetos de cães farejadores para
assegurar que ameaças não se concretizem.Apesar de ter menos parlamentares, o
Senado é a Casa que possui mais cães. No total, seis cachorros, sob os cuidados
da Polícia Legislativa, fazem vistorias nos corredores, nas comissões e dentro
do plenário. Nova Yorque, Jethro, Barth, Hummer e Axel estão em diferentes
estágios de treinamento. Os dois mais novos – Nova Yorque, um golden retriever,
e Jethro, um pastor-belga-malinois – estão ainda em treinamento. O
policial legislativo e veterinário Floriano Pinheiro e a também policial
legislativa Helena Gomes são os responsáveis por treinar os cães. Pinheiro
explica que, apesar de os agentes já terem feito treinamento e os cachorros
circularem pelo Senado, o processo licitatório para a aquisição de material de
treinamento e alimentação ainda não teve início. Os cães foram adquiridos pelos
próprios policiais e são mantidos com doações de parceiros. Segundo o policial
legislativo, a simples presença dos animais inibe a ação de pessoas que queiram
ameaçar o Congresso e os parlamentares. “Constantemente, o serviço
parlamentar é alvo de ameaças terroristas. Então a presença do cão aqui já
inibe o perpetrador de [concretizar] alguma ameaça que visa à integridade do
prédio, das instalações ou das pessoas que aqui transitam”, explica Pinheiro.Na
Câmara, o projeto é um pouco menor. A golden retriever Margaux é supervisionada
e treinada pela policial legislativa Leonela Santos. A cachorrinha, de apenas 1
ano e meio, passa pelo que a tutora chama de “treinamento artesanal”. Ela
explica que, por ser sua e por ser a única, por enquanto, no programa, Margaux
pode ter um treinamento diferenciado. “A Margaux está passando por uma fase de
treinamento que se chama socialização e dessensibilização. Isso significa que
ela está sendo preparada para a rotina e o dia a dia da Câmara. Esse
treinamento está sendo feito de uma maneira muito artesanal, muito tranquila,
respeitando toda a fase de desenvolvimento dela e a maturidade dela, por ser o
nosso primeiro cão e por ela morar comigo. Então, eu tenho bastante tempo para
investir nesse treinamento”, relata Leonela.Por enquanto, não há previsão para
que a Câmara adquira novos cães, mas eles já devem vir treinados e prontos para
trabalhar, segundo a policial.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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