Membros da Câmara Técnica destacaram que, desde o início
da pandemia, 301 crianças de 5 a
11 anos morreram por Covid .
Os membros da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da
Covid-19 (Ctai Covid-19), ligada ao Ministério
da Saúde, emitiram, por unanimidade, um parecer favorável ao uso
da Pfizer em
crianças de 5 a
11 anos. Na análise, os técnicos destacaram a importância da proteção dessa
faixa etária, que registrou 6.163 casos e 301 mortes por Covid-19 desde o
início da pandemia. O documento serve para nortear a decisão do Ministério
da Saúde sobre a inclusão ou não desse público no Programa Nacional de
Imunização (PNI) e surge após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) aprovar o uso
do imunizante da Pfizer em crianças a partir dos 5 anos de idade.
De acordo com a nota divulgada pelo grupo, a decisão tomou como base os dados
epidemiológicos nacionais e internacionais sobre o impacto da Covid-19 nas
diferentes faixas etárias. Foram considerados "o risco de infecção,
transmissão e agravamento (hospitalização e morte); dados de ensaios clínicos,
sobre imunogenicidade, reatogenicidade, segurança e eficácia das vacinas de
diferentes fabricantes na população pediátrica em distintos países do mundo,
além de informações sobre a segurança desses imunizantes em larga escala",
detalham os técnicos. Os técnicos pressionam o governo para que
inclua, com urgência, a vacinação em crianças no plano de imunicação,
destacando, ainda, a chegada da variante Ômicron, que pode expor crianças ao
maior risco de infecção. "Neste contexto epidemiológico, torna-se oportuno
e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário", diz o
parecer.Para reforçar a defesa, a Ctai cita que a Pfizer já é usada nesse
público em países como Canadá, Estados Unidos, Israel e na União Europeia.
"Até o momento, os dados disponibilizados apontam para a manutenção da
avaliação favorável à vacinação dessas crianças", afirma, completando que
avaliações preliminares realizadas nos EUA demonstram que as reações adversas
estão em níveis adequados. "Houve apenas oito casos de miocardite em mais
de 7 milhões de doses administradas (dois casos após a primeira dose e seis
casos após a segunda dose), todos eles classificados como de evolução clínica
favorável", menciona a nota. "Ou seja, os benefícios são muito
maiores do que os riscos, pilar central de avaliação de qualquer vacina
incorporada pelos diversos programas de vacinação, seja no Brasil, seja no
mundo."A nota ainda demonstra aptidão da CoronaVac na vacinação de
crianças e adolescentes, afirmando que "outros países da Ásia, África e
América do Sul têm utilizado vacinas de vírus inativado em milhões de crianças
menores de 12 anos, a partir de 3 ou 5 anos". Na quarta-feira (15), o
Instituto Butantan
entrou com novo pedido de aplicação nesse público na Anvisa
e aguarda a análise da reguladora.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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